Ela, a onipotente imprensa, está convencida de que nada de bom ou de mau se faz no mundo, que não dependa da sua soberana incontestável influência: é ela quem compromete ou salva as instituições, ela quem determina as marés revolucionárias ou pacíficas da opinião, ela quem abre ou fecha o dique às correntes políticas e sociais.

A lenha verde, que se ajunta com a seca, arde melhor.

Quanta larga e distante influência pode ter, mesmo isolado de tudo, um coração que é justo.

Um jornal é um espelho, em que se vêm refletir diariamente os aspectos móveis da vida, sempre tão agitada e tão cheia de surpresas. Por isso mesmo, um jornal que conserva imutável o programa com que nasceu, é uma inutilidade, um tropeço, um absurdo.