Ainda hoje quem contempla, na plenitude do estio, a natureza estranha do norte, sobretudo nos trechos em que se desatam as chapadas intermitentemente cindidas de serros aspérrimos e abruptos – não sabe bem se está sobre o chão recém-emergido de algum mar terciário, ou se pisa um velhíssimo afloramento do globo, brutalmente trabalhado pelos elementos; se tudo aquilo é a desordem de um cenário em preparativos para novas maravilhas da criação, ou um país que está morrendo; uma construção prodigiosa, em começo, ou o desabar de uma ruinaria imensa...