No nosso País [Portugal] é o céu que cultiva os campos; é ele que rega, que amadurece, que conserva, que manda a chuva, o calor, o orvalho. No Egito, o céu é indiferente à vida dos homens: limpo, liso, profundo, eterno, implacavelmente azul, tem a hierática indiferença dum Ídolo. É o Nilo que trabalha a terra.