Longe dos olhos, longe do coração, diz o velho prolóquio; a distância é o pintor miraculoso que faz aparecer, ao fundo do quadro, vagamente esfumadas numa névoa indecisa, coisas que, vistas de perto, só causariam repugnância e aflição.
Trecho retirado do livro "Bilac, o Jornalista: Crônicas: Volume I. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, Editora da Universidade de São Paulo, Editora da Unicamp, 2006."