dr. Pintassilgo

São Simão


Fundador
: Simão da Silva.

Data da fundação: 14 de maio de 1835

A origem da cidade foi, conforme crença geral fundamentada, produto de uma promessa feita pelo sertanista mineiro Simão da Silva que, desviando-se da verdadeira rota, se embrenhou num matagal existente, nele se perdendo. Prometeu então a criação de uma capela onde se veneraria o santo de seu nome, caso saísse daquela situação.

Quer devido ao acaso ou à sua perícia nas matas, Simão da Silva conseguiu o seu intento. Fundou então a capela e doou ao santo mais de mil alqueires de terra, ficando para si somente duzentos alqueires que, na sua morte, vieram mais tarde a pertencer também, ao mesmo santo.

Em 10 de março de 1842, a cidade de São Simão foi elevada a categoria de vila, pela Lei n°. 26 da mesma data. E em 22 de abril de 1865, pela Lei n°. 75, foi criado o município de São Simão.

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Origem do nome

Em homenagem ao seu fundador.

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  • Personagens

Marcelo Grassmann

O artista, nascido em São Simão em 27 de setembro de 1925, foi para a capital com 7 anos. Seu pai, de ascendência alemã, era mecânico. Em São Paulo, Grassmann fez o curso primário e completou seus estudos numa escola técnica onde aprendeu fundição, solda e se especializou em fazer entalhes na madeira. Mas a indústria de móveis não contratava quem fazia peças únicas. Foram seus colegas, nessa escola, três artistas plásticos que também tiveram notável desempenho: Flávio Shiró Tanaka, Otávio Araújo e Luiz Sacilotto. O jovem Grassmann descobriu que suas habilidades de entalhador eram úteis para produzir xilogravuras. Fez uma série delas, revelando desde o início uma inclinação para o fantástico, para a criação de seres insólitos e para uma obsessiva busca do esmero técnico, do bem fazer aliado ao fazer bem-feito.

Sídio Augusto de Souza

Nascido em Pirassununga a 12 de setembro de 1921, filho de Maria da Glória e José Augusto de Souza. Um dos filhos de uma grande família era irmão de Carlos Augusto de Souza, Olga de Souza Krempel, José Augusto de Souza, Genésio Augusto de Souza, entre outros. Foi locutor de rádio, declamava poesias caipiras como ninguém. Em1948 mudou-se para São Simão casando-se com Domingas Rodrigues com quem teve dois filhos. Ficou viúvo em 1951, e em 1955 casou-se novamente, teve seis filhos com Elsa Benedicta Pereira de Souza com quem permaneceu casado. Foi Oficial de Justiça da Comarca de São Simão de 1951 até sua aposentadoria em 1987, cidadão benévolo, dono de uma dicção impecável e um estilo inconfundível. Trabalhou na M3 - Serviço de Alto Falantes da Praça da República animando as famílias, casais e apaixonados, com um vasto acervo de discos de músicas de sucesso como Vicente Celestino, Tunico e Tinoco, Jovem Guarda, entre outros. Era o locutor oficial das quermesses beneficentes de São Simão e das fazendas da redondeza, locutor do Serviço de utilidade pública e falecimentos do Serviço de Alto Falantes da Igreja Matriz, locutor de leilões e bingos. Participou de inúmeros festivais culturais no Theatro Carlos Gomes, participou como convidado em diversas encenações dramáticas, comédias em vários circos que passaram por São Simão e Pirassununga. No circo, também foi palhaço, tendo um personagem bastante querido pelas crianças. Representou Simão da Silva Teixeira, o fundador da cidade de São Simão no Programa Silvio Santos "Cidade x Cidade" na antiga TV Tupi. Em 1998 recebeu o título de Cidadão Simonense. Sídio Augusto de Souza faleceu dia 3 de novembro de 2005 no Hospital das Clínicas em Ribeirão Preto e foi sepultado em São Simão.

João Roberto de Souza

Ator, bailarino, coreógrafo, figurinista, cenógrafo, diretor, professor, maitre de Butoh, jornalista. Desde 1972, trilha sua forma de expressão na linha do teatro de dança. Tem formação eclética, visando seu aprimoramento artístico, procura atingir outras áreas das artes. Em 1982, após uma apresentação no Programa da TV Cultura "É Proibido Colar!", recebeu bolsa integral para o Dança Clarisse Abujamra em São Paulo, possibilitando o contato com grandes personalidades que muito contribuíram para seu crescimento artístico. Em 1997, retorna a São Simão/SP, sua cidade natal, para assumir a Secretaria Municipal de Cultura. Transformou o Delirivm Teatro de Dança em um grupo inédito, com senhoras de idade entre 51 e 85 anos, muito festejado pela mídia, graças a seriedade de seu trabalho, o grupo recebeu prêmios importantes. Para não interromper sua carreira pedagógica, fundou a Ogawa Butoh Center Associação Cultural e Ecológica e realizou a primeira edição do Butoh Inside Movement Series, trazendo para o evento, significantes personalidades e espetáculos de dança Butoh do país. Considerado um dos grandes nomes do Butoh, já recebeu dezenas de prêmios como coreógrafo, figurinista, cenógrafo, diretor e bailarino e realizou inúmeras turnês pelo país e exterior. É figurinista da Cia. de Teatro da Universidade do Oeste Paulista – Unoeste.

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  • Locais históricos

Fórum

A comarca de São Simão nasceu pela lei provincial número 63 de 15 de fevereiro de 1877. O primeiro juiz que aqui chegou para tomar posse foi o Dr. Hyppolito de Camargo. A comarca abrangia as cidades de Ribeirão Preto, Serra Azul, Santa Rosa de Viterbo e Jatahy - hoje Luiz Antônio. De todas estas cidades, a única que ainda faz parte da comarca de São Simão é a cidade de Luiz Antônio.

Antes do Poder Judiciário ter sua sede, esta última funcionou precariamente em diversos locais. No final do século XIX os júris eram feitos dentro da igreja que também abrigava a Câmara de Vereadores. Quando a igreja ameaçou a ruir, o Fórum funcionou em uma residência. Aliás, bem fez o juiz retirando o fórum da igreja, porque ela realmente caiu. Em 1897 as audiências passaram a ser feitas em uma fazenda, depois voltou para a Câmara, que já estava funcionando em outro prédio, em seguida para uma casa e, daí em diante, passou a funcionar no primeiro andar do presídio. Para entrar no fórum passava-se na frente das celas eis que a porta lateral que dá acesso às escadas não existia.

Somente em 5/12/1959 foi inaugurado o atual prédio. Em 1998 foi feita uma ampliação, sem alterar a estrutura do edifício original, onde se erigiu uma construção nos fundos para dar lugar ao Cartório Eleitoral, sala da OAB, o arquivo e uma garagem mais ampla para os automóveis dos funcionários, juiz e promotor.

Delegacia

No andar superior deste antigo prédio funciona a Delegacia de Polícia. No inferior atualmente - funciona o presídio feminino da região. Da mesma maneira que ocorreu com o Fórum, a cadeia pública de São Simão funcionou bem precariamente em alguns lugares da cidade - quando não estava interditada. O prédio sofreu diversas reformas e alteração em sua estrutura. A última grande alteração foi em 1973 modificando na escadaria que leva ao piso superior - onde já funcionou a Câmara e o Fórum - com o resguardo das celas já que antigamente para se subir ao primeiro andar, passava-se por elas.

Prefeitura

Durante todo o império e começo do período republicano, o intendente, como era chamado o prefeito, era escolhido pela Câmara variando a forma de escolha de acordo com a constituição em vigor. Ora era o presidente da Câmara quem tinha funções executivas, ora era a própria Câmara quem escolhia ou destituía a seu bel prazer o intendente. Portanto a história do Poder Executivo antes da Constituição de 1946 é a história da Câmara Municipal.

O prédio atual da prefeitura na história recente em que o Poder Executivo passou a ser totalmente independente, foi sempre este. Aliás a Câmara também funcionou nele já que as repartições internas não eram as mesmas de hoje. Externamente o prédio é mais ou menos o mesmo da época em que fora construído. Por dentro foram ampliadas sucessivas vezes de tal forma a construção ter adentrado paulatinamente no que é hoje o pátio.

Câmara Municipal

Câmara Municipal de São Simão nasceu em 1867 composta por 7 vereadores sendo seu presidente Cap. Gabriel de Sousa Diniz Junqueira que fora eleito com 281 votos, o prefeito da cidade. A exemplo do Judiciário, funcionou em vários prédios. Precariamente estava instalada em uma antiga construção situada na praça, Cláudio Louzada. Em 1880 mudou-se para uma casa onde está localizado - hoje - o Fórum. Foi depois para a Rua Rodolpho Miranda n° 32 - hoje n° 278. Em 1973 a Câmara foi para a Praça Jânio Quadros n° 168 - em frente a atual biblioteca - passando a funcionar definitivamente neste edifício.

Os nossos edis da época tiveram momentos de grande poder eis que a presidência cumulava com as funções de executivo e legislativo salientando-se ainda que a extensão territorial de São Simão era imensa começando seus limites em "Casa Branca" e terminando no que é hoje Ribeirão Preto/SP - inclusive incluindo esta última cidade.

Estação Ferroviária

O último trem de passageiro circulou em 1999. Com o fim da FEPASA a malha foi arrendada à iniciativa privada que prefere só transportar cargas. Atualmente o prédio está sendo objeto de desapropriação pela Prefeitura Municipal de São Simão que deseja transformá-lo em um Posto de Saúde.

Polícia Militar

O prédio acima atualmente pertence à Polícia Militar. É histórico porque foi a primeira estação ferroviária da Companhia Mogyana, bem como foi ali onde esteve instalado o primeiro telégrafo da cidade. Em 24 de outubro de 1886 S.M.I. D. Pedro II e sua esposa, a imperatriz D. Tereza Cristina neste prédio desembarcaram com comitiva em visita a São Simão. Eles estavam vindo de Casa Branca/SP. Andaram pela atual Rua Expedicionários e desceram pela atual Rua 20 de Agosto. Comeram doces de uma famosa doceira da cidade e foram homenageados por integrantes da Câmara Municipal.

Casa de Cultura Marcelo Grassmann

A Casa de Cultura Marcelo Grassmann, tombada pelo Condephaat, é um típico chalé alemão, construído em dois pavimentos, sendo que o superior é todo de madeira. Abriga anualmente na segunda quinzena de setembro, uma exposição com obras do artista, considerado um dos maiores gravuristas da atualidade. A Casa que foi tombada para ser um centro cultural, abriga vários departamentos da Prefeitura Municipal, como o de Esportes, Turismo, Educação e Cultura.

Igreja Matriz de São Simão Apóstolo

A primeira Igreja Matriz, que fora construída de pau-a-pique, estava em ruínas e por determinação superior devia ser construída outra. D. Lino Deodato Rodrigues de Carvalho, Bispo Diocesano de São Paulo, em junho de 1886 quando aqui esteve em visita Pastoral, interditou a Matriz e lançou a pedra fundamental da Matriz Nova ao lado da que existia. A nova Matriz foi construída a uns 200 metros mais ou menos para diante em direção sul, com torre central e não obedecendo o sentido norte-sul e sim "com a frente para o lado da estação". As paredes da igreja são bem reforçadas, de quase um metro de grossura, quase toda de pedra; pedra retirada em grande parte de uma pedreira, que existia no alto da Rua 7 de Setembro esquina com a Rua da Pedreira - hoje Augusto Paulino Gouveia - e parte, de pedra nº. 9 vinda de Itu. A Nova Matriz foi benta e inaugurada no dia 3 de fevereiro de 1892, com grande solenidade, comparecimento de diversos padres e grande número de fiéis, por ocasião da festa de S. Benedito. Neste mesmo dia, como parte das solenidades, foi instalado o "Apostolado do Sagrado Coração de Jesus". Por ocasião da reforma da Matriz em 1956 e modificação da torre, foi colocado um novo relógio, acima dos sinos, com 4 faces iluminadas. O altar-mor da Matriz, de madeira, imitando muito bem o mármore, com os alto-relevos recobertos de lâminas de ouro, foi sempre motivo de orgulho para os católicos de São Simão. É, de fato, uma obra de arte e de muito bom gosto. Na reforma da igreja em 1925 foi definitivamente abolida a iluminação a carbureto, ficando somente a elétrica, a igreja recebeu belíssima e artística pintura executada pelos artistas Benedito Calixto e do italiano Cercelli e assoalhada por ladrilhos. A maior reforma talvez tenha sido a realizada em 1912. Nesta ocasião foi feita a capela do Santíssimo Sacramento, sacristia, depósito para o gasômetro, pintura do adro, 3 portas de ferro de 2,50 metros de altura confeccionado pela Fundição dos Grassmann, grades na torre, vitrais e outros melhoramentos. Em 1998, teve iniciada outra reforma, a qual mudou características originais da Igreja. A reforma causou polêmica e sofreu processo pelo CONDEPHAAAT - Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arquitetônico e Turístico do Estado de São Paulo. Essa celeuma, causou a transferência do Pároco que conduzia a reforma da mesma. Em 2003, parte do forro sobre o altar de mármore desabou, causando a destruição do mesmo. A igreja foi fechada para o restauração.

Sede do Grupo 3ª Idade

Neste belíssimo prédio funciona a sede do grupo da 3ª idade de São Simão onde se realizam festas, bailes, teatro, encontros. Seus integrantes não tinham local próprio para reunião que ocorria na igreja, em residências, etc. Solicitaram junto à Prefeitura que construiu a sede para os freqüentadores. Graças a esta infra-estrutura, São Simão conseguiu inclusive sediar os "Jogos da 3ª Idade" no ano de 1.999.

Biblioteca Municipal

Neste prédio funciona a Biblioteca Municipal. Neste lugar já funcionou, no passado, uma fábrica e no século XIX foi um cemitério. O prédio fica na frente da Câmara Municipal. À esquerda - do observador situado na Câmara - do outro lado da rua, ficava a primeira Igreja Matriz de São Simão.

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  • Turismo

Prainha do Rio Tamanduá

Local onde principalmente aos finais de semana e no verão, concentra um número muito grande de turistas. O local é uma reserva ecológica, mas a Prefeitura Municipal, ainda não determinou local para camping, churrasco, etc. O local é preservado precariamente, com a ajuda de voluntários que solicitam a colaboração dos usuários. O local possui banheiros, mas o uso está sujeito a autorização e de funcionários de plantão. Fica a 6 km da cidade.

Morro do Cruzeiro

Possui 1000m de altitude, com a maior cruz em concreto do Brasil - 40m de altura. Durante o trajeto da cidade ao alto do morro, podem-se observar as estações da Via Crussis. Na Semana Santa, a população sobe em procissão iluminada por tochas e luzes de velas, rezando e fazendo orações em cada estação, lembrando a trajetória de Jesus cristo ao Calvário. Fica a 3 km da cidade.

Parque e Bosque Municipal

Situado nas imediações dos Bairros Vila Monteiro e Jardim Cava do Bosque, o local possui uma vasta arborização, playground para crianças, estátuas em concreto de animais e um lago, onde os freqüentadores podem através de uma ponte sobre as águas, chegar ao quiosque situado no centro do mesmo. Neste parque, também conhecido como Parquinho do Bigaran, funcionava o antigo zoológico da cidade, desativado por não oferecer condições de abrigar os animais. As jaulas ainda estão por lá, mas, vazias.

Museu Histórico Simonense

São Simão tem história anterior ao século 18, temos no acervo do Museu Histórico e Cultural Simonense, administrado pela Fundação Cultural Simonense, fósseis que afirmam a existência de primitivos que habitavam esta região há cerca de 2.000 anos. Este acervo foi considerado por Jacques Techié - uma das maiores autoridades em arqueologia no mundo, da faculdade de Dantérre na França, como o melhor da América Latina, pois possui artefatos das eras da Pedra Lascada, Pedra Polida e da Cerâmica, todos encontrados em nossa cidade e que causam enorme interesse entre estudiosos e estudantes, que freqüentemente o visitam em excursões. O Museu possui também acervo sobre o registro de imigrantes que vieram para a nossa cidade de várias partes do mundo no início da colonização e industrialização da cidade. Também é possível conhecer a história da Revolução de 1932, através de acervo de simonenses que participaram da Guerra. O Museu abre aos finais de semana e com visitas monitoradas para escolas e interessados.

Theatro Carlos Gomes

O Theatro Carlos Gomes, construído pelos alemães em 1888 é uma réplica de memória de um importante teatro alemão. É um prédio pequeno, com camarotes e galeria, foi iluminado à gás acetileno e as paredes laterais externas, a posterior e a cobertura de folhas de flandres. Passou a ser “Cine Theatro Carlos Gomes” no final do século XIX. No início dos anos 20, o Theatro se encontrava em situação ruim, devido aos impostos cobrados, não era possível os Grassmann fazerem melhorias, foi desta data em diante, que o mesmo começou a perder suas características. Passando por uma grande reforma em 1926, já com a direção de Achiles Reinhardt e com auxílio da Câmara Municipal. Foram substituídas as paredes laterais de flandres por tijolos. Muitos se lembram dos maravilhosos afrescos que desapareceram nessa época. Em 1930 foram retirados os bancos inteiriços e colocadas poltronas de madeiras individuais. Na segunda metade dos anos 50, houve a realização dos grandes Festivais. Grandes espetáculos foram apresentados por simonenses que lotavam o Theatro. Não durou muito, logo foi inaugurado o Cine Oásis e o velho prédio do Carlos Gomes foi fechado. Reabriu novamente nos anos 70 por pouco tempo e logo fechou. Foi reinaugurado em 1979, “restaurado”, não teve realizado o seu projeto na íntegra, em uma tentativa de economizar o dinheiro conseguido. Devido a sua má utilização e as obras realizadas anteriormente, deteriorou-se, a infiltração tomou conta das paredes, das lajes o que obrigou a ser interditado no início de 1997 por total falta de segurança. Continua fechado até os dias de hoje.

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  • Curiosidades

Fabricação de canetas

Em 1925, o Diretor Prof. Agenor Medeiros, teve a idéia de fabricar canetas de madeira como trabalho dos alunos e para isso instalou a "fábrica" no porão do prédio, orientado por Casemiro Rosselli - naquela época usava-se caneta de madeira com pena metálica para escrever, e não esferográfica como atualmente. As canetas eram enviadas à Secretaria da Educação que as destinava aos Grupos e Escolas do Estado. Em virtude da boa aceitação, o Diretor, para aumentar a produção construiu um barracão no pátio, ampliando a "fábrica" que chegou a produzir até 2.600 canetas por mês, em 1927. A renda da venda das canetas à Secretaria era destinada à Caixa Escolar. Além das canetas, o Grupo fabricava bilros para renda, argolas para guardanapos e abotoaduras de madeira.

Posto de Saúde de Bento Quirino

O Posto de Saúde do bairro Bento Quirino foi no começo do século a residência de "James Martin Stuart", cuja família pelo que se sabe radicara-se na capital do império e ali tendo construído uma belíssima mansão que foi retratada, inclusive, em quadros da época. James Stuart não deixou por menos, construiu sua casa, muito requintada para os padrões da época, no bairro projetado pelos seus sócios Jorge e Leonor Fairbanks. Com esse bom gosto mandou fazer uma quadra de tênis que ficava ao lado da residência. James Martin Stuart, ao contrário dos sócios Jorge e Leonor Fairbanks que só tinham o sobrenome, era inglês e não queria perder seus laços aristocráticos mesmo morando longe de tudo. Aceitou morar ali porque adorava sua ferrovia e não queria morar longe da nova sede na mesma, ainda que precisasse viver em um bairro ainda em formação e sem qualquer infra-estrutura.

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