Denominações anteriores: Ilha Grande.
Fundadores: José Theodoro Lima, Clementino José de Paula e Domiciano Alves de Rezende.
Data da fundação: 18 de janeiro de 1890.
Os desbravadores e fundadores do povoado que a 18 de janeiro de 1890 foi elevado a Distrito Policial com o nome de "Ilha Grande", atualmente município de Jardinópolis, foram os colonos Joaquim Araújo e Antônio Pereira. Dois anos depois, a 1° de dezembro de 1892, o Distrito Policial foi elevado a Distrito de Paz, por força da Lei Estadual n°. 115. A Lei n°. 484, de 24 de dezembro de 1896, modificou o nome do Distrito de "Ilha Grande" para o de "Jardinópolis", em homenagem ao grande brasileiro Silva Jardim. Pela Lei n°. 554, de 27 de julho de 1898, foi elevado à categoria de município, com território desmembrado do de Batatais, e como tal instalado a 9 de março de 1899. A Paróquia foi instalada em Jardinópolis em 21 de dezembro de 1898, e o município foi elevado à categoria de cidade pela Lei n°. 1.038, de 19 de dezembro de 1906.
Desempenhou papel preponderante na consolidação da cidade e do município o Sr. Domiciano Alves de Rezende, que foi um grande batalhador em prol da efetivação da cidade e aquele que traçou suas ruas.
O município de Jardinópolis foi criado com um só Distrito, o de igual nome, e somente em 1918, pela Lei n°. 1.632, de 27 de dezembro, foi criado o Distrito de Paz de Sarandi, antigo povoado do próprio município, verificando-se a sua instalação em 23 de julho de 1919. Esse Distrito da Paz passou a denominar-se "Jurucê" pelo Decreto-Lei 14.334, de 30 de novembro de 1944. Por este mesmo Decreto-Lei o município perdeu parte do território do Distrito sede para o de Sales Oliveira. A sede municipal de Jardinópolis se localiza numa planície circundada de colinas; possui ruas bem traçadas e bem calçadas. Há na flora e fauna do município plantas medicinais, frutas e pequenos animais de caça. Uma ramificação da Serra do Cajuru, de suleste a nordeste, faz parte da topografia do município. Jardinópolis pertence a comarca da Batatais (Zona Eleitoral). É Delegacia de Polícia de 4ª classe, pertencente à 2ª Distrito Policial (região de Ribeirão Preto). Em 3 de dezembro de 1955 contava o município com 4251 eleitores inscritos e 13 vereadores em exercício. A denominação local dos habitantes é "jardinopolenses".
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Em homenagem prestada à memória de Silva Jardim.
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Ricardo Lima
Nascido em Jardinópolis/SP, em 1966, o poeta e jornalista Ricardo Lima vive em Campinas, outra cidade paulista. Lima estreou em 1994 com o volume Primeiro Segundo (Arte Pau-Brasil). Em seguida, lançou Chave de Ferrugem (Nankin, 1999) e Cinza Ensolarada (Azougue, 2003). Seu trabalho mais recente é Impuro Silêncio (Azougue, 2006).
Desde o primeiro livro, a poética de Ricardo Lima se caracteriza pela dicção enxuta, na qual as palavras só comparecem na medida do essencial. Aparentemente, essa tendência à concisão vai-se tornando cada vez mais acentuada com a evolução do trabalho do poeta.
Os textos mais novos de Ricardo Lima parecem exigir sempre mais do leitor. A este é legada a tarefa de costurar os nexos, fazer as pontes entre um e outro verso, entre uma e outra imagem. O esforço deve ser ainda maior porque o poeta nunca dá títulos aos poemas. Os títulos, como sabemos, muitas vezes fornecem a chave do texto. É o caso, por exemplo, do sonetilho "Áporo", de Carlos Drummond de Andrade. Sem o título, o leitor deixaria de ter um ponto de referência fundamental
Talvez uma das chaves para a leitura da obra de Ricardo Lima esteja no título de seu terceiro livro: Impuro Silêncio. O poeta parece perseguir a extrema economia de meios, como quem busca a expressão no fundo do (quase) silêncio.
Ruy Barbosa Nogueira
Nasceu em Jardinópolis no dia 19 de setembro de 1919.
Fez o curso primário no Grupo Escolar dr. Washington Luís, em Batatais, e o secundário, parte no Ginásio São José, dessa cidade, vindo a concluí-lo no Ginásio Oswaldo Cruz, em São Paulo.
Ingressou na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo em 1941, onde bacharelou-se em 1945. Em 1963 alcançou a livre-docência de Direito Tributário nesta Faculdade e em 1965 conquistou a cátedra, também em Direito Tributário. Esteve, desde 1954, na regência da cátedra de Ciência das Finanças, agora Direito Financeiro, em substituição ao professor Carvalho Pinto.
Foi diretor da Faculdade de Direito - Universidade de São Paulo de 1974 a 1978, além de ter presidido a Comissão de Legislação e Recursos da Universidade de São Paulo. Foi professor de Direito Tributário Comparado no curso de pós-graduação e presidente do Instituto Brasileiro de Direito Tributário.
Advogado militante por mais de 40 anos, é autor de diversas obras no extenso campo dos impostos, taxas e contribuições.
Obras Publicadas :
Da interpretação e da aplicação das leis tributárias. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1963; Direito financeiro: curso de direito tributário. São Paulo: José Bushatsky, 1964; Direito tributário: estudos de casos e problemas. São Paulo: José Bushatsky, 1969; Direito tributário comparado. São Paulo: Saraiva, 1971; Aspectos fundamentais do IPI e os vasilhames. São Paulo: Unidas, 1974; Direito tributário aplicado, em colaboração com Paulo Roberto Cabral Nogueira. Rio de Janeiro-São Paulo: Forense-EDUSP, 1975; Túllio Ascarelli e o direito tributário do Brasil. São Paulo: IBDT, 1979; IPI e ICM: a delucidação tecnológica; ICM e ISS: mercadorias e serviços; a base de cálculo; ICM e selo de controle. São Paulo: Resenha Tributária, 1981; Contribuições sociais e empresas urbanas e rurais. São Paulo: IBDT, 1985; Curso de direito tributário, de acordo com a Constituição Federal de 1988. São Paulo: Saraiva, 1989; IPI, ICMS, ISS, contribuição de melhoria. São Paulo: Resenha Tributária, 1991.
Aldo de Assis Dias
Nasceu na cidade de Jardinópolis, em SP, no dia 9 de abril de 1912. Formou-se na Faculdade de Direito do Largo de S. Francisco em 1936. Foi juiz substituto em Presidente Prudente e em Santos, depois de ser promotor publico em Eldorado Paulista.
Juiz de Direito em Ubatuba, S. Pedro e Capivari, transferido para a Capital, já como juiz de 3º Entrância em 1954. Em 1955 foi titular da 3º Vara Criminal da Capital e juiz de menores da Comarca de Santos. Em SP era o titular da Vara Privativa de Menores e efetivou uma série de inovações entre elas a Casa de Estar, a remodelação do Recolhimento Provisório de Menores, a instação de Vara Auxiliar na Zona Leste Centro de Observação Feminino, Serviço de Colocação Familiar e Serviço de Plantão Permanente, entre outras. Instalou ainda 17 subcomissariados de menores nos bairros periféricos, dos quais 10 com agencias do Serviço de Coloção Familiar. Faleceu em 9.5.74.
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Estação Ferroviária
O ramal de Igarapava foi aberto em seu primeiro trecho, em 1899, até Jardinópolis, a partir do local em que seria construída a estação de Entroncamento, um ano depois. Em 1905, chegou a Igarapava, então ainda Santa Rita do Paraizo. Em 1914, atingiria a linha do Catalão, já em Minas Gerais, pouco antes de Uberaba. O ramal atravessava as melhores terras de café do norte do Estado. Em fevereiro de 1979 foi fechado para cargas, e em 10/05/1979 para os trens de passageiros, e substituído pela variante Entroncamento-Amoroso Costa, que correria mais a oeste da linha velha e se tornaria então a continuação do tronco retificado da ex-Mogiana. Os trilhos foram retirados por volta de 1986, sobrando apenas as velhas estações, abandonadas ou com outras funções.
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Cavalo Guarani
O cavalo Guarani, da pacata cidade de Jardinópolis, a 340 km de São Paulo, em 1987, provocou polêmica ao ter seu nome incluído na lista dos servidores inativos.
Com a Portaria 52/87 (do então prefeito José Luiz Gininho Marchio), Guarani, depois de puxar uma carroça com o lixo municipal do distrito de Jurucê durante 12 anos, ganhou direito a cocho privativo, provisões diárias de ração, frutas e capim, além de assistência de um veterinário e uma bióloga.
Ele também virou cartão postal da cidade. "Este é o protesto do prefeito contra a calamitosa vida do aposentado brasileiro", dizia o postal.
O cavalo faleceu em outubro de 2002, aos 39 anos. Em uma noite, Guarani caiu num rio e não teve forças para se levantar. Passou a noite toda na água. A baixa temperatura e a idade já avançada não o deixaram escapar com vida do acidente. Pobre Guarani.
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