quarta-feira, 17 de julho de 2024

aspas

Tempestades não se forjam: nascem espontâneas do céu, do ar, das vagas, da luta entre as realidades supremas da natureza, entre os elementos agitados, quando se eletriza a atmosfera, quando o oceano não cabe nas praias, quando os horizontes se carregam de negrumes e os ventos varrem desatinados o globo. Não as desencadeia o sopro de um homem, por mais que se ele suponha os pulmões e as bochechas de Éolo.

Tempestades não se forjam: nascem espontâneas do céu, do ar, das vagas, da luta entre as realidades supremas da natureza, entre os elementos agitados, quando se eletriza a atmosfera, quando o oceano não cabe nas praias, quando os horizontes se carregam de negrumes e os ventos varrem desatinados o globo. Não as desencadeia o sopro de um homem, por mais que se ele suponha os pulmões e as bochechas de Éolo.
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REFERÊNCIA
Trecho retirado do livro "Obras Completas, Vol.XXXV, Tomo I. Rio de Janeiro: Ministério da Educação e Cultura, 1967."
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