A inquietação pela desconfiança de que se não é suficientemente amado – é já uma das mais certas provas de que se ama um pouco, ou de que se começa a amar um pouco.

Basta um só erro, ainda mesmo filho do delírio, da vertigem de um momento para, conhecido, plantar a desconfiança e o constrangimento no leito conjugal, ignorado, deixar o remorso no coração do infiel.

Às vezes, na nossa alma, toca-se de repente a rebate, e as desconfianças adormecidas, acordam, tomam as suas armas, e fazem sobre nós um fogo cruel.

Há maridos que não desconfiam das mulheres; mas não vão aos bailes para que os outros não desconfiem.