Há no homem duas naturezas temporária e misteriosamente unidas, profunda e absolutamente distintas, espírito e matéria, natureza animada, e natureza animal; e é no amor do homem e da mulher que mais e melhor se aprecia essa dualidade do ser humano; porque o amor é da alma e não se pode confundir com aquele instinto que é apenas impulsão dos sentidos, em que a natureza animal do rei da criação é essencialmente a mesma que a dos brutos.