A sociedade sabe que o crime é um dos elementos da ordem das coisas, e julga-o um mal necessário, sem o qual não haveria bem-aventurança, nem inferno, nem anjos, nem demônios, e Deus seria inútil por não ter que fazer, visto que os teólogos lhe não atribuem ocupação que não seja julgar, premiar, condenar e perdoar, segundo lhe pedem, ou conforme a sua espontânea misericórdia quer.