sexta-feira, 22 de novembro de 2024

aspas

O dever de uma sociedade, perante uma epidemia, é circunscrevê-la, isolá-la - não criar em torno dela, por curiosidade depravada dum mal original e raro, uma vaga atmosfera de simpatia, de admirações literárias, de piedades estéticas, e de delicioso terror que goza a novidade do seu arrepio.

O dever de uma sociedade, perante uma epidemia, é circunscrevê-la, isolá-la - não criar em torno dela, por curiosidade depravada dum mal original e raro, uma vaga atmosfera de simpatia, de admirações literárias, de piedades estéticas, e de delicioso terror que goza a novidade do seu arrepio.
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REFERÊNCIA
Trecho retirado do livro "Echos de Paris.1ª edição. Porto: Lello & Irmão, 1905."
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