O adolescente só vê o seu primeiro so-nho de amor através do prisma dapoesia; todo o homem é poeta nos arroubos da puberdade: não deseja possuir a mulher que ama, quer ao contrário divinizá-la, fazer dela um ídolo sagrado, diante do qual se ajoelhe compungido e contrito, sem lábios, e sem voz, e sem mãos, senão para a divina prece; sem olhos senão para as estrelas confidentes do seu enlevo.