dr. Pintassilgo

Sorocaba

Denominações anteriores: Itapeboçu ou Itavuru.

Fundadores: Baltazar Fernandes.

Data da Fundação: 1589.



Os historiadores que têm estudado a história da fundação de Sorocaba, dão o ano de 1589 como sendo o princípio da povoação, isso é em virtude de ter sido construída por Afonso Sardinha, o Môço, a primeira casa, na região, em conseqüência da montagem de dois engenhos de fundição de ferro, um dos quais foi doado á D. Francisco de Souza, então governador geral do Brasil. Esse começo de povoado, ainda segundo a opinião dos historiadores, tomou o nome de N. S. de Monte Serrat.

Em 1611 o povoado foi mudado para beira do Rio Sorocaba, sob a invocação de São Felipe, em homenagem ao rei da Espanha. Entretanto, assim, como o primeiro não vingou o segundo povoado, que teve o nome de Itapeboçu ou Itavuru.

Em 1654, o capitão Baltazar Fernandes acompanhado de familiares e escravos seus, fundou o novo povoado, ao qual determinou chamar Sorocaba, denominação essa que tem a sua origem na língua tupi-guarani que significa terra fendida, rasgada (çoro-aba). O novo povoado progrediu desde logo e, em torno da capela erigida em louvor e homenagem a Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba, formou-se o núcleo central do aglomerado, razão pela qual o capitão Baltazar Fernandes requereu a transferência do Pelourinho “meia légua do lugar que levantou o Sr. Francisco de Souza”, requerimento esse que foi despachado favoravelmente em 3 de março de 1661, sendo então o povoado elevado à categoria de vila.

A vila de Sorocaba foi, finalmente elevado à categoria de cidade, pela Lei provincial de n.° 5, de 5 de fevereiro de 1842, tendo sido criada a comarca, pela Lei provincial de n.° 39, de 30 de março de 1871.

Foi importantíssimo o papel desempenhado por Sorocaba no século XIX, quando se desenvolveu em todo País o tropeirismo. A cidade, por força de sua situação geográfica privilegiada, transformou-se no eixo geo-econômico, entre as regiões norte e sul do Brasil, empenhadas na mineração e nas reservas florestais, - o norte, - e na produção de animais de carga, o Sul. O chamado ciclo muar só declinou com a inauguração da estrada de ferro Sorocabana, em 1875.

Pouco antes, porém, importantes acontecimentos foram registrados em Sorocaba. Primeiro, em 1852, houve o ensaio inicial com referência a implantação da Indústria, no Estado de São Paulo, por iniciativa de Manuel Lopes de Oliveira. Essa iniciativa não foi bem sucedida, e iniciou-se então, outro movimento pioneiro: o do plantio do algodão em São Paulo e, talvez, no Brasil, em 1856, dando seqüência ao período do desenvolvimento da policultura, com a intensificação do plantio do algodão herbáceo, em vez do arbóreo, usado até então.

Em 1881, verificou-se a consolidação do surto inicial com a construção da fábrica N. S. da Ponte, por Manuel José da Fonseca, cujo funcionamento ocorreu-se no dia 2 de dezembro de 1882, em meio a grandes festas. É de notar-se que este novo ciclo de progresso ganhou vulto em conseqüência da inauguração da Estrada de Ferro Sorocabana, observando-se que, gradativamente, os Sorocabanos se adaptaram à nova vida, cuidando de estabelecer de maneira sólida o que é hoje o principal Parque Industrial do interior do Estado de São Paulo.

O ensino, foi, também, carinhosamente tratado, desde 1830. Tem-se notícia do primeiro professor público, que foi Gaspar Rodrigues de Macedo; o consagrado D’Abreu Medeiros foi o mestre da segunda escola pública, em 1837. Em 1886 foi criado, pela Câmara Municipal, o Liceu Sorocabano. O Colégio União Sorocabano foi inaugurado em 3 de meio de 1874, mas teve duração efêmera. Nessa época, funcionavam na cidade os colégios Teuto-Brasileiro, o de Claro Eugênio França e o externato de D. Escolástica de Almeida Rosa. Essa tendência acentuou-se vertiginosamente nos últimos anos razão pela qual o ensino, nos seus diferentes graus, alcançou lugar de destaque na vida do município, chegando a equivaler ao surto de progresso Industrial.

Vê-se, por aí, que três ciclos distintos marcaram o progresso da cidade fundada por Baltazar Fernandes. No primeiro ciclo, o tropeirismo durante o qual marcaram as famosas e lendárias feiras, concorrendo para projetar a cidade por todo território nacional. Ainda neste ciclo observa-se o progresso da policultura e o pioneirismo do plantio do algodão.

No segundo ciclo nota-se a indústria a ocupar lugar de destaque e evidência, concorrendo para a recuperação e reabilitação da economia sorocabana. Essa evolução contínua, motivo pela qual a posição e a situação de Sorocaba estão perfeitamente consolidadas, justifica o cognome de “Manchester Paulista”.

Finalmente verifica-se o terceiro ciclo, que é do ensino e que no momento está prestes a atingir a plenitude, com as suas faculdades, ginásios, escolas normais, grupos escolares e escolas técnicas, concorrendo para formar na cidade um dos mais heterogêneos aglomerados do País.

O modesto conjunto de 30 casas transformou-se numa majestosa cidade que ocupa lugar de destaque tanto no Estado como no País, visto como sendo a 5.ª cidade bandeirante em densidade de população, e a 8.ª do Brasil em produção industrial. Como preço desse progresso, constata-se o desaparecimento de muitos costumes típicos que caracterizavam a cidade e o povo, principalmente no sentido folclórico. São raros os costumes antigos que ainda prevalecem, destacando-se entre os de ordem religiosa. Os costumes típicos populares, os festejos profanos, desapareceram, ganhando o povo e a cidade novos hábitos, nova formação de costumes, e também forças para poder escrever novos capítulos da história.
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  • Origem do nome

COÇO – ABA sub-verbal de “çorg” quer dizer rasgar, romper, rasgão ou ruptura, etc., em alusão às escavações e erosão do solo neste lugar. Terra rasgada, fendida.
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  • Personagens

Rafael Tobias de Aguiar

Rafael Tobias de Aguiar nasceu em Sorocaba de uma família de fazendeiros, e entrou na vida pública em 1821, como representante da Comarca de Itu para a escolha dos deputados brasileiros às Cortes Gerais e Constituintes de Lisboa.

Foi um dos líderes liberais na primeira metade do século XIX. Elegeu-se conselheiro do governo provincial em 1827 e deputado provincial e geral por várias legislaturas desde então até ser escolhido presidente da Província de São Paulo, cargo que veio a exercer duas vezes, nos períodos de 1831 a 1835 e de 1840 a 1841. Em virtude de sua administração, quando aplicou até mesmo seu salário em escolas, obras públicas e de caridade, recebeu o posto de brigadeiro honorário do império.

Em 1842, liderou a Revolução Liberal juntamente com o padre Diogo Antônio Feijó para combater Dom Pedro II. Em 17 de maio de 1842, torna-se presidente interino de Sorocaba, que foi declarada capital provisória da Província pelos revolucionários. Foi ele quem se encarregou de reunir a chamada Coluna Libertadora, com 1.500 homens, com a qual tentou invadir São Paulo para depor o presidente da Província, o Barão de Monte Alegre. Antes da batalha, casou-se com Domitila de Castro Canto e Melo, a Marquesa de Santos, ex-amante de Dom Pedro I. Foi derrotado pelas forças imperiais e fugiu para o Rio Grande do Sul, onde foi preso e levado para o Rio de Janeiro. Foi anistiado e saiu da prisão em 1844, vindo a falecer em 1857.

Atualmente é considerado o patrono da Polícia Militar de São Paulo.

Américo Brasiliense de Almeida e Melo

Américo Brasiliense de Almeida e Melo, nasceu em Sorocaba no dia 8 de agosto de 1833 e morreu no Rio de Janeiro, Guanabara em 25 de março de 1896. Político, Jurisconsulto e Escritor brasileiro. Abolicionista e Republicano.

Diplomado em Direito pela Faculdade de Direito de São Paulo, em 1855, recebeu o grau de Doutor em 1860. Exerceu a advocacia por algum tempo e desempenhou as funções de Juiz Municipal e de Órfãos, em Itapeva. Engressou no Partido Republicano, deixando de lado sua tendência conservadora.

Deputado provincial várias vezes, foi nomeado presidente da Paraíba, permanecendo no cargo de 04 de novembro de 1866 até 31 de outubro de 1867. Nesse mesmo ano assumiu uma cadeira na Assembléia Geral. A 10 de março de 1968 assumiu o governo do Rio de Janeiro, mantendo-se durante 4 meses no posto. Com Luis da Gama, Américo de Campos e outros fundou a Loja América, cuja orientação de certa forma, tinha por base princípios maçônicos. O objetivo dessa entidade estava voltado inteiramente à campanha abolicionista e à divulgação dos ideais republicanos.

A partir de 1888 passou a lecionar na Faculdade de Direito de São Paulo. Proclamada a República, teve participação na comissão encarregada de elaborar o projeto da Nova Constituição. No período de 1891-1892 governou São Paulo. Em 1891 recusou convite para ocupar o Ministério da Fazenda. Em 1894 foi nomeado ministro do Supremo Tribunal.

Sua obra versa principalmente, sobre assuntos jurídicos, políticos e históricos: “Os Programas dos Partidos e o Segundo Império”; “Elogios aos Paulistas”; “Exposição de História Pátria”; “Lições de História Pátria”; “Jornal de Terentilho Arsa”.
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  • Locais históricos

Mosteiro de São Bento




A Capela em louvor à Nossa Senhora da Ponte, iniciada em 1654 pelo Bandeirante Baltazar Fernandes e ao redor da qual formou-se o povoado. Faz parte do conjunto denominado Mosteiro de São Bento, cuja a construção em taipa, de paredes irregulares, já atravessou várias gerações e se traduz em marco importante da história. A capela com altar trabalhado em ouro, guarda os despojos do fundador da cidade.


Catedral

Construída há 200 anos, a Igreja Catedral de Sorocaba tem notável arquitetura.

Sua nave principal possui a imagem da padroeira da cidade, em estilo barroco de 1771. No interior pinturas de Ernesto Tomazzini (1930) e de Bruno Giusti (1949).

O gigantesco sino, instalado em sua torre, foi fundido em Sorocaba (1940), pelos irmãos Samassa, que utilizaram 50 quilos de ouro visando a qualidade sonora. Por vários anos ficou mudo, uma vez que seu toque abalava a estrutura da torre, a qual mereceu reforços.




Museu Histórico Sorocabano




Instalado na casa que pertenceu a Domitila de Castro, a "Marquesa de Santos", é um raro exemplar arquitetônico, reportando as tendências de 1780. Reúne escritos e objetos raros da história e da pré-história de Sorocaba. Desde de junho de 1986, a casa, bem como parte do seu acervo, vem merecendo minuciosa restauração pela equipe de manutenção da Secretaria de Educação e Cultura do Município, sob a orientação do CONDEPHISO - Conselho de Defesa do Patrimônio de Sorocaba.

Estação de ferro de Sorocaba



A estação de Sorocaba era o ponto final da linha original da Sorocabana, que não por acaso tem esse nome: a idéia original dos donos era ligar Sorocaba a São Paulo pelo caminho mais curto.

Em 1876, a linha já se estendia até Villeta (George Oetterer), e foi seguidamente sendo prolongada até atingir, em 1922, o rio Paraná, em Presidente Epitácio. Inicialmente sede das oficinas da linha, estas foram, em 1903, transferidas para a estação de Mairinque. Em 1929, o prédio original foi reformado e transformou-se no atual, tornando-se um dos maiores edifícios de toda a linha. Ainda funcionou como uma estação tradicional, vendendo bilhetes, embarcando e desembarcando passageiros até a entrada de operação da Ferroban, no final de 1998.

Da estação de Sorocaba sai a E. F. Votorantim, pertencente originalmente à Votorantim e hoje operada pela Ferroban. Embora o trem de passageiros da linha-tronco tenha sido desativado em 16/01/1999, Sorocaba continuou embarcando os passageiros da linha Sorocaba-Apiaí, que seguia pelo antigo ramal de Itararé, até 01/03/2001, quando esse trem também foi suprimido. O pátio e a estação estiveram abandonados e ameaçados até de demolição. No final de 2005, a Prefeitura de Sorocaba conseguiu negociar com a RFFSA a compra e a posse provisória da estação para ser restaurada, mas o abandono prossegue .


Histórico da Linha: A E. F. Sorocabana foi fundada em 1872, e o primeiro trecho da linha foi aberto em 1875, até Sorocaba. A linha-tronco se expandiu até 1922, quando atingiu Presidente Epitácio, nas margens do rio Paraná. Antes, porém, a EFS construiu vários ramais, e passou por trocas de donos e fusões: em 1892, foi fundida pelo Governo com a Ytuana, na época à beira da falência.

Em 1903, o Governo Federal assumiu a ferrovia, vendida para o Governo paulista em 1905. Este a arrendou em 1907 para o grupo de Percival Farquhar, desaparecendo a Ytuana de vez, com suas linhas incorporadas pela EFS. Em 1919, o Governo paulista voltou a ser o dono, por causa da situação precária do grupo detentor.

Assim foi até 1971, quando a EFS foi uma das ferrovias que formaram a estatal FEPASA. O seu trecho inicial, primeiro até Mairinque, depois somente até Amador Bueno, desde os anos 20 passaram a atender principalmente os trens de subúrbio. Com o surgimento da CPTM, em 1994, esse trecho passou a ser administrado por ela.

Trens de passageiros de longo percurso trafegaram pela linha-tronco até 16/1/1999, quando foram suprimidos pela concessionária Ferroban, sucessora da Fepasa. A linha está ativa até hoje, para trens de carga.

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  • Curiosidades

Marco da Revolução Liberal

Em 1842, a Câmara Municipal, a Guarda Nacional e o povo se revoltaram contra as decisões do Governo de D. Pedro II e, elegeram Raphael Tobias de Aguiar como Presidente da Província. Tobias marchou para São Paulo com mil soldados, mas Caxias entrou na ponte do rio Sorocaba, sem derramamento de sangue. Dizem as placas:

1 - "Neste Largo, na manhã do dia 17 de maio de 1842, sob a chefia de Rafael Tobias de Aguiar, o povo sorocabano proclamou a Revolução Liberal em defesa dos ideais de liberdade na pátria brasileira".

2 - "Paulistas! Os fidelíssimos sorocabanos vendo o estado de coação a que se acha reduzido o nosso Augusto Imperador D. Pedro II, por esta oligarquia sedenta de mando, de riqueza, acabam de levantar a voz, elegendo-se Presidente Interino da Província, para debelar essa hidra de trinta cabeças, que por mais de uma vez tem levado o país à borda do abismo..." (da proclamação de Tobias de Aguiar à Província).



Obelisco do Fórum

Este monumento foi erguido em homenagem aos pracinhas que participaram da 2ª Guerra Mundial.

Situa-se na Praça Frei Barauna, no centro da cidade, conhecida também como Praça do Fórum Velho, pois logo atrás do Obelisco, está o belíssimo edifício da Casa da Cultura, onde por longos anos funcionou o Fórum de Sorocaba.

Diz a placa: "Associação dos Ex-Combatentes do Brasil - Secção de Sorocaba. À Pátria tudo se dá e nada se pede. Heróis que Sorocaba enviou aos campos de batalha da Itália, durante a 2ª Guerra Mundial: 1944 - 1945".


Monumento Baltazar Fernandes

Inaugurado em 15 de agosto de 1954, por doação da colônia espanhola. Moldado em gesso e fundido em bronze pelo escultor Ernesto Biancalana.

Baseado no estudo de Ettore Marangoni "Elevação de Sorocaba à categoria de Vila em 1661" em exposição no Museu Histórico Sorocabano.

Baltazar Fernandes era filho do fidalgo português Manoel Fernandes Ramos ou Morão e de Suzana Dias, filha do português Lopo Dias.

Baltazar Fernandes nasceu aproximadamente de 1580, numa fazenda onde hoje é o Parque Ibirapuera, em São Paulo. Em 1654, já octogenário, foi para Sorocaba, onde fixou residência.

Faleceu aproximadamente em 1667 e seu corpo foi sepultado junto ao altar principal da sua capela, hoje Igreja de Sant' Ana, do Mosteiro de São Bento.


Palácio dos Tropeiros

O edifício sai de um espelho d'água e se projeta em direção ao infinito, como um seta estilizada. Projeto do arquiteto L.A. Navarretti, inaugurado em 1981. Sede da Prefeitura Municipal de Sorocaba, no Alto da Boa Vista.

Monumento ao Tropeiro



O tropeiro (condutos das tropas de muares que eram negociadas nas feiras junto à ponte do rio Sorocaba) construiu com sua atividade um dos principais ciclos da História de Sorocaba, que dele guarda inúmeras tradições.


Monumento do Trópico de Capricórnio

Inaugurado em 27 de dezembro de 1986, em frente ao Paço Municipal, nos altos da Boa Vista, porque a linha imaginária do Trópico de Capricórnio passa aproximadamente por ali. As divisas do município de Sorocaba com os demais feitos em contornos de concreto, formam a base do monumento.

Hino

"Saudamos-te, querida Sorocaba,
Com muito júbilo e acendrado amor;
desde a selva selvagem, o índio e a taba,
teus feitos cantaremos teu valor.
Às fraldas norte da Paranapiacaba,
tu te elevas Rainha d'esplendor,
e ao pé do morro d'Ouro, o Araçoiaba,
és pioneira paulista do interior.

Ó' Sorocaba, cantamos triunfantes,
bravos, heróis, cantamos teus pioneiros;
Cidade, és filha e mãe de bandeirantes,
com muito orgulho, a "Terra dos Tropeiros".
Tu és, ó Sorocaba, uma das molas
deste grande São Paulo glorioso,
cidade do Trabalho e das Escolas,
dos Liberais de brio belicoso.
Com teus arranha-céus, ao alto evolas
todo o ideal de um povo laborioso,
e o potencial fabril que hoje controlas
é o signo de um Brasil mais poderoso.

Tu, Sorocaba, marchas, "pari-passu"
com tuas irmãs, ao lado das primeiras,
Marchas tu com São Paulo no compasso,
Já desde os áureos tempos das bandeiras.
Foste terra de peões, campeões do laço;
Com suas tropas, com suas famosas feiras;
hoje és comércio, indústria, torres de aço,
Tudo é teu sangue, nas veias brasileiras.

Ó' Sorocaba, cantamos triunfantes,
bravos heróis, cantamos teus pioneiros;
Cidade, és filha e mãe de bendeirantes,
com muito orgulho, a "Terra dos Tropeiros".
Pela alvorada, a orquestra dos apitos,
O operário marcha ao seu mister fabril
e os homens da palavra e dos escritos,
da ciências, em teu progresso atuantes mil;
às escolas a colher frutos benditos,
a juventude marcha varonil,
O Saber e Labor marcham contritos,
em prece a Deus, pela Pátria - Brasil".

Letra - Benedito Cleto
Música - Ruth Camargo Fernandes

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