Pênis de borracha é material didático? 8/12/2008 Wilson Silveira - CRUZEIRO/NEWMARC PROPRIEDADE INTELECTUAL "Tudo começou com o pai de um aluno de uma escola pública de São José do Rio Preto que reclamou de certas aulas dadas na escola de seu filho que eram animadas com a exposição de um pênis de borracha desses que são adquiridos em porno-shops. Serviriam para ensinar os alunos a colocação de camisinhas. Os alunos, no caso, pelo menos no caso do filho do pai que reclamou, tinham doze anos. O pai, que representou ao Ministério da Educação, foi entrevistado e a entrevista consta do seguinte link (clique aqui). A partir da entrevista, que foi ao ar no Fantástico, muita gente opinou. Reinaldo Azevedo fala em uma 'Estrovengoteca', para ser politicamente correto. 'Leitores me perguntam de que cor é o pênis usado naquela escola de São José do Rio Preto, que tanto excita a imaginação dos Iluministas da Estrovenga. Rosa! A estrovenga é cor-de-rosa. Pena eu não poder publicar aqui a foto do, como direi?, instrumento que está sendo manipulado em sala por crianças de 12 anos. Sim, os mais atentos já perceberam que há nisso um problema grave: discriminação, que alguns chamam 'racial'. É claro que as outras cores de pele também têm de estar representadas na sala de aula. Na se deve passar às crianças a informação errada de que toda estrovenga é rosa — até porque, bem..., rosa, rosa, rosa, nenhuma é, né? A região costuma ter um pouco mais de melanina do que o resto do corpo. Nesse caso, acho que os educadores sexuais do ministro Temporão têm de seguir o critério de cotas que foi aprovado na câmara. Cada escola pública deve ser dotada de uma 'Estrovengoteca', reunindo pênis de várias cores, segundo, como é mesmo aquele projeto aprovado com a ajuda do tucano Paulo Renato (PSDB-PT)?, o perfil racial de cada região. E, claro, dúvidas me assaltam, não é? Seguindo adiante no princípio abraçado pelos Iluministas da Estrovenga, aprendemos que um aluno ou aluna só entende o que é camisinha quando vê uma e só entende o que é pênis quando diante da representação a mais concreta possível do dito-cujo. E o sêmen, que, afinal, é um 'x' da questão? Por favor, sem especulações a respeito nos comentários. Essa gente tem de ir até o fim em suas aulas pornoéticas aderindo também às aulas pornoétnicas'. Interessante, para quem assistiu o vídeo é a opinião daquela 'entendida' que nos informou que esses pênis já são, há muito, utilizados 'em oficinas, teatros, dramatizações e em aulas práticas Brasil afora'. Daí, a pergunta: Aulas práticas de quê? Já o promotor, também é interessante a sua opinião, acha que cabe aos pais opinar, mas não decidir sobre o conteúdo do ensino, que é uma atribuição do Estado que, segundo o promotor, estaria autorizado a passar por cima das questões de moral e ética das famílias, fazendo escolhas que de técnicas, ao que parece, nada têm. Note-se, ainda, que todos chamam o pênis, que Reinaldo Azevedo prefere chamar de Estrovenga, pelo eufemismo de 'instrumento'. Fosse tão normal assim, todos estariam chamando o pênis de pênis, que é seu nome de batismo, ou de 'pinto', ou de 'caralho', como é mais familiarmente conhecido da criançada, e Não de 'instrumento', nome mais próprio para as aulas de música. Abordar alunos, e alunas, de doze anos, com uma estrovenga cor-de-rosa de porte avantajado, ao gosto da Mestra, é grotesco e ineficiente. Que tal as escolas públicas ensinarem matemática, português, ciências etc, aquelas coisas que tirariam o país dos vergonhosos índices em que se encontra? Já seria alguma coisa." Envie sua Migalha