Justiça do Trabalho

31/1/2019
José Rogério Petri

"Me desculpem, com todo respeito, sou advogado e atuo, majoritariamente, no âmbito trabalhista e tenho pleno convencimento que o elevado número de ações na JT se deve a dois fatores preponderantes: o elevado nível de inobservância da legislação - não só trabalhista, mas também previdência e cível - pelo setor empresário e a certeza da impunidade (Migalhas 4.531 – 30/1/19 – "Justiça do Trabalho - Litigância"). De cada 100 empregados que tiveram seus direitos desrespeitados apenas, cerca de 15% vão à Justiça. É um ótimo negócio surrupiar direitos de empregados no Brasil. A demora na resolução das demandas está no propósito de desmotivar empregados lesados a buscarem seus direitos - nos meus vários anos de advocacia, já presenciei inúmeros trabalhadores desistirem de demandar por conta da demora. Cabe ressaltar, por fim, que 'acordo' não é Justiça, até neste aspecto o poder econômico leva vantagem e se aproveita do mais fraco."

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