Ao contrário da arte grega, que traduz a vida em comum do homem e dos deuses e nos mostra a terra rejuvenescida, eternamente renovada pela presença e o gozo da divindade na perpétua primavera da vida, a arte cristã exprime a nostalgia do mundo privado de Deus.

O homem põe tanto do seu caráter e da sua individualidade nas invenções da cozinha, como nas da arte.

Deus, em Minas, trabalhou a Criação como Miguel Ângelo trabalhava as suas estátuas: a golpes loucos, a camarteladas violentas, talhando monstros cuja visão pesa na retina e esmaga o espírito.

Em Arte, a copiosa, exuberante, luxuosa e florida fantasia cansa, esquece e passa – e só há eternidade para a beleza pura e simples.