domingo, 24 de novembro de 2024

aspas

Mocidade, ama! Na vertigem louca / De candentes beijos, de febril paixão, / Vê que o Amor é imenso quanto a Vida é pouca; / Toda a vez que um beijo vai de boca a boca, / Pelo tempo as eras se alongando vão! / Sofre, Mocidade, pelo Amor! Mas ama, / Sempre, mais ainda, por teu próprio bem! / Guarda sempre viva, rebrilhante, a chama / Que tua alma queima, que teu corpo inflama, / Produzindo vida que da Vida vem! / Mocidade, sonha! Faz a vida ao jeito / Do teu rubro anseio, do teu nobre ideal! / Sonha! Do que o sonho nada há mais perfeito. / Tudo quanto é belo pelo sonho é feito; / Vem da realidade tudo quanto é mal.

Mocidade, ama! Na vertigem louca / De candentes beijos, de febril paixão, / Vê que o Amor é imenso quanto a Vida é pouca; / Toda a vez que um beijo vai de boca a boca, / Pelo tempo as eras se alongando vão! / Sofre, Mocidade, pelo Amor! Mas ama, / Sempre, mais ainda, por teu próprio bem! / Guarda sempre viva, rebrilhante, a chama / Que tua alma queima, que teu corpo inflama, / Produzindo vida que da Vida vem! / Mocidade, sonha! Faz a vida ao jeito / Do teu rubro anseio, do teu nobre ideal! / Sonha! Do que o sonho nada há mais perfeito. / Tudo quanto é belo pelo sonho é feito; / Vem da realidade tudo quanto é mal.
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REFERÊNCIA
Trecho retirado do livro "Sol de inverno. 1955."