Em todos os tempos os homens de letras, maus ou bons, geniais ou medíocres, ricos ou pobres, gloriosos ou ratés, sempre se julgaram inspirados pelos Deuses e confabulando intimamente com eles. A vida dos escritores, poetas, comediógrafos, romancistas, etc., está cheia de episódios que denunciam esse singular orgulho deles mesmo e da missão da arte de escrever a que se dedicam. Todos eles se deixariam morrer à fome ou de miséria, antes de transformar a sua Musa em passatempo de poderosos e ricaços.