Mãe de dois adolescentes e nascida no bairro do Méier, na Zona Norte do Rio, a advogada Sylvia Drummond é uma das concorrentes à vaga da presidência da OAB- Ordem dos Advogados do Brasil seccional Rio de Janeiro. Candidata da Chapa 2, Sylvia é a primeira mulher a concorrer à presidência após 91 anos de instituição. Ela disputa com mais três chapas. As eleições vão acontecer no dia 16 de novembro de 2021 em todo Estado.

Sylvia possui mais de 20 anos de experiência e foi vice-presidente da subseção da OAB da Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, além de ser professora de Processo Civil em diversas instituições. Em relação ao fato histórico de ser a primeira concorrente feminina à presidência da OAB do Rio, ela afirma "que o medo é algo social e natural da própria mulher, por conta da criação imposta pela sociedade, mas que é preciso passar por cima disso, vencer e avançar."

A advogada ressalta que "há necessidade de uma mulher dar a mão à outra, formar uma aliança, para que outras possam cada vez mais ocupar um espaço de poder dentro do País."

Entre as propostas está a capacitação de funcionários junto a todas as subseções para recebimento de denúncias de violência doméstica, criação de espaços de convivência infantil adequados para apoio aos filhos das advogadas e advogados, que necessitem utilizar a entidade para trabalhar. Ela também propõe o posicionamento firme para a efetivação imediata das eleições diretas para o Conselho Federal da OAB.

A diminuição do valor da anuidade em pelo menos 10% para o ano de 2023, e pelo menos 5% para o ano de 2024 é uma meta para os primeiros meses de gestão, além da criação de comissão composta por especialistas, nas mais diversas áreas do direito, a fim de que seja aprovada, junto ao conselho pleno da OAB/RJ, a melhor adequação e a atualização quanto aos valores da tabela de honorários mínimos.

Sylvia também busca implementar mudanças nos canais de comunicação da entidade a fim de tornar mais fácil, claro e rápido o acesso ao portal transparência e a digitalização e virtualização do acervo de todos os processos administrativos internos, principalmente no que se refere aos ético-disciplinares. Outras propostas são a negociação direta com a presidência do TJ/RJ quanto ao imediato retorno das audiências presenciais, principalmente no âmbito dos Juizados Especiais, e a fiscalização efetiva do trabalho realizado pelas comissões, sejam elas especiais ou estatutárias.