Professar que o papa é incapaz de erro, equivale a instituir que a desobediência a ele é um crime, equivale, por conseguinte, a investi-lo na realeza universal.

A autoridade policial ou judiciária nunca deve recuar do que faz, a fim de não indiciar que erra, imitando daquele modo o poder executivo que tem sempre a infalibilidade do papa.

Não há paixão, por mais feroz, que se possa comparar em seus efeitos destruidores à inocência da infalibilidade.