Hão de proclamar um dia, a exemplo do que já fizeram para o gênio e para a obra de arte, que a oração é uma tara de degenerescência. Um sábio qualquer do porvir há de classificá-la, pelo júbilo íntimo que causa, entre os brinquedos de criança, e, pelo temor que infunde na alma, entre os terrores noturnos. Faltará, no entanto, comparar-se a consistência do coração e do espírito nas épocas de oração com a das eras onde ela foi tida como simples puerilidade ou morbidez temerosa.