sábado, 28 de dezembro de 2024

aspas

A mãe em tudo revela a maternidade, seja ela a mãe de Cristo ou a fêmea de um leão; entre a brandura celestial da santa e a ferocidade mundana da leoa está esse sentimento sublime, esse amor incomparável que tudo pode, tudo vence, tudo desbarata para salvar o filho. Penda para uma das extremidades, penda para a outra, seja divina ou seja bestial, há de ser mãe - ora comove pedras com as lágrimas do anjo, ora vence gigantes com as garras da fera; ora pede de joelhos, ora ameaça com as unhas; ora suplicante, ora ameaçadora; mas sempre imponente, sempre sublime, sempre mãe!

A mãe em tudo revela a maternidade, seja ela a mãe de Cristo ou a fêmea de um leão; entre a brandura celestial da santa e a ferocidade mundana da leoa está esse sentimento sublime, esse amor incomparável que tudo pode, tudo vence, tudo desbarata para salvar o filho. Penda para uma das extremidades, penda para a outra, seja divina ou seja bestial, há de ser mãe - ora comove pedras com as lágrimas do anjo, ora vence gigantes com as garras da fera; ora pede de joelhos, ora ameaça com as unhas; ora suplicante, ora ameaçadora; mas sempre imponente, sempre sublime, sempre mãe!
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REFERÊNCIA
Trecho retirado do livro "Uma lágrima de mulher. Obras Completas. São Paulo: Livraria Martins Editora, 1960."
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