quarta-feira, 17 de julho de 2024

aspas

Ouvindo falar do Amapá, todos nós fazíamos ideia de um pedacinho de terra bruta, cortado por algumas braças de água, e recheado de alguns punhados de ouro escasso. Quando os nossos olhos mediram a extensão do domínio restituído ao Brasil pelo talento de Rio Branco, foi que pudemos ao mesmo tempo, medir qual seria a extensão da nossa vergonha, se por inépcia ou incúria, perdêssemos uma propriedade tão indiscutivelmente nossa.

Ouvindo falar do Amapá, todos nós fazíamos ideia de um pedacinho de terra bruta, cortado por algumas braças de água, e recheado de alguns punhados de ouro escasso. Quando os nossos olhos mediram a extensão do domínio restituído ao Brasil pelo talento de Rio Branco, foi que pudemos ao mesmo tempo, medir qual seria a extensão da nossa vergonha, se por inépcia ou incúria, perdêssemos uma propriedade tão indiscutivelmente nossa.
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REFERÊNCIA
Trecho retirado do livro "Bilac, o Jornalista: Crônicas: Volume I. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, Editora da Universidade de São Paulo, Editora da Unicamp, 2006."
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