Denominações anteriores: Pindamunhangava, São José de Pindamonhangaba e Vila de Nossa Senhora do Bom Sucesso de Pindamonhangaba.
Fundadores: Antônio Bicudo Leme, Braz Esteves Leme, João Correa de Magalhães, Pedro da Fonseca Magalhães e Manuel da Costa Leme.
Data da fundação: Meados do século XVII.
O topônimo Pindamonhangaba significa lugar onde se faz ou se fabrica anzol (pindá ou pina = anzol – monhan = fazer – gaba = lugar). O mais antigo documento que faz referência a Pindamonhangaba é o relativo a uma data de terras a Jacques Feliz e seus filhos, assinada por João de Moura Fogaça, em 21 de novembro de 1628, em Angra dos Reis. Essas terras iam de Pindamonhangaba a Tremembé.
A conclusão que se tira de novos estudos históricos pindamonhangabenses é que de 1640 a 1665 existiu pequeno araial, sendo de 1665 a 1704 o período da Freguesia ou Capela de São José. Há indícios de que tenha existido uma igrejinha, construída anteriormente a 1665, talvez fundada por Manuel da Costa Cabral e outros, ali afazendados. Tais começos são obscuros. Os irmãos Antônio Bicudo Leme, seu genro e Braz Esteves Leme teriam chegado à região antes de 1660. Afirma um autor pindense que Bicudo Leme iniciou as obras da Igreja-Matriz em 12 de agosto de 1672 e por isso, a Câmara Municipal entendeu, em 1953, de oficializar essa data. Todavia, a questão da fundação da cidade é bastante controvertida, não sendo conhecida a provisão que teria criado a Capela.
Pouco a pouco vai se levantando e espesso véu que cobre, na história pindense, o século XVII, apontando-se a notável contribuição do povo para o desbravamento das Minas Gerais, através das figuras do Padre João de Faria Filho, Antônio Dias, Coronel Salvador Fernandes Furtado de Mendonça, e outros.
Pindamonhangaba pode orgulhar-se de ter sido uma das duas cidades brasileiras que conseguiram predicamento de Vila por um golpe revolucionário, em pleno período colonial. Esse fato foi confirmado por Carta Régia de Dona Catarina, datada de 10 de julho de 1705 com o nome de Nossa Senhora do Bom Sucesso de Pindamonhangaba. Salientaram-se no movimento emancipador o Padre Faria, Bicudo e os componentes de sua família, além do filho Manuel da Costa Leme. Segundo Padre Taques, Pindamonhangaba era “onde a maior parte da nobreza de Taubaté e São Paulo se achava estabelecida, sendo naquele tempo o dito Manuel da Costa Leme o mais potentado e venerado de todos”.
Bastante obscuro também é o século XVIII que se iniciou com bastante agitação por parte dos pindamonhangabenses, na mineração de além Mantiqueira, terminando por pequeno ciclo de cana-de-açúcar. Acentua-se a atividade escravocrata, após o apresamento do índio. Firmam-se velhas famílias, proprietárias de sesmarias e latifúndios, três das mais antigas: Romeiro, Godoi e Salgado-Bicudo (Siqueira) e duas mais recentes: Marcondes e Homem de Melo.
Os descendentes vão se destacar no século XIX, com o cilclo do café, construindo seus próprios palácios e conquistando títulos de nobreza: Barão Homem de Melo, 1º e 2º Barões de Pindamonhangaba, Barão de Romeiro, Barão de Itapeva, Barão de Lessa e outros. No início do século assinala-se a participação dos pindamonhangabenses no Grito do Ipiranga, com a maior das representações, formando a Guarda de Honra do Príncipe Regente: Coronel Manuel Marcondes de Oliveira e Melo, comandante, Capitão João Monteiro do Amaral, Tenente Francisco Bueno Garcia Leme, Domingos Marcondes de Andrade, Miguel de Godoi Moreira e Costa, Adriano Gomes Vieira de Almeida, Manuel de Godoi Moreira, Manuel Ribeiro do Amaral, Antônio Marcondes Homem de Melo e Benedito Correia Salgado da Silva.
A altivez da gente pindense, os brios do povo, econômica, étnica e socialmente forte vão eclodir na revolução liberal de 1842, na qual tomam parte ativa. A elevação à categoria da cidade, por Lei de 3 de abril de 1849, segue-se a fase econômica do café, recebendo Pindamonhangaba o cognome de Princesa do Norte. Os sobradões de hoje, velhos e senhoris, falam-nos desses dias de glória, de abastança e fidalguia e já por isso, já por ter sido erguida num platô beirado pelo Paraíba, donde se descortina a imponência da Serra da Mantiqueira, encontra-se na alma do pindense, até hoje, essa qualquer coisa de sombranceiro, de hospitalidade, diremos mesmo, de orgulho sadio.
A comarca foi criada em 1858, mas logo suprimida,e só em 1877 se instala definitivamente. Em todos os grandes momentos históricos nacionais, no século XIX, Pindamonhangaba faz sentir sua presença: Guerra do Paraguai, Abolição, República. Aos 25 de fevereiro de 1888 já não havia mais escravos no município, mas a cidade é duramente atingida pelas conseqüências do movimento libertador. Não estando os fazendeiros preparados para o regime de trabalho livre a lavoura decai e são retalhadas extensas propriedades rurais começando então a fase de cidade morta, sem a natural continuidade de industrialização. O ritmo ascencional do progresso material somente foi retomado na época da 3ª República, quando seu progresso agrícola encaminha a “Princesa do Norte” para os primeiros lugares dentre os municípios do Estado. Foi incorporado o distrito de São Bento do Sapucaí, por Decreto de 16 de agosto de 1832, havendo o mesmo sido desmembrado pela Lei n.º 23, de 16 de abril de 1858.
O município contava, em 3 de outubro de 1955, com 7 321 eleitores inscritos e sua Câmara Municipal é composta de 15 vereadores.
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PINDÁ (ou PINÁ) = anzol. MONHAN = fazer. GABA = lugar.
PINDAMONHANGABA = lugar em que se faz anzol, ou fábrica de anzol.
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Emílio Marcondes Ribas
Nasceu em Pindamonhangaba, Vale do Paraíba, em 11 de abril de 1862. Estudou na escola pública de sua cidade e foi para o Rio de Janeiro cursar a Faculdade de Medicina. Conclui o curso com mérito em 1887, defendendo tese sobre a morte aparente dos recém-nascidos. Como clínico geral, casa-se e vai morar em Santa Rita do Passa Quatro e depois se muda para Tatuí. Em 1895 é nomeado inspetor sanitário e trabalha em São Paulo começando o combate às epidemias, principalmente a febre amarela nas cidades de Araraquara, Jaú, Rio Claro, Pirassununga e São Caetano. No ano seguinte é encarregado de combater e consegue, deter um surto de febre amarela na cidade de Campinas. Como diretor do Serviço Sanitário, sua atuação foi arrojada e fundamental para o controle da doença.
Acompanhou de perto as experiências dos médicos norte-americanos Walter Reed e Carlos Finlay sobre a febre amarela em Cuba. Defendeu e comprovou a tese de transmissão da doença pela picada do mosquito “aedes aegypti”, enfrentando os protestos da sociedade médica da época.
Em 1903 repetem-se em São Paulo as experiências de Cuba deixando-se picar, juntamente com o seu contemporâneo Adolfo Lutz e outros voluntários, por mosquitos infectados pelo sangue de um portador da doença. O objetivo era provar que a febre amarela era transmitida pelo “Stegomiya Fasciata”. Naquele mesmo ano faz experiência de contato com detritos de doentes, deitando-se com eles para comprovar sua tese, o qual verificou a ausência do contágio no Hospital de Isolamento, atual Instituto de Infectologia Emílio Ribas. No quinto Congresso Brasileiro de Medicina e Higiene declara que a tese dos "contagionistas" não tem valor.
Oswaldo Cruz assume a direção da Saúde Pública do Rio de Janeiro e a febre amarela é declarada extinta em todo o estado de São Paulo. Designado para realizar conferências na Europa e Estados Unidos, visita várias Organizações Sanitárias em 1908 e 1909. Já em Londres na “Society of Tropical Medicine and Hygiene” faz conferência sobre a extinção da febre amarela em São Paulo e Rio de Janeiro, onde é convidado, pelo Governo francês para fazer parte da Comissão de combate à febre amarela na Martinica, recusando-se por excesso de compromissos. Foi companheiro de trabalho, de Adolfo Lutz, Vital Brasil, Diogo Faria, Vitor Godinho e outras personalidades, hoje nomes de ruas de São Paulo.
Sua produção científica, aliada à atuação em campo e a capacidade de administração, foram extraordinárias. Em 1922 pronuncia sua última conferência sobre febre amarela no “Centro Acadêmico da Faculdade de Medicina de São Paulo”.
Emílio Ribas morreu a 19 de dezembro de 1925. Pouco depois de profetizar para estudantes de medicina que não considerava a febre amarela coisa do passado: “Não é fora de propósito supor que amanhã seus filhos ainda tenham de combater esse terrível pernilongo.”
Através da Lei 4.903 de 19/12/1985, oriunda de um projeto do Deputado Geraldo José Rodrigues Alckmin Filho, foi instituída pelo Governo Franco Montoro a Semana Estadual da Higiene e Saúde Pública e Ocupacional que deverá ser comemorada anualmente dia 18 de Outubro, Dia do Médico, a qual tem como patrono o "Dr. Emílio Ribas" precursor do sanitarismo, no Brasil.
João Carlos de Oliveira - o "João do Pulo"
Mostrou logo como juvenil o seu excelente talento ao quebrar o recorde mundial da categoria no salto triplo com 14,75 metros no Sul-americano de 1973.Dois anos depois, nos Jogos Pan-Americanos da Cidade do México, aconteceria o momento de maior glória em sua carreira. João do Pulo já havia conquistado a medalha de ouro no salto em distância (8,19m) e tentaria levar também medalha de ouro na sua última tentativa no salto triplo. Com um salto magnífico, de 17,89 metros, entrou para a história do esporte com um recorde mundial que levaria 10 anos para ser superado.
Na Olimpíada de Montreal-1976, João do Pulo conseguiu sua primeira medalha olímpica com um bronze. A marca de 16,90 metros não foi das suas melhores, talvez em face dos compromissos com os militares - era cabo do Exército - o tirarem de competições e de sua melhor forma física.
Quatro anos depois, na Olimpíada de Moscou, João do Pulo era um dos favoritos para a medalha de ouro. Um ano antes, no Pan-americano de Porto Rico, ela tornara-se bicampeão no salto triplo (17,27m) e em distância (8,18m) provando que era o favorito para a medalha de ouro olímpica. Numa prova polêmica, João ficou com a medalha de bronze olímpica no salto triplo sendo superado pelos soviéticos Jaak Udmae e Viktor Sansev. Suspeita-se que os ficais de linha o prejudicaram anulando seus melhores saltos para beneficiar os soviéticos.
Ainda em 1980 um trágico acidente de carro interromperia a carreira de João do Pulo no auge da sua forma. Ele sofreu durante um ano no hospital e acabou perdendo sua perna direita que foi amputada. João Carlos de Oliveira faleceu em 1999, aos 45 anos de idade, em conseqüência de uma cirrose hepática e infecção generalizada.
Berta Celeste Homem de Mello
Nasceu em 21 de março de 1902, em Pindamonhangaba, Berta poetisa, farmacêutica e professora. Em 1941 venceu um concurso na Radio Nacional do Rio de Janeiro para a composição da letra em português do "Happy Birthday to You", "Parabéns a Você". Faleceu em Jacareí, a 16 de agosto de 1999 de infecção pulmonar aos 97 anos.
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Igreja Matriz Nossa Senhora do Bonsucesso
Foi construída no século XVIII. Em 1841, foi reedificada, por ordem do monsenhor Marcondes. Em 1849 foi novamente reformada e sua fachada ganhou o aspecto atual. Parte das colunas e frontão tem estilo gótico e o restante tem estilo romano. O interior é ricamente ornamentado por vários altares e uma pia batismal. No Altar Mor venera-se a imagem de Nossa Senhora do Bom Sucesso, padroeira da cidade. A bela pintura do teto e porte posterior da nave central é obra do artista Antonio Limones. Na sua Capela Mor, estão sepultados os restos mortais do Almirante Antônio Bicudo Leme, chamado de "O Via Sacra" e fundador de Pindamonhangaba e do Padre João José de Azevedo, o "Padre João".
Palacete 10 de Julho
Construção de 1200 metros quadrados iniciada em 1850 para ser a residência do Barão de Itapeva, o Capitão Inácio de Siqueira Salgado. Inaugurado em 1856, a construção tinha três seções distintas: o térreo, o pavimento superior, enfeitado com 4 estátuas e o porão, que era moradia dos escravos, a capela e também onde se guardavam as carruagens. O prédio atualmente abriga a Prefeitura Municipal.
Palacete Visconde da Palmeira
Construído por Francisco Antônio Pereira de Carvalho no período de 1.850 a 1.864. O Palacete em estilo neoclássico é considerado a única reminiscência da nobreza rural cafeeira paulista. Apresenta mais de 60 janelas que são circundadas por uma sacada em toda sua extensão. No fundo do prédio existe um terraço com extensão de 20 x 15 m, rodeado por balaustres. È único do gênero do Brasil sendo considerado o mais alto. Atualmente "Museu Histórico e Pedagógico D. Pedro I e D. Leopoldina" constitui-se monumento histórico Paulista a partir de 1.969.
Igreja São José
Sua construção iniciada em 1840 e concluída em 1848, em substituição à primeira capela, que estava localizada ao lado do antigo mercado e foi destruída pelo tempo. Suas paredes são de taipa de pilão e seu tamanho é regular. A frente tem duas janelas e três portas, o corpo é de tamanho regular e tem janelas laterais, coro, tapa-vento, altar-mor e uma pequena sacristia. Na parede lateral viam-se diversos túmulos que abrigavam jazigos dos filhos de Pindamonhangaba, membros da Guarda de Honra de D. Pedro I. Esses túmulos foram demolidos e os despojos reunidos em um só túmulo. A Igreja foi construída pela família Godoy, sendo destinada ao culto e também à capela cinerária. Prédio tombado pelo Governo do Estado, através da CONDEPHAAT.
Palacete Tiradentes
Prédio da câmara de vereadores; segundo prédio da Câmara e Cadeia, construído entre 1861 e 1864 por Francisco A. P. de Carvalho. Suas paredes foram feitas de taipa de pilão, estilo dos sobradões do Segundo Império. Reformado ganhou feição neoclássica pelo arquiteto francês Charles Peyronton. O prédio foi construído por 85 escravos. Suas laterais são decoradas por cimalhas, que ostentam jarrões e pinhas ornamentais, e estatuetas representativas aos continentes. Tombado como Patrimônio Histórico.
Estação ferroviária Pindamonhangaba - Ramal de São Paulo
Pindamonhangaba é uma das estações da linha original, aberta pela E. F. São Paulo - Rio, em 1877. Dela, a partir de 1916 passou a sair a E. F. Campos de Jordão, que a ligava à cidade de Campos de Jordão. A estação pertenceu a várias empresas: Central do Brasil e a RFFSA, antes da privatização da linha em 1998. Em 3 de julho de 1922, os aviadores portugueses Gago Coutinho e Sacadura Cabral vieram do Rio para São Paulo e, em princípio, a comitiva não tinha parada prevista para Pindamonhangaba. Essa estação, a original, foi demolida quando da construção do prédio atual, no mesmo local dela, em 1921. Em 1971, a saída para Campos de Jordão passou a ser feita por uma estação própria para isso, alguns metros à frente na linha; a estação de Pindamonhangaba ainda atendeu passageiros por mais alguns anos, até que nos anos 90 isso acabou. Em 1999, ela abrigava a sede de uma ONG e tinha uma sala ainda para um operador de sinalização da MRS, empresa que detém hoje a concessão da linha da antiga Central.
Histórico da Linha: Em 1869, foi constituída por fazendeiros do Vale do Paraíba a E. F. do Norte (ou E. F. São Paulo-Rio), que abriu o primeiro trecho, saindo da linha da S.P.R. no Brás, em São Paulo, e chegando até a Penha. Em 12/05/1877, chegou a Cachoeira (Paulista), onde, com bitola métrica, encontrou-se com a E.F.Dom Pedro II, que vinha do Rio de Janeiro e pertencia ao Governo Imperial, constituída em 1855 e com o ramal, que saía do tronco em Barra do Piraí, Província do Rio, atingindo Cachoeira no terminal navegável dois anos antes e com bitola larga (1,60m).
A inauguração oficial do encontro entre as duas ferrovias se deu em 8/7/1877, com festas. As cidades da linha se desenvolveram, e as que eram prósperas e ficaram fora dela viraram as "Cidades Mortas"... O custo da baldeação em Cachoeira era alto, onerando os fretes e foi uma das causas da decadência da produção de café no Vale do Paraíba. Em 1889, com a queda do Império, a E.F.D.Pedro II passou a se chamar E.F.Central do Brasil, que, em 1890, incorporou a E.F. do Norte, com o propósito de alargar a bitola e unificá-las. Os trabalhos começaram em 1902 e terminaram somente em 1908. Em 1957 a Central foi incorporada pela Refesa.
O trecho entre Mogi e São José dos Campos foi abandonado no fim dos anos 80, pois a construção da variante do Parateí, mais ao norte, foi aos poucos provando ser mais eficiente. Em 31 de outubro de 1998, o transporte de passageiros entre o Rio e São Paulo foi desativado, com o fim do Trem de Prata, mesmo ano em que a MRS passou a ser a concessionária da linha. O transporte de subúrbios, existente desde os anos 20 no ramal, continua hoje entre o Brás e Estudantes, em Mogi.
Estação ferroviária Pindamonhangaba - EFCJ
O prédio existe desde os primórdios da ferrovia, provavelmente até já nos anos 1910, mas passou a servir de estação de partida para o trem da EFCJ - não os de subúrbios - somente a partir de 1971, quando deixaram de ser feitos os transbordos na estação de Pindamonhangaba da Central, esta situada a alguns metros apenas. A parte referente ao embarque da EFCJ teria sido inaugurada em 04/04/1922.
A estação também se chama Pindamonhangaba - mas ao contrário da estação da antiga Central, ali bem próxima, está ativa, embarcando e desembarcando passageiros, além de continuar sendo a sede administrativa da ferrovia. Logo após, no sentido dos trilhos para Piracuama, está, do outro lado da linha, uma terceira estação, com o mesmo nome, mas que atende ao embarque dos trens de subúrbio da cidade e que correm dali para Piracuama todos os dias.
Histórico da Linha: A E. F. Campos do Jordão foi aberta a partir da estação ferroviária de Pindamonhangaba, na E. F. Central do Brasil, pelos médicos sanitaristas Emílio Ribas e Victor Godinho em 1914, para o transporte de doentes respiratórios para o hospital na então vila de Campos do Jordão. Um ano depois a ferrovia, com problemas financeiros, foi encampada pelo Governo do Estado. Os primeiros trens eram a vapor, substituídos por trens a gasolina em 1916 e pelos elétricos em 1924. A partir dos anos 1980 passou a ser uma ferrovia apenas de turismo, sendo que o trecho da baixada, até Piracuama, continuou a atender até hoje trens de subúrbio da cidade de Pindamonhangaba. No trecho da ferrovia que fica na área urbana de Campos do Jordão, bondes elétricos fazem também o percurso.
Estação ferroviária Pindamonhangaba - Subúrbios
A estação de Pindamonhangaba subúrbios foi inaugurada em 1922.
Histórico da Linha: A E. F. Campos do Jordão foi aberta a partir da estação ferroviária de Pindamonhangaba, na E. F. Central do Brasil, pelos médicos sanitaristas Emílio Ribas e Victor Godinho em 1914, para o transporte de doentes respiratórios para o hospital na então vila de Campos do Jordão. Um ano depois a ferrovia, com problemas financeiros, foi encampada pelo Governo do Estado. Os primeiros trens eram a vapor, substituídos por trens a gasolina em 1916 e pelos elétricos em 1924. A partir dos anos 1980 passou a ser uma ferrovia apenas de turismo, sendo que o trecho da baixada, até Piracuama, continuou a atender até hoje trens de subúrbio da cidade de Pindamonhangaba. No trecho da ferrovia que fica na área urbana de Campos do Jordão, bondes elétricos fazem também o percurso.
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Reserva Ecológica do Trabiju
É um dos mais belos redutos ecológicos do Vale do Paraíba. Ao redor de uma bela cachoeira abriga espécies raras da flora angico-branco, embaúba, guarantã, peroba , jaborandi, palmito, samambaia, etc; da fauna: quati, tatu, macaco, onça, paca, porco do mato, maritaca, periquito, etc.A Lei nº 1627, de 27 de junho de 1979, cria e denomina “Reserva Florestal do Trabiju” , toda a área compreendida pela Fazenda Represa de propriedade do Município. Esta Lei proíbe desmatar qualquer parcela daquela propriedade e retirar espécimes da fauna e da flora existentes naquela mata.
Rio Paraíba
É o maior rio que banha Pindamonhangaba. Formado pela confluência dos rios Paraitinga e Paraibuna/SP, atravessa todo o Vale do Paraíba e o Estado do Rio de Janeiro, passando por 170 cidades e deságua no Atlântico, totalizando um curso de 800 Km. Nesse município percorre 30 Km banhando numerosas fazendas e sítios, encontra a cidade a altura do bosque da Princesa, dando mais encanto a este belo lugar. Já foi um rio muito rico, oferecendo mais de 35 espécies de peixes.
Abastece- a com 25.000 m3/água pôr dia, que depois de passar por duas lagoas de estabilização, 60% deste volume retorna ao Paraíba, apenas sete cidades possuem tratamento de esgoto, Pindamonhangaba é uma delas.
Parque “Reino das Águas Claras”
Natureza, paisagem, ar puro, águas límpidas de um rio, natação e, além disso, folclore e cultura – é o Reino das Águas Claras. Aproveitando um trecho calmo do rio Piracuama, nos contra fortes da Serra da Mantiqueira, à margem da Rodovia que liga Pindamonhangaba a Campos do Jordão, a Estrada de Ferro Campos do Jordão criou em 1970 o Parque “Reino das Águas Claras”.
O rio Piracuama, cujo significado indígena quer dizer Cova de Peixes, desconhece praticamente a poluição. É formado por riachos de águas frias e cristalinas oriundas das vertentes da Mantiqueira. Ao atingirem a planície do Vale do Paraíba, reúnem-se para formar o rio Piracuama, pedregoso e barulhento. Alguns quilômetros antes de lançar seu caudal no rio Paraíba, o Piracuama invade a área de domínio da ferrovia para compor uma paisagem extremamente agradável.
Nessa área acha-se instalado o Reino das Àguas Claras, local de lazer destinado a atender desde criança até o adulto. No leito do rio foram realizadas adaptações para formação de pequenos lagos e cachoeiras, permitindo dessa forma um refrescante banho.
A origem do nome “Reino das Águas Claras” foi inspirada na obra literária do escritor Monteiro Lobato. Por esse mesmo motivo, o parque foi decorado com escultura em cerâmica artística, dos personagens do Sítio do Pica-Pau Amarelo.
Os artesãos José Pyles, Alarico Corrêa Leite e José Ferreira modelaram as figuras. São a um só tempo, homenagem espontânea ao escritor que viveu na região e uma forma de colocar as crianças em contato com os personagens e sua estória.
SOP (Sociedade Orquidófila de Pindamonhangaba
Foi fundada em 28 de janeiro de 1990. É uma sociedade civil, sem fins lucrativos, que tem, por um de seus principais objetivos, congregar todos aqueles que demonstrem, de forma geral, interesse pelas Orquídeas: pelo seu cultivo e sua divulgação, incentivando o espírito cooperativo e associativo de seus membros. Nos seus encontros mensais promove estudos, palestras, exposições; programa visitas a orquidários, exposições ou eventos na região; mantém uma biblioteca especializada; motiva um torneio - interno de orquídeas; proporciona oportunidade de aquisição de orquídeas e material relativo ao seu cultivo.
Acampamento dos Pumas
Fundado há 37 anos, num lindo sítio de 20 alqueires é cercado de muito verde, numa paisagem maravilhosa com vista para a Serra da Mantiqueira. Os acampamentos ficam instalados numa ampla sede com capacidade para 210 acampantes e 30 monitores. Acompanham as crianças duas enfermeiras e um monitor para cada 08 participantes, monitores estes treinados e selecionados pela direção, para dar apoio, carinho e segurança para os acampantes.
As crianças são divididas por faixa etária e os programas são elaborados de tal forma, que além dos esportes habituais, aprendem esportes novos como: espirobal, canoagem, baseball, cama elástica, deck-tênis (jogo de deck de navio), equitação, paintball e outros. Além dos esportes, desenvolvem-se toda uma parte artística, utilizando pintura, desenho, argila, teatro, shows e principalmente muita música. Está a trinta minutos de Campos do Jordão e tem uma estação de bondinho, que sobe toda a Serra da Mantiqueira, dentro do próprio acampamento, faz diversos passeios aos principais pontos turísticos, tais como: Pico do Itapeva, Pico Agudo, Palácio do Governo, Morro do Elefante, Horto Florestal e passeios mais próximos como o Sítio do Pica-pau Amarelo e a Fábrica da Coca Cola; As noites dos Pumas são sempre animadas com jogos de aventuras, como Rapto das Sabinas (Guerra dos Travesseiros), Trilha dos Bombons, Noite de Vigília, Caça ao Pássaro e mais de 100 atividades.
Nova Gokula (Comunidade Rural do Movimento Hare – Krisna)
Faz parte da área de proteção ambiental da Serra da Mantiqueira, onde seus habitantes vivem em torno de um ideal espiritual cujo centro é Krisna, Deus.
Na busca de soluções efetivas para crises emocionais e sociais, NOVA GOKULA é modelo de uma sociedade ideal, vivendo das riquezas que a natureza oferece.
Bosque da Princesa
Aprazível e acolhedor recanto da cidade, a margem direita do Rio Paraíba. Construído em 1879, reúne várias espécies botânicas, lagos com peixes, coreto, parque infantil e caminhos calçados.No local funciona a Biblioteca Municipal "Vereador Rômulo Campos D’Arace", que conta com cerca de 36.000 volumes.
Pico de Itapeva
Situado no Serra da Mantiqueira a 1950 m de altitude. É considerado como área de preservação permanente. Itapeva, na lingua dos índios significa "pedra chata". Situado na Serra da Mantiqueira a 1950 metros de altitude. Em suas proximidades passa a divisa dos municípios de Pindamonhangaba e Campos do Jordão, e de seu cume, que é plano, pode-se avistar nos dias claros quase toda a região do Vale do Paraíba, desde o pico das Agulhas Negras até a Serra do Guararema. Estão instaladas neste local as torres das mais importantes emissoras de televisão do país. Seu acesso é feito por Campos do Jordão. O Pico do Itapeva é o segundo ponto turistico mais alto de Pindamonhangaba. Localiza-se na Estrada Pinda-Campos do Jordão.
Hino
"Salve! Ó terra querida!
Paraíso terreal,
Onde tudo tem mais vida!
Salve! Ó terra natal
Nos corações dos teus filhos
Não se apagarão jamais,
Tradições que nos orgulham
Contadas por nossos pais.
Salve! Ó terra querida!
Encantadora paragem,
Linda, Formosa, sem par!
Das belas plagas brasílias
O mais formoso lugar.
Salve! Ó terra querida!
Céu azul estrelado,
Vargens cobertas de flores,
Prados de eterna verdura
Mil encantos, mil primores!
Salve! Ó terra querida!
A beijar-te o Paraíba
Em curvaturas tamanhas!
Um sol que doira a existência,
Doira vales e montanhas!
Salve! Ó terra querida!
Tesouro tão precioso
Das mãos de Deus recebido
Pelas mãos cruéis do tempo
Nunca será destruído.
Salve! Ó terra querida!
Nas ricas terras paulistas,
Todos te invejam a sorte,
Por todo o mundo aclamada
Gentil "Princesa do Norte"- Salve! Ó terra querida!"
Letra - Dr. João Marcondes de Moura Romeiro
Música - Maestro João Gomes de Araújo