Vida e morte

4/4/2005
Francisco Teixeira de Almeida - Nóbrega Direito Empresarial

"A incoerência do Sr. "W" e de seus asseclas republicanos é um verdadeiro absurdo. Sem ficar na comparação fácil da recém-falecida Sra. Schiavo com os mais de 1.500 militares mortos no Iraque (afinal de contas, lá o serviço militar não é obrigatório), penso na aplicação da pena de morte naquelas bandas - defendida ferrenhamente pelo Sr. "W", que já foi governador do estado que mais executa prisioneiros nos EUA. Ora, no caso Schiavo, tratava-se apenas de desligar equipamentos que mantinham artificialmente o funcionamento das atividades biológicas da mesma, já que não havia esperança de cura. Por outro lado, e os prisioneiros? Será que para os tantos que foram executados não havia nenhuma chance de reabilitação? E os inocentes que foram executados por erro judiciário? Neste caso, trata-se de se utilizar meios artificiais para tirar a vida de pessoas: choque elétrico, injeção letal ou câmara de gás. Ora, tudo se resume a políticos "jogando para a platéia", um jogo onde a vida é só um argumento de retórica: mantém-se a vida da pobre mulher hospitalizada como manifestação de compaixão, e tira-se a vida dos facínoras como forma de vingança da sociedade contra os mesmos. Para esses senhores, a vida e a morte não são relevantes, mas importa apenas a autopromoção com fins eleitoreiros, apenas para ganharem visibilidade como paladinos da moralidade."

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