As revoluções sociais são revoluções de princípios: é a antiga luta da luz com a sombra, e de Deus com Satã; é a liberdade que quer expulsar o privilégio; a razão que quer expulsar o preconceito; a justiça que quer substituir o arbitrário; a lei que pretende excluir a vontade. É uma nobilíssima luta em que vêm para a arena os grandes sentimentos, as fecundas dedicações, as nobres esperanças e os santos heroísmos.

As revoluções políticas são filhas das ambições.

Decretar os grandes atos de moralidade, torná-los obrigatórios, violentar a população a praticá-los, demonstra duas cousas: os péssimos antecedentes dum governo e a péssima índole dum povo.

Nada mais nobre que um grande progresso espontâneo, nada mais triste que um grande progresso imposto.