Nos primeiros tempos da vida, o nosso espírito é como uma cera maleável e dócil, em que facilmente se insculpem as impressões: depois, a cera endurece, petrifica-se, e já não há meio de destruir o que nele ficou gravado.
Trecho retirado do livro "Bilac, o Jornalista: Crônicas: Volume I. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, Editora da Universidade de São Paulo, Editora da Unicamp, 2006."