dr. Pintassilgo

Franca

Denominações anteriores: Sertão do Capim Mimoso, Arraial Bonito do Capim Mimoso, Freguezia da Franca do Rio Pardo, Villa-Franca do Rio Pardo, Villa-Franca d’El-Rei, Vila Franca do Imperador.

Data de fundação: Ano de 1804.



A princípio o caminho entre os sertões do Brasil Central e o litoral era o vale do São Francisco. Por ali os goianos transportavam seus rebanhos. Desavenças entre paulistas e emboabas, no início do século XVIII, forçaram a alteração da rota seguida pelos bandeirantes, daí advindo a abertura da Estrada do Sal, que, desviando para o Sul o comércio do gado, deslocou para São Paulo o eixo de influências daquela região.

Franca, que primeiro se chamou Arraial Bonito do Capim Mimoso, deve a sua origem a esses fatos. Clima de serra, boas pastagens, aguadas abundantes, o Arraial cresceu. Mineiros que vinham das zonas de garimpo e de criação (XVIII), como encontrassem condições favoráveis, permanecem à beira do caminho, dedicando-se especialmente à criação do gado vacum. Depois, impelidos pela falta d’água, alguns “entrantes”, que se haviam estabelecido em Covas, emigraram para nova aglomeração, até que em princípio do século XIX todos haviam abandonado o sítio primitivo, aumentando o número de habitantes do agrupamento. Em breve uma Igreja matriz substituiu a capela existente desde os primeiros tempos da fundação e em 1805 o Arraial era elevado à categoria de freguesia, a Freguesia de Franca e Rio Pardo.

Devido a sua posição geográfica foi, como o correr do tempo, ganhando importância comercial. O sul paulista, essencialmente agrícola e o sertão central, criador de gado, tinham um ponto de contato em Franca que não tardou em transformar-se em entreposto, fornecendo sal – o chamado sal de franca – para toda a região central.

O burgo crescia e em 1809 já contava com mais de 1 200 habitantes. Apareceu, então o desejo de emancipação e em 21 de outubro de 1821 foi determinada sua elevação à vila, denominando-se Vila Franca D’El Rei. Porém, as lutas por emancipação nacional puseram em segundo plano a instalação da vila e somente 3 anos depois, o Presidente da Província de São Paulo, Lucas Antônio Moreira de Barros, lavrou portaria, de 14 de outubro, ordenando ao Ouvidor-Geral da Comarca de Itu que instalasse a vila que seria denominada Vila-Franca do Imperador, cuja instalação se deu a 28 de novembro de 1824.

Em 1839 é criada a comarca de Franca e em 1856 a vila passa à categoria de cidade.

O desbravamento do sertão paulista e a abertura do rio Paraguai, depois de 1870, ao comércio das províncias brasileiras, motivado pela guerra do Paraguai, mudaram o curso do transporte do sal, para uma via mais econômica, provocando a decadência dessa fase comercial do município. A inauguração da estação da Mogiana em Franca, ainda na segunda metade do século XIX (1887), inicia novo ciclo de seu desenvolvimento. Como todo interior, até a chegada da estrada de ferro, possuía uma indústria rudimentar caseira, suficiente para suas próprias necessidades. Com a inauguração dos trilhos passa a concentrar novamente o comércio entre São Paulo e Goiás, Mato Grosso e Minas Gerais. É a época do apogeu da cultura cafeeira, causa da expansão ferroviária. Ainda no decurso dos primeiros anos dos século XX continuaria a expansão das estradas de ferro, servindo às regiões mais antigas do Estado. Por toda a zona a que pertence Franca, o estacionamento da rede ferroviária e do volume da produção cafeeira coincidem, mantendo-se mais ou menos constantes depois de 1920.

Intensificando o preparo de cafés finos, o Município fez face à crise, suportando mesmo a concorrência de regiões mais novas. A policultura foi então introduzida e com ela o algodão, o tungue, a batata. Por seu turno, a criação progrediu consideravelmente, tornando-se conhecida a região como produtora de zebu, o que motivou mesmo a transformação de alguns cafezais em pastagens. Desta forma, Franca evoluiu de entreposto comercial para a monocultura do café, tendendo depois para a associação da policultura à industria. Atualmente, é de destacar-se, além da pecuária e de sua produção de café, a industria de couros (principalmente calçados).

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  • Origem do nome

Homenagem a um dos primeiros habitantes da povoação, General Antônio José da Franca e Horta.

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  • Personagens

Alfredo Palermo

Advogado, jornalista, escritor e professor, Alfredo Palermo nasceu em Franca no dia 1º de abril de 1917. É formado em Direito e licenciado em Letras, ambas pela USP (Universidade de São Paulo). Foi professor de Português por 25 anos, um dos fundadores da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Franca e da Faculdade de Ciências Econômicas e Contábeis local. É, ainda, membro da Academia Francana de Letras e escritor de obras didáticas.

Alfredo Palermo foi chefe de redação do extinto Correio de Marília e há mais de 60 anos colabora com o Comércio da Franca. Foi, ainda, suplente de deputado federal pelo Partido Democrata Cristão, assumindo o cargo por três anos e meio quando a Capital Federal era o Rio de Janeiro.

Como diretor da Faculdade de Direito de Franca, de 1960 a 1972 e de 1976 a 1980, Alfredo Palermo tirou aquela instituição de “momentos difíceis”, e a transformou numa “referência entre os cursos de Direito no Estado de São Paulo”.

Guerrinha

Jorge Guerra fez fama nas quadras como jogador ágil e de raciocínio rápido. Daqueles que podiam sacar sempre uma surpresa no momento crucial do jogo. Apesar do talento reconhecido, Guerrinha, como sempre foi chamado, teve que trabalhar muito para assegurar seu espaço em uma época na qual talentos não faltavam no esporte. Com a bola na mão, Guerrinha tornava-se um gigante com um talento especial para a coordenação, que mais tarde provou ter mantido na carreira de técnico. Mas vamos por partes. Guerrinha nasceu em Franca , no dia 21 de junho de 1958. Com sete anos ensaiava os primeiros dribles nas escolinhas da cidade, mas aos 15 já estava com os adultos do Amazonas. A modalidade entrou em sua vida como um processo natural, mas que fugiu ao padrão da família. Antes de fechar com o basquete, Guerrinha praticou natação, futebol e handebol. Com a concorrência acirrada de talentos, foi obrigado a disputar o Campeonato Infantil em 75 pela equipe de Orlândia.

A saída foi rápida e no ano seguinte já engrossava a fileira dos que sonhavam em ser titular do então, Amazonas Franca.

Ele foi o titular de Franca entre 80 e 92, quando transferiu-se para o Ripasa Monte Líbano. No retorno para a equipe francana, em 94, ele manteve a condição de títular até 96, quando saiu novamente do time.

O primeiro grande título veio quando ainda era reserva e o Francana conquistou o tri-campeonato sul-americano em 1977. Guerrinha tinha apenas 17 anos. Três anos depois, na temporada de 80, ele realmente começou a aparecer, sendo apontado como um dos principais destaques da temporada.

Guerrinha entrou para a seleção adulta em 1981, dois anos depois disputou seu primeiro Pan-americano na Venezuela e trouxe para casa a medalha de bronze. Vestindo a camisa do Brasil, o armador participou de alguns dos momentos mais marcantes do basquete brasileiro. Ao lado de Oscar e Marcel, integrou o grupo que conquistou o ouro histórico nos Jogos Pan-americanos de Indianápolis/87.

Mesmo para um jogador não muito afeito a explosões de emoção, a vitória sobre os Estados Unidos, em uma das cidades onde o basquete é mais idolatrado no país, deixou sua marca e muitos anos depois a conquista era lembrada como o ápice em sua trajetória.

Durante 27 anos, parte de sua vida foram os jogos de basquete. A dedicação ao esporte não o impediu de encontrar tempo para os estudos e foi se desdobrando entre as quadras e a escola, que se formou em Educação Física. Pelo time de Franca, ele atuou em 1.050 partidas e marcou mais de 12 mil pontos. Foram 16 anos um mês e 20 dias de atividade no mesmo clube, até a mudança para o Ripasa Monte Líbano.

Com a seleção brasileira, Guerrinha jogou dez anos e disputou 226 confrontos. Além do Pan-americano de 87, participou dos mundiais da Espanha/86 (4º lugar) e da Argentina/90 (5º) e das Olimpíadas de Seul/88 e Barcelona/92. Em ambas o grupo terminou na quinta colocação. A decisão de deixar a seleção brasileira foi anunciada em 92, logo depois do jogo contra a Austrália.

Fora da seleção, Guerrinha ainda jogou em clubes mais cinco anos. Decidiu parar em 97, quando defendia o Polti/COC, em Ribeirão Preto. Na verdade, foi ele quem levou o basquete na cidade. A decisão de abandonar as quadras foi tomada com tranqüilidade.

Depois de levar o grupo de Ribeirão às finais do Paulista e do Nacional, Guerrinha transferiu-se no ano seguinte para o Tilibra/Copimax/Bauru, onde permanece até hoje. Coube a ele caracterizar a equipe bauruense, que já no primeiro ano sob seu comando conquistou resultados impressionantes. A equipe ficou com o título paulista de 99 e com o vice-campeonato sul-americano. No Nacional, terminaram na quarta colocação naquela temporada. No ano seguinte, foram vice-campeões paulistas.

Guerrinha tornou-se assim, um daqueles exemplos de bons jogadores, que conseguiram aliar a experiência e o talento adquiridos na prática e revertê-los em qualidade no comando de equipes.

Em 2002, deu mais uma prova de seu talento como técnico, levando sua equipe ao inédito título Nacional. No entanto, isto não impediu que o patrocinador (Tilibra/Copimax) retirasse seu apoio, levando à saída de vários jogadores. Mesmo assim. a equipe manteve-se competitiva no Paulista e Nacional seguintes. No final do ano, Guerrinha também foi escolhido para integrar a comissão técnica da seleção brasileira, como auxiliar de Lula Ferreira.
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  • Locais históricos

Museu Histórico Municipal “José Chiachiri”



O Museu é responsável pela guarda, preservação e divulgação da história. Considera-se uma instituição permanente sem fins lucrativos aberta ao público, que coleta, conserva, pesquisa e expõe objetos de caráter cultural e científico para fins de estudo e lazer.

O Museu Histórico Municipal foi criado pela Lei Municipal nº 656 de 13 de setembro de 1957, para garantir que as evidências materiais da História de Franca e região fossem preservadas.

Inicialmente foi instalado à Rua Dr. Júlio Cardoso, na antiga residência do Capitão Acácio Alípio Pereira no dia 9 de março de 1959. Passou a ter sede definitiva a 28 de novembro de 1970 e, em 1972, com o falecimento de seu fundador, foi denominado Museu Histórico Municipal “José Chiachiri”, através do decreto nº 3.626 de 18 de maio de 1976.

A iniciativa para criação de um Museu Histórico Municipal deveu-se a José Chiachiri. Ele promoveu uma intensa campanha de arrecadação de objetos para o Museu.

José Chiachiri era natural de Vargem Grande do Sul (SP) onde nasceu aos 10 de agosto de 1912.

Pouco antes de 1932, transferiu-se para Franca com sua família. Foi casado com a Srª Carmelita de Andrade Chiachiri, com quem teve um filho.

O prédio atual que abriga as dependências do Museu Histórico foi construído em 1896 cujo projeto foi elaborado pelo arquiteto francês Victor Dubugras. Carregado de traços medievais, o edifício caracteriza-se pelo estilo eclético.

O prédio abrigou inicialmente a Cadeia Pública e o Fórum da cidade até 1913. Em meados de 1913, passou a abrigar a Prefeitura Municipal e também a Câmara Municipal (Paço Municipal “Rui Barbosa”).

Em 1970, no dia 28 de novembro inaugura-se a sede definitiva do Museu Histórico Municipal “José Chiachiri”.

Em 1997, o prédio do Museu Histórico Municipal “José Chiachiri” foi tombado pelo Condephat Municipal pelo Decreto 7420, de 11 de agosto do mesmo ano.

Estação ferroviária de Franca

A estação de Franca foi inaugurada em 1887, sendo esta, na época, um dos objetivos mais importantes a ser atingidos pela ferrovia. Depois da chegada da linha a Casa Branca, em 1878, é que a Mogiana passou a avaliar a alternativa de seguir em linha reta para o norte, chegando a essa cidade, mas, graças à expansão muito rápida da nova região de Ribeirão Preto, a companhia decidiu-se por mover a linha para oeste, e somente depois de cruzar o rio Pardo, aí sim, voltar para nordeste para atingir a velha Franca do Imperador. Era sempre um centro de recepção de personalidades, como relatava o jornal da cidade a visita de meu avô, na época Diretor-Geral do Ensino do Estado.

Sete anos depois, em 1939, a estação ganhou um prédio novo, mais moderno. Com o tempo, entretanto, a linha do Rio Grande foi perdendo a sua importância, reduzindo muito o seu movimento. Ainda assim, em 01/06/1969, as oficinas da estação receberam boa parte do que estava sediado na estação de Ribeirão Preto-velha, recém-desativada. Em 01/08/70, porém, pouco mais de um ano depois, o destacamento de tração de Franca foi definitivamente suprimido, com seu pessoal sendo deslocado para outras unidades da ferrovia (*RM-1970). Foi este o golpe de morte. Nesse mesmo ano, a linha do rio Grande tornou-se o ramal de Franca, seguindo somente até Pedregulho, e, poucos anos depois, chegando mesmo somente até Franca. Em 15 de fevereiro de 1977, o último trem de passageiros partiu de Franca, conduzido pelo maquinista Augusto Ferreira Mendes, ao meio-dia de uma terça-feira, com o chefe do trem Olivio Marques avisando aos passageiros da notícia. Já os de carga sobreviveram somente até 1980. Em 1986, a estação estava em parte alugada a uma firma particular de máquinas agrícolas, e tinha acabado de ser vendida à Prefeitura. O ramal já estava abandonado. Dois anos depois, os trilhos foram retirados.

Hoje, tanto a estação quanto a vila ferroviária, do outro lado dos trilhos (hoje, uma avenida larga, que dá noção da quantidade de desvios e do tamanho do pátio da estação) estão muito bem conservados, e o prédio da estação abriga o departamento de saúde da Prefeitura Municipal e também um terminal rodoviário.

Histórico da Linha: A Linha do Rio Grande foi inaugurada em seu primeiro trecho em 1886, e em dois anos (1888), já chegava a Rifaina, onde cruzava o rio Grande e mudava o nome para Linha do Catalão, que por sua vez chegou a Uberaba já no ano seguinte. Em 1970, as duas linhas foram seccionadas, com a construção da barragem de Jaguara. O trecho a partir de Pedregulho foi extinto, e logo depois, o trecho a partir de Franca também o foi. Em 15/02/1977, os trens de passageiros deixaram de circular, e em 1980, passou o último trem de carga. Em 1988, seus trilhos foram arrancados. Em 1990, foram recolocados os trilhos no trecho entre Pedregulho e Rifaina, constituindo-se a E. F. Vale do Bom Jesus, com fins turísticos

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  • Curiosidades

Acervo Museológico

Compõe-se de aproximadamente quatro mil objetos de personalidades da cidade e região. Conta com uma biblioteca de apoio à pesquisa regional. O arquivo caracteriza-se por fontes manuscritas e impressas da Câmara e Prefeitura Municipal de Franca, acondicionado em sala climatizada, parte da documentação também se encontra informatizada.

Relógio do Sol



O Relógio do Sol, tombado pelo CONDEPHAT e CONDEPHAT MUNICIPAL, é uma construção do Frei Germano D’Annecy em 1886. Semelhante a ele só existe um no mundo, o da cidade francesa de Annecy. O relógio pode fornecer inúmeras informações relativas à medida do tempo, das estações do ano, etc.
Apresenta quatro mostradores - norte, sul, leste e oeste.

Formação do Pólo Calçadista



A economia francana, durante a maior parte do século XIX, assentou-se em dois fortes pilares: a pecuária e o comércio. No primeiro quartel do século XIX, a Vila Franca detinha o mais numeroso rebanho da Capitania de São Paulo, a qual incluía o Paraná. Formou-se, assim, um grande entreposto comercial e, por um século, Franca seria o mais importante núcleo urbano de todo o nordeste paulista.

A economia cafeeira avançou pelo século XX, trazendo riquezas e desenvolvimento para Franca e região, até que a crise de 29 chegasse para desestimular a expansão das lavouras. Os moradores partem em busca de várias alternativas econômicas e as mais bem sucedidas delas foram os curtumes e as selarias, hoje indústrias calçadistas.

Diversos fatores colaboraram para a consolidação do pólo coureiro-calçadista da cidade. A pecuária, sem dúvida, criou as condições gerais para o seu desenvolvimento. Os artesãos, que se dedicavam aos trabalhos em couro, reforçaram sua condições. Seleiros e sapateiros existiam em todas as vilas da Província. Por volta de 1831, o código de Posturas da Vila Franca já estabelecia uma taxa de $500 sobre as fábricas de curtumes.

Os Curtumes, artesanato do couro e a imigração estrangeira são preponderantes na implantação da indústria de calçados. Por conseqüência, a fabricação de sapatões e chinelos era uma atividade integrada na economia do município desde o final do século passado, período este no qual a cidade já possuía 18 fábricas que chegavam a produzir mais de 30 mil/pares mês, entre botinas, sapatões e chinelos. No entanto, foram necessários mais 50 anos para a afirmação definitiva e o fortalecimento da indústria de calçados de Franca.

Os primeiros resultados vêm na década de 60, quando a produção de calçados assume a condição de principal atividade econômica do município.

A partir de então, as transformações são profundas e grandes mudanças alteram a estrutura social da cidade. O mundo urbano absorve o rural e surge o proletariado que se organiza como categoria e começa a traçar a sua história.

Se na primeira metade do século XX o êxodo rural e o processo de urbanização foram lentos, a partir de 1950 e até 1990 o crescimento demográfico de Franca foi de 335 por cento. O número de habitantes passou de 53.485 para 232.527.

Hino

"Salve Franca, cidade querida,
Áurea gema do chão brasileiro,
Teu trabalho é uma luta renhida,
Sob a luz paternal do Cruzeiro.
No sacrário de mil oficinas,
Teu civismo é mais santo e mais puro,
Labutando é que a todos ensinas
O roteiro de luz do futuro.

Juventude, memoremos
A bravura ancestral,
E a pureza,
A beleza
Desta terra sem rival,
Seresteiros, evoquemos
Um pretérito imortal,
Pois, na presente grandeza,
Fulge a grata certeza
De um porvir sem igual.

És florão da grandeza paulista,
Semeada em teu chão feiticeiro:
Teu café em aléias se avista,
Soberano, em seu reino altaneiro.
Salve Franca de tardes douradas,
Três Colinas amenas, ridentes:
Relembro tuas glórias passadas,
Outras glórias sonhamos presentes!"

Letra - Alfredo Palermo
Música - Waldemar Roberto

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