Anencefalia diante dos tribunais

13/7/2004
Waldir F. Reccanello
Concordo em gênero, número e caso com a opinião de Paulo Werneck. É impressionante observar como muitos juristas, que se esperam pessoas com intelecto exercitado pela prática diária da dialética, possam se manifestar como verdadeiros anencéfalos, insensíveis às mazelas sofridas pelas mães em questão. Como podem tais senhores esquecer do monstruoso sofrimento passado por uma mãe que, ao invés de perpetuar a vida, dará á luz um cadáver (ou quase, vá lá!)? É possível que tais senhores não compartilhem do sofrimento de tais mulheres?? Às vezes eu me pergunto, como o colega Paulo Werneck, quem são os verdadeiros seres sem cérebro...
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