Demissão – No jornal, há-as de mês a mês; por dá cá aquela palha, o diretor ou secretário demite, suspende, multa nos ordenados. Daí vem o terror dos subalternos, a lisonja, o respeito religioso de que são cercados os chefes.

Os soberanos sempre ouviram em pessoa os seus vassalos, e o tzar não recusa, ainda na rua, a petição, que lhe entrega um miserável.

Na redação era assim: escrevia-se, mediante ordem do diretor, hoje contra e amanhã a favor.

A palavra eloquente de um chefe é muitas vezes necessária para reavivar as forças exaustas e reerguer o ânimo abatido.