O que predomina no amor é a ânsia irrefreável de ser amado; quem ama deseja ver-se no coração da criatura amada, tal como, fitando-lhe os olhos, se vê neles fotografado.
Trecho retirado do livro "Penso, logo... eis isto: humorismos graves, ironias agudas, evidencias paradoxais. Rio de Janeiro: Typographia Coelho, 1923."