Nova mensagem
sexta-feira, 12 de dezembro de 2014
Casos de mensagens urgentes são mais aceitos, aponta pesquisa da Robert Half
Ler e responder e-mails, pessoais ou profissionais, durante reuniões de trabalho é uma prática "muito comum" entre os colaboradores no Brasil. Essa é a percepção de 57% dos 100 diretores de RH do País entrevistados pela Robert Half. De acordo com o estudo, o Brasil lidera o ranking desse hábito, à frente do Chile e do Reino Unido, onde o comportamento é observado por 42% e 30% dos gestores, respectivamente. No total, foram entrevistados 1475 diretores de RH de 10 países.
Fernando Mantovani, diretor da Robert Half, alerta sobre o risco da verificação dos e-mails durantes compromissos profissionais. “Ainda que seja comum, é uma atitude muito deselegante com os participantes da reunião. O desvio de atenção ainda pode comprometer a compreensão de algum dado relevante da reunião”, explica.
A pesquisa da Robert Half aponta também que 45% dos gestores brasileiros aceitam a prática apenas em casos de mensagens urgentes, 30% acreditam ser aceitável em um momento em que o colaborador não esteja envolvido com o tópico da pauta do encontro e 13% aconselham que o funcionário se retire da sala no momento da consulta. Na contramão dessas opiniões, 12% dos entrevistados defendem que os dispositivos de acesso a e-mails devem ser desligados durante as reuniões. “A tecnologia é muito importante para o trabalho, mas, se não utilizada com bom senso, ela pode ser um obstáculo nas relações profissionais”, completa Mantovani.
Países onde é “muito comum” acessar e-mails, pessoais e profissionais, durante reuniões:
___________________