Denominações anteriores: Serrinha.
Fundadores: Seraphim José do Bem.
Data da fundação: Ano de 1876
Foram doadores da primeiras terras para a constituição do Patrimônio da então Serrinha, o Sr. Serafim José do Bem e sua mulher nas datas de 24 de setembro de 1890, 12 de abril de 1893 e 14 de fevereiro de 1906, conforme escrituras transcritas no livro destinado ao Tombo do Custo da Serrinha.
Após os atos de doação, foram as escrituras recebidas pelo Padre Joaquim da Siqueira que aceitou em nome da Santa Cruz de Nossa Senhora das Dores.
Em torno da Cruz de madeira plantada num ponto do patrimônio, agrupam-se habitantes dos ranchos e casas do “arrabalde” para rezarem aos domingos e dias santificados, o rosário ou a Ladainha Lauretana.
Em 218 de agosto de 1912, pela Lei n.° 1 316, foi criado o distrito de Serrinha cuja instalação deu-se a 16 de janeiro de 1913, no município de Cravinhos.
Por força do Decreto n.° 9 775, de 30 de novembro de 1938, contando apenas com o distrito de paz da sede e esta subordinado à jurisdição da Comarca de Ribeirão Preto.
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SERRINHA = pequenas serras
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Rizzoti
Rizzoti nasceu em Serrana em 1909. Estudou decoração na Itália, o que lhe abriu caminho para a pintura.
Expôs na Novara e Turim. Figurou em vários certames brasileiros e, após dedicar-se à pesquisa, participou dos Salões Paulista de Arte Moderna de 1963, 1965 e 1966.
Firme sua presença no cenário artístico brasileiro o Grupo do Santa Helena, assim chamado porque os artistas que o integravam tinham ateliês no velho edifício Santa Helena, na praça da Sé.
Foi um grupo que se desligou da arte pacifica que então dominava - lá pelos idos de 1934 - e partiu para composições modernas. Pouco os incomodavam as investidas de determinados setores da crítica especializada ou até mesmo de seus companheiros. Estavam decididos a criar novas formas e marcaram em São Paulo um novo ponto de referência na arte moderna brasileira.
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Estação ferroviária de Serrana
Aberta em 1914, como ponto final do ramal, Serrana foi desativada em 1956, junto com o ramal. Foi demolida, e em seu lugar existe hoje um ginásio de esportes. Nada sobrou, e não consegui fotos da estação.
Histórico da Linha: O ramal de Jandaia teve o nome derivado da Fazenda Jandaia, situada logo após a Fazenda Cravinhos, pelas quais o leito do ramal passava. Foi aberto em 1910, e ainda nesse ano, a Cia. estudou o seu prolongamento do ramal, chegando até Jatobá, além do rio Pardo e local não identificado. O ramal saía da estação de Bifurcação, no ramal de Cravinhos, e chegava até Arantes, com quase 16 km. O ramal foi desativado em 1956 pela Mogiana e teve os trilhos arrancados logo depois.
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Usina da Pedra
Fundada em 1953, a Irmãos Biagi S/A Açúcar e Álcool – cuja matriz fica em Serrana (Usina da Pedra), além de duas filiais em Buritizal (Usina Buriti) e Santa Rosa de Viterbo (Usina Ibirá), todas no interior de São Paulo – emprega, durante a safra, três mil pessoas. A Usina da Pedra tem capacidade de esmagamento de quatro milhões de toneladas de cana-de-açúcar por safra, produzindo 200 mil m³ de álcool e 220 mil toneladas de açúcar.
A vinhaça é um resíduo do processo de destilação, fonte rica em potássio e que também tem cálcio, magnésio, enxofre e micronutrientes. Cada litro de álcool fabricado gera outros 13 litros de vinhaça com diferentes teores de potássio de acordo com a origem. O produto originário do melaço, resíduo da fabricação do açúcar, possui uma concentração de quatro a oito vezes maior do que a gerada na fabricação de álcool. Apesar do valor nutricional do produto ser conhecido desde a década de 50, uma das primeiras unidades a utilizar a vinhaça na adubação foi a Usina da Pedra, de Serrana, em 1974.