Um jornal é um espelho, em que se vêm refletir diariamente os aspectos móveis da vida, sempre tão agitada e tão cheia de surpresas. Por isso mesmo, um jornal que conserva imutável o programa com que nasceu, é uma inutilidade, um tropeço, um absurdo.
Trecho retirado do livro "Bilac, o Jornalista: Crônicas: Volume I. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, Editora da Universidade de São Paulo, Editora da Unicamp, 2006."