Denominações anteriores: Tatuibi, Rancho de Limeira, N. S. das Dores de Tatuibi.
Fundadores: Manuel de Cunha Bastos, José da Cunha Bastos.
Data da fundação: 9/12/1830.
Diz a tradição que no século XVIII, com as entradas e bandeiras, costumavam os bandeirantes a descansar num “pouso” situado a 27 léguas de São Paulo, às margens do Ribeirão Tatuibi, denominação dada pelos silvícolas, que em tupi-guarani significa tatu-pequeno.
Esta região ficara conhecida nos mapas e roteiros dos bandeirantes como sertões do Tatuibi, e, o pequeno pouso passou a denominar-se, por aqueles sertanistas, Rancho do Morro Azul.
Em uma das entradas, dentre as muitas que por aqueles sertões ousavam penetrar, seguira um franciscano. Tratava-se de frei João das Mercês, que consigo levava uma porção de limas, pois era crença que as frutas afugentavam as febres malignas que por aqueles sertões grassavam.
Ao chegar no Rancho de Morro Azul, Frei João das Mercês, viu-se atacado por febres e não resistiu à moléstia faleceu. Aí mesmo foi sepultado. Ao pé da pequena cruz nasceu uma árvore, uma limeira, e o modesto pouso que existia no local passou a ser chamado de Rancho da Limeira.
Pouco a pouco foram chegando os primeiro povoadores e habitação toscas e rústicas foram sendo construídas.
Em 1815 o Senador Vergueiro faz a primeira derrubada. Tem início no velho sertão as primeiras culturas de cana-de-açúcar. Alguns anos após o Senador Vergueiro passa a residir na Fazenda Ibicaba.
Alguns povoadores da região, entre os quais: Luiz Manoel da Cunha Bastos, Joaquim Franco de Camargo, Beto Manoel de Barros, Manoel Ferraz de Campos e outros, por volta de 1824, resolveram construir uma capela, sob a invocação da Nossa Senhora das Dores de Tatuibi. A escritura da doação foi passada em 26 de fevereiro de 1832, em nome da Sociedade do Bem Comum, na Fazenda Ibicaba.
De grande importância para o progresso da região foi o papel que desempenhou a família Vergueiro e a posição representada pela Fazenda Ibicaba.
Em 1826, o pequeno povoado já contava com um número relativo de casas.
Por influência de D. Maria Angélica Vasconcelos, esposa do Senador Vergueiro, este incansável batalhador pedia ao Conselho Geral da Província a criação de uma freguesia, em 1829.
Assim, em 9 de dezembro de 1830 foi criada a freguesia de Nossa Senhora das Dores de Tatuibi, pela Lei n.° 9.
Com o constante desenvolvimento da vila, a 22 de julho de 1844, foi criado o município (Livro Câm. Municipius, n.° 700, pág.150 – Arquivo) com as seguintes freguesias: Limeira, Rio Claro e Pirassununga. Foi elevada à categoria de cidade pela Lei n.° 13, de 18 de abril de 1863.
A Fazenda Ibiaca trouxe considerável progresso à região. O Senador Vergueiro, em 1840, iniciou o sistema de “parceria” na lavoura. Contrata grande número de colonos portugueses.
EM 1858 o Senador atraiu para Ibicaba, imigrantes alemães, suíços, portugueses e belga. A Fazenda passou a servir de modelo, pois, várias inovações foram introduzidas nos primitivos métodos agrícolas. Preciosa foi a colaboração dom elemento estrangeiro.
Assim, em 1865, Ibicaba possuía 1.250.000 mil pés de café em franca produção.
Os instrumentos agrícolas, quer de ferro, quer de madeira, eram produzidos, então, na própria fazenda.
Foi aqui, que pela primeira vez, empregou-se o arado da cultura do café.
Com a introdução da espécie de laranja denominada “Bahia”, cujas primeiras mudas destinadas à família Franco, o município passaria a conhecer nova fonte de riqueza.
Os primeiros plantadores foram: Neves, um português que obteve e plantou em sua chácara uma das mudas destinadas aos Franca. Mais tarde vendeu a chácara ao Major José Levy Sobrinho, da Fazenda, Itapema, que cultivou a fruta. Contudo, cabe a Mario de Souza Queiroz a grande expansão da cultura da laranja.
Na sua chácara “Bahia” era a fruta cultivada racionalmente e aqui foi o centro irradiador e expansionista daquilo que hoje constitui uma das principais riquezas do município.
Assim o primitivo pouso que serviu a tantos viandantes desenvolvia-se e progrediu, desempenhando relevante papel na vida econômica da província.
Em 20 de março de 1875, foi criada a Comarca de Limeira e em ano após a Cia. Paulista de Estradas de Ferro, faz chegar até este município os seus trilhos. Este fato acentuou e acelerou a marcha progressista do município. Após sucessivas incorporações e desmembramentos de distritos, Limeira, atualmente, consta de um único distrito de paz, o da sede.
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A origem de seu nome deve-se a uma arvore cítrica (limeira), que crescera junto à sepultura de frei João das Mercês, falecido no local onde hoje se ergue a cidade.
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Major José Levy Sobrinho
Um Limeirense dedicado à sua terra, comerciante, industrial, pioneiro da citricultura e sericultura, chefe político, homem público de destaque, de nobres atos e real participação na vida da cidade de Limeira.
José Levy Sobrinho nasceu em Limeira no dia 17 de dezembro de 1884, na residência dos Levy, no quarteirão em frente á atual Escola Estadual Brasil, filho mais velho de Simão e Ana Levy .
Fez seus estudos em Petrópolis e em Poços de Caldas, seguindo para a Alemanha onde completou curso de comércio. Regressando para Limeira, assumiu a gerência da Casa Bancária Levy & irmão.
Começou na política aos 21 anos como vereador. Foi presidente da Câmara, Vice-prefeito de 1910 e 1913.
Nessa gestão trouxe até Limeira a água do Cascalho, que abasteceu a cidade durante 40 anos.
Foi presidente do Diretório Municipal do partido Republicano Paulista, Juiz de Paz e suplente de Delegado.
Casou-se em 1912 com Ana Carolina de Barros (filha do Capitão Manoel de Toledo Barros e bisneta do Barão de Campinas) e tiveram os filhos Manoel Simão e Levy José de Barros Levy.
Durante 40 anos residiu e dirigiu a sua propriedade, a Fazenda Itapema. Pioneiro da citricultura paulista, em 1908 mandou vir de fora dois exemplares da laranja Bahia Cabula e foi com as borbulhas dessas plantas que ele constituiu um pomar 17.000 árvores na sua famosa chácara Bahiana. Foram desse pomar as primeiras laranjas exportadas para a Europa em 1926, por iniciativa de seu irmão João Carlos Baptista Levy associado a João Dierberger Júnior.
Contribuindo para o fomento da sericicultura, plantou campos de amoreira na Fazenda Itapema , onde teve uma grande criação de bicho-da-seda .
Foi sócio de uma das primeiras fábricas de enxadas, em Jundiaí; explorou uma jazida de mica, em Paraibuna; era sócio da fábrica de Fósforos Radiim, da fábrica e pregos e da serraria de J. Levy & Irmãos; montou em Limeira uma fiação de seda ; e teve a Fioseda, indústria de torção de fios, em Cordeirópolis.
Na revolução de 1932 foi chefe do M.M.D.C. e organizador do Batalhão Limeirense . A convite de Pedro de Toledo foi nomeado presidente da comissão de Produção Agrícola do Estado.
Novamente Prefeito Municipal, de maio de 1938 a abril de 1939, deixou o cargo para assumir como Secretário da Agricultura, indústria e Comércio no governo.
Interventor Adhemar de Barros até maio de 1941. Nessas funções, além de estabelecer bases mais seguras de proteção à laranja e de mandar equipar a Casa da Laranja de Limeira com uma instalação piloto para produção de suco concentrado, incentivou o plantio de milho híbrido e apoiou o programa de abertura de paços artesianos como meio de abastecimento público de água. Também forneceu meias para que o I.P.T montasse uma usina de chumbo em Apiaí.
Nas suas múltiplas atividades, o major Levy foi presidente do tiro de Guerra, Provedor da Santa Casa, Provedor da Confraria da Boa Morte, Governador Distrital do Rotary Club, vice-presidente do Partido Republicano Paulista, mentor e benemérito de várias entidades, entre elas o Aero Clube de Limeira, a A.A. Internacional e a Rádio Educadora.
Desde muito jovem líder indiscutível, desfrutando de um grande círculo de amigos e seguidores, era chamado de "Major", ficando assim conhecido como o Major Levy título que lhe foi dado por "sua gente".
Faleceu na Fazenda Itapema a 22 de janeiro de 1957.
Spencer Vampré
Nasceu em Limeira a 24 de abril de 1888. Foi eminente advogado, jornalista, conferencista, jurisconsulto.
Fez os seus primeiros estudos em Rio Claro, na escola dirigida pelas norte-americanas Irmãs Dagam. Freqüentou também as aulas do professor João Aranha. Mudando-se para São Paulo, estudou no Colégio Inglês e no Instituto de Ciências e Letras.
Em 1904, matriculou-se na Faculdade de Direito de São Paulo, tendo recebido o grau de bacharel em 1909. Em outubro de 1917, foi escolhido professor substituto da primeira seção e, em novembro de 1925, professor catedrático de Direito Romano e Filosofia do Direito. Em 1938, foi nomeado diretor da Faculdade de Direito, aí permanecendo somente por este ano.
Na esfera política, foi eleito deputado estadual em 1923 e subprefeito da Lapa em 1930. Em 1931, com a renúncia de Plínio Barreto, chegou a ser cogitado para o cargo de interventor.
Um pouco antes, em 1924, demonstrando seu interesse e amor pela Faculdade de Direito de São Paulo, publicara as "Memórias para a história da Academia de São Paulo", que constituem um importante documento histórico sobre a Faculdade.
Foi membro da Academia Paulista de Letras e do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Obteve, entre outros títulos, o de oficial da Ordem de Santiago de Portugal, o da Coroa da Itália e o de comendador pontifício romano.
Faleceu no dia 13 de julho de 1964.
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Palacete Levy
Concebido em 1881 para servir de residência a Sebastião de Barros Silva. Em 1990 foi feita a desapropriação amigável pela Prefeitura de Limeira.
Após sofrer uma reforma, hoje é sede da Secretaria da Cultura, da Secretaria de Turismo e Eventos, além da Oficina Cultural Regional "Carlos Gomes".
Catedral de Nossa Senhora das Dores
Em 1826 foi fundada, juntamente com seu povoado, a Antiga Igreja Matriz de Nossa Senhora das Dores, que na época teve o título de capela de Nossa Senhora das Dores de Tatuiby.
A primitiva Igreja tinha seu alinhamento quase na altura da atual Barão de Campinas.
Bento Manoel de Barros, "construtor" da igreja, um dos primeiros povoadores do sertão de Tatuiby, recebeu o título de 1º Barão de Campinas por sua contribuição para a construção de duas igrejas da cidade (Igreja Matriz e Igreja da Boa Morte e Assumpção). A nova Matriz foi inaugurada em 1876.
Demolida na década de 40, foi reconstruída e hoje é sede da diocese de Limeira. Por sua localização central, a paróquia abrange uma grande parcela da população limeirense.
Capela do Cubatão
Marco da presença italiana em Limeira, construída por esses cidadãos, a capela foi inaugurada em 1927 em homenagem a Nossa Senhora das Neves.
A Capela de Santa Cruz do Cubatão representa parte da história católica de Limeira, sendo, por volta de 1996, abandonada. Durante esse período foram furtados seus bancos e sino, sendo que sua estrutura quase ruiu devido á ação do tempo. Após várias tentativas, a prefeitura conseguiu fazer uma permuta da capela, por um terreno, a fim de construir uma nova igreja.Ampliada e recuperada, foi reaberta ao público em 1994.
Estação de ferro de Limeira
A estação de Limeira foi inaugurada em 1876, no início do século XX passou por uma reforma que a ampliou bastante, mantendo-se, ao que parece, a estrutura do prédio original. Foi uma das últimas estações a permanecer ativa como estação de passageiros, tendo fechado apenas próxima do fim desses trens, na época em que a Ferroban passou a operá-los. No dia 16/4/2001, passou por ali o último trem de passageiros, no sentido de Campinas. Atualmente (fev/2004) existe um projeto de restauração do prédio da estação pela Prefeitura, mas as obras ainda não se iniciaram.
Histórico da Linha: A linha-tronco da Cia. Paulista foi aberta com seu primeiro trecho, Jundiaí-Campinas, em 1872. A partir daí, foi prolongada até Rio Claro, em 1876, e depois continuou com a aquisição da E. F. Rio-Clarense, em 1892. Prosseguiu por sua linha, depois de expandi-la para bitola larga, até São Carlos (1922) e Rincão (1928). Com a compra da seção leste da São Paulo-Goiaz (1927), expandiu a bitola larga por suas linhas, atravessando o rio Mogi-Guaçu até Passagem, e cruzando-o de volta até Bebedouro (1929), chegando finalmente a Colômbia, no rio Grande (1930), onde estacionou. Em 1971, a FEPASA passou a controlar a linha. Trens de passageiros trafegaram pela linha até março de 2001, nos últimos anos apenas no trecho Campinas-Araraquara.
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Fazenda Ibicaba
Em 1846, chegam os alemães no Ibicaba (Limeira), onde Vergueiro dera início ao magnífico empreendimento, no qual encerrava os destinos do Brasil. Reproduzindo o seu tipo, foram num decênio, criadas mais de 60 colônias, totalizando aproximadamente 60.000 imigrantes. Este fato aparelhou a Província de São Paulo, para resistir diferentemente de outras, à grande transformação social,que então se operou com a Abolição.
Figuras importantes, de todo o mundo, corvo sábios, políticos, diplomatas, cientistas, visitaram-na, por considerá-la fazenda modelo. Dentre outros nomes importantes, podemos citar: D. Pedro II, Dona Thereza Christina, Princesa Isabel, Conde D"Eu, o naturalista Prussiano, Sellow, Kidder, Fletcher, Hércules Florence, que fez o primeiro retrato à lápis do povoado, o Príncipe da Prússia, Iongkingsing, embaixador da China, Antonio Prado, etc.
Historiadores ainda afirmam que foi na Fazenda Ibicaba, empregado o arado pela primeira vez, no plantio do café, em todo o Brasil.
Uma visita ao Ibicaba proporciona uma autêntica viagem no tempo, onde você encontrará um importante conjunto histórico-arquitetônico, formado pela sede centenária (construída por membros da família Levy, que ali chegaram como colonos em 1857 e tornaram-se proprietários arrematando-a em hasta pública em 1889). O turista fica deslumbrado com a capela dotada de altar em madeira, senzala, torre do relógio, terreiros, tulhas e aquedutos construídos por escravos e imigrantes.
Fundada em 1817, pelo Senador Vergueiro, a fazenda foi durante um período, a maior produtora de café do Brasil.
Além de todos estes atrativos, o turista pode passar um dia em contato com a natureza, fazer um passeio ecológico pela mata preservada, pescar, jogar futebol, vôlei ou basquete, usar a piscina e desfrutar de muito verde, num ambiente de calma e tranqüilidade.
Fazenda Morro Azul
A fazenda Morro Azul tem sua origem na Sesmaria do Morro Azul, situada nas cabeceiras do Ribeirão do Pinhal, que em 13/1/1817, foi concedida ao Tenente Joaquim Galvão de França e Manoel de Barros Ferraz. Sua formação ocorreu por volta de 1820.
Seu primeiro proprietário foi o Brigadeiro Manoel Rodrigues Jordão, um dos mais importantes defensores da Independência do Brasil. Este nobre cidadão, participou com outros poucos patriotas, oferecendo seu capital, para reposição do dinheiro do Banco do Brasil, cujos cofres, haviam sido esvaziados pela família real, por ocasião de seu retorno à Portugal. Não é mera coincidência, o nome dado à cidade de Campos do Jordão, e vale a pena observar que o terreno, no qual foi construído o Museu do Ipiranga, pertencia ao influente Brigadeiro.
A sede da Fazenda foi construída entre 1868 e 1877, pelo seu filho, Silvério Rodrigues Jordão. Todo o material de construção, canos, blocos, vidros, móveis, portas e janelas, veio da Europa, e a partir de Campinas, em carros de bois, por 120 Km de lamaçais.
Enquanto a maioria das fazendas de café têm estilo colonial, são belas e amplas, porém, sem maior criatividade, o Solar da Morro Azul, se destaca pela excelência de seu projeto arquitetônico e sua forma apalacetada, sendo a única sede rural brasileira com azulejos, portugueses e ingleses, utilizados na decoração de sua fachada. No processo de tombamento, ocorrido em 1973, comandado pelo pesquisador, Arlindo de Salvo, foi considerada como, "Talvez o mais requintado exemplar de fazenda do Século XIX".
Por ter hospedado, duas vezes o Imperador Pedro II, é conhecida na região, como a Fazenda do Imperador, mais precisamente, como Casa de D. Pedro.
Centro Cultural
Entronizado numa bela praça, formada no quadrante de interseção das ruas, Boa Morte, Tiradentes, Treze de Maio e Senador Vergueiro. Nela se encontra um dos locomóveis, máquina a vapor trazida pelo Senador Vergueiro, para movimentar o Engenho do Ibicaba, fazenda modelo para o mundo, em meados do século XIX. Prédio de autoria do arquiteto José Van Humbeeck (1906), onde funcionou o Grupo Escolar Coronel Flamínio Ferreira, primeiro Grupo Escolar de Limeira.
Hino
Chão bendito de berços gloriosos
Tua origem uma linda limeira,
Fundada por labores ditosos
És cidade tão bela e faceira
Frutas doces, colhemos aos montes
Pomares verdejantes com flores
Laranjais circundam as fontes
Acariciando a vida de amores.
Tuas indústrias crescem e agigantam
As grandezas de nosso porvir
Jardins - Praças todos se encantam
Com músicas sonoras a ouvir.
Frutas doces, colhemos aos montes
Pomares verdejantes com flores
Laranjais circundam as fontes
Acariciando a vida de amores.
Povo amigo de ação relevante
Nossas escolas padrões elevados
Nossa fé seguirá triunfante
Sendo os mestres heróis abençoados.
Frutas doces, colhemos aos montes
Pomares verdejantes com flores
Laranjais circundam as fontes
Acariciando a vida de amores.
Limeira! Limeira!
Música - Profª. Dyrcéia Ricci Ciarrochi
Letra - Dr. Guilherme Mallet Guimarães
Harmonização - Mário Tintori Chão