Ato Público em defesa das CPIs e da Justiça Eleitoral
x
domingo, 4 de dezembro de 2005
Atualizado em 5 de dezembro de 2005 13:34
Ato Público em defesa das CPIs e da Justiça Eleitoral
-
Data: 9/12
-
Horário: 11h
-
Local: Faculdade de Direito da USP - Sala dos estudantes
O Movimento Da Indignação à Ação, a OAB/SP e o Grupo Pró-Congresso realizam o ato público em apoio às CPIs dos Correios e dos Bingos e pelo fortalecimento da Justiça Eleitoral. Além do presidente e do relator da CPI dos Correios, confirmaram presença o coordenador do Grupo Pró-Congresso, deputado Rafael Guerra (PSDB/MG), e o deputado Fernando Gabeira (PV/RJ).
A manifestação irá defender medidas que visem a fiscalização da lisura nas eleições de 2006 e o incentivo ao projeto de lei dos crimes eleitorais.
De acordo com o advogado e ex-ministro da Justiça Miguel Reale Jr., um dos articuladores do movimento, "há necessidade de apoiar o trabalho das CPIs para que as investigações sejam aprofundadas, sem obstáculos por parte do Executivo, e indicados todos os responsáveis pelos atos ilícitos, inclusive, a origem dos recursos."
Os organizadores do ato acreditam ser fundamental viabilizar a ligação da Justiça eleitoral com o eleitorado, no processo de fiscalização da retidão das eleições de 2006. Para isso, é preciso haver maior dotação orçamentária, de modo que a Justiça Eleitoral e o Ministério Público Eleitoral possam promover fiscalização eficiente durante o período eleitoral.
Segundo o Movimento Da Indignação à Ação, existem algumas medidas que podem ser implementadas já no próximo ano eleitoral:
1) Realização de audiências públicas para que a prestação de contas de candidatos majoritários seja aberta à população;
2) Divulgação, pelo TSE, por meio da televisão, das principais figuras delituosas para explicar à sociedade quais são os ilícitos eleitorais;
3) Elaboração de convênios entre a Justiça Eleitoral e os Tribunais de Contas dos Estados para que seus auditores e técnicos em contabilidade auxiliem no controle das contas de campanha;
4) Efetivação de convênios com os Conselhos de Contabilidade para auxiliar o controle das contas de campanha;
5) Criação de um disque-denúncia na Justiça Eleitoral;
6) Entidades, como OAB, poderiam prestar assistência jurídica para orientar pessoas a formular representações ao Juízo Eleitoral sobre eventuais infrações eleitorais;
7) Formular orientação à população. A sociedade organizada deve se dispor a ser fiscal da regularidade do processo eleitoral, colaborando de todas as formas com a Justiça Eleitoral e com o Ministério Público.
O movimento e o Grupo Pró-Congresso foram lançados recentemente com o objetivo de defender a moralidade político-eleitoral no país.
Apoio:
-
Associação Paulista do Ministério Público
-
Conectas Direitos Humanos
-
Instituto dos advogados de São Paulo
-
Instituto Latino Americano das Nações Unidas
-
Justiça Global
-
Movimento do Ministério Público Democrático
-
Instituto Sou da Paz
-
Ordem dos Advogados do Brasil/SP
-
Pensamento Nacional das Bases Empresariais - PNBE
______________