As almas são como os bulbos das flores. Desabrocham uma florescência que os ardores do estio requeimam e atomizam. Segue-se uma aparente atrofia vital, uma simulada morte. Depois, súbito, abrolha a raiz, refloresce a alma, rescendem flores novas, o coração inala umas fragrâncias da primavera ressurgente: eis os novos amores em refundida alma, eis...