Mensalão

"As trocas de mensagens eletrônicas durante a sessão de julgamento fazem-me lembrar de um episódio lamentável que testemunhei (Migalhas 1.725 – 24/8/07 – "Supremo chat" – clique aqui). Num julgamento no Tribunal de Justiça de São Paulo, enquanto uma advogada fazia a sustentação oral, um dos desembargadores mexia-se para lá e para cá, numa agitação juvenil. De repente, surge uma senhora elegante, que entra na sala e acena ao tal desembargador, que, em resposta, se levanta, vai até ela, conversa um pouco e volta ao assento que ocupava. E advogada lá na tribuna, fazendo a sustentação. Pois não é que o tal desembargador, que se levantou no meio da defesa oral e ficou batendo papo despreocupadamente com uma senhora, era, como fui saber logo em seguida, o relator do caso? E para piorar, assim ele começou o voto: 'Prezada Dra., ouvi atenciosamente sua brilhante defesa, porém...'."