dr. Pintassilgo

Pratápolis


Denominações anteriores
: Espírito Santo do Prata

Data da Fundação: 14 de Setembro de 1891

Com o declínio da atividade extrativista em Minas Gerais, sobretudo em Jacuí, os moradores passaram a se dedicar a outras atividades como a agricultura e a pecuária. Nas fazendas daquela região havia um córrego bastante utilizado pelos boiadeiros para dar de beber aos animais. Havia também um fazendeiro chamado Sebastião Prata, que permitia que tais homens vindos de lugares como Mato Grosso, Goiás e São Paulo pernoitassem em suas terras para descanso, sem cobrar nada por isso. Em sua homenagem, a região passou a ser chamado de Prata.

Tempos depois, por volta de 1860, outro grande fazendeiro, João Evangelista de Pádua, dá a sua contribuição para a cidade que viria a se chamar Pratápolis. Ele doa uma parte de suas terras para a construção de uma capela dedicada ao Divino Espírito Santo. Seu objetivo era facilitar a vida religiosa dos colonos e negros de algumas senzalas que moravam no local, evitando que tivessem de se deslocar até Jacuí para manter viva a fé. Na propriedade doada, ao redor da capela, formou-se um povoado que passou a ser conhecido como Espírito Santo do Prata.

Em vista da localização estratégica do povoado, o fazendeiro Izaías José Ribeiro também doa terras para que o povoado cresça, se desenvolva e emancipe, pois fazia parte ainda do município de Jacuí. Isso acontece com a criação da lei provincial 2087 de 24 de 1874, confirmada pela lei estadual 2, de 14 de setembro de 1891. Assim é criado o distrito Espírito Santo do Prata, subordinado ao município de São Sebastião do Paraíso.

Também faz parte da história da cidade a estação ferroviária de Pratápolis, inaugurada em 1919. A Mogiana teria sido responsável pela criação do nome da estação. Este passou a vigorar oficialmente como nome da cidade pelo decreto-lei estadual 148, de 17 de dezembro de 1938. E em dezembro de 1943 o distrito se emancipa de São Sebastião do Paraíso, pelo decreto-lei estadual 1.058. Assim é criado um novo município, que tem como sede Pratápolis.

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Origem do nome

Trata-se de uma homenagem ao fazendeiro Sebastião Prata, que permitia que boiadeiros vindos de diversos lugares do país desse de beber ao animais nas águas do córrego que passava por suas terras e lá pernoitassem em descanso sem cobrar nada por isso.

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Personagens

Consuelo de Paula

Cantora, compositora, poeta, diretora artística e produtora musical de seus três cds: Samba, Seresta e Baião (1998), Tambor e Flor (2002), Dança das Rosas (2004). Em junho de 2008 foi lançada, no Japão, coletânea dessas três obras, batizada de Patchworck. São quinze faixas escolhidas pela equipe da Koala Records, com encarte primoroso e letras traduzidas. Seus três cds estão articulados a partir de uma unidade conceitual a nos revelar uma trilogia. Todos foram reeditados recentemente pela Tratore, com distribuição para todo o Brasil e também para o exterior. Radicada há mais de 20 anos em São Paulo, é uma das poucas artistas de sua geração que possui, de fato, uma obra auto-referente na forma e no conteúdo. Sua experiência profissional está marcada por profunda coerência e dedicação aos elementos da cultura musical brasileira, com tudo o que ela tem de particular e de universal. Minas Gerais, onde nasceu, deu-lhe o chão e São Paulo, o norte. Minas ofereceu-lhe a fonte e São Paulo, o apuro estético, o amadurecimento, a troca, os encontros. É natural de Pratápolis, cidade cortada pelo rio Palmeiras e córrego do Prata, ladeada pelo rio São João e cravada próxima ao rio Grande e à nascente do rio São Francisco. Não por acaso sua obra é permeada de referências ao movimento e efeito das águas. Suas composições são surpreendentes, pictóricas; coloca-se como herdeira da arte musical brasileira e mantém compromisso com a contemporaneidade; revela, com sutileza, a marca de um trabalho inovador na maneira de compor, harmonizar e interpretar. Refinamento erudito, elegância popular e boas idéias são elementos constantes em sua obra e lhe asseguram profundo respeito e reconhecimento do público e da crítica especializada. Aprofunda relações sonoras entre a música brasileira e latina e o olhar para o continente africano, sem deixar em nenhum momento de ser pratapolense, mineira e brasileira, estabelecendo relações atávicas e futuras com os universos citados, além de mais uma vez afirmar sua proximidade com a poesia, particularmente aquela que se coloca a serviço da canção.

José Vicente Neto (Zezinho)

 

Poeta e artista plástico, sua obra é de estilo livre, criativa, eclética, elaborada, enigmática e despretensiosa. Marcou história lançando o primeiro livro Pratapolense. José Vicente, tornou-se conhecido nacionalmente, recebendo a Medalha jornalista D'Almeida Vitor, da Revista Brasília, em Brasília, pelos relevantes serviços prestados à Cultura Nacional, pelo conjunto de sua obra.

 

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Locais históricos

Centro Cultural de Pratápolis

Instalado no local da antiga estação ferroviária, construída em 1930, assim como na história, que o trem levava e trazia progresso e cultura, o Centro Cultural de Pratápolis promove oficinas literárias, aulas de música e cursos técnicos. Incentiva a leitura por meio de uma biblioteca à disposição da população e mantém acesa a memória da cidade em museu que resgata suas antiguidades.

 

Igreja do Rosário

Construção clássica. Período de construção 1920 autor desconhecido. Local onde se realiza desde 1896 a festa das congadas - maior festa do município.

 

Igreja Matriz de Pratápolis

 

Posicionada de frente para o sol nascente no final de uma ala ecológica exuberante. Tem seu interior todo emoldurado de vitrais artistícos. A construção é em estilo neoclássico. A pintura do interior foi feita por Agostinho Ferrante 1946 a 1960.

 

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Curiosidades

Fórum

No local onde hoje está situado o fórum da comanca, anteriormente funcionava uma Escola de 1º grau. A construção é em estilo neoclássica - data de 1930. Autor - Glasdstorre Bartollyzs. No local, estudaram várias gerações de Pratápolis e também foi local de trabalho dos pioneiros da educação.

Hino

Vai o corrego da prata pequenino
Por etapas ele chega lá no mar
Ó, Pratápolis querida teu destino
É viver em plenitude o verbo amar

Potência do níquel, rainha do milho
Pastagens benditas ! Santana... Palmeiras...
Amor e carisma na alma do filho
É gloria suprema, riqueza primeira

Espírito Santo, protege teu povo.
Na fraternidade constroi nossas vidas
A cada momento, dá animo novo
A todas as nossas famílias queridas

No dia catorze do mês de setembro
A flor gratidão aos herois lutadores
A chama da Prata reluz em dezembro
Coragem, amigos. Sereis vencedores

Um dia seremos a prata sonhada
A obra conjunta de mãos amorosas
Ó pura ternura de ternos eternos !
Ó bençãos de Deus sobre nós generosas

Letra e música: João de Deus Rezende Costa e Randolfo Augusto de Oliveira.

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