dr. Pintassilgo

Registro

Denominações anteriores: Porto do Registro




A fundação de Registro data dos tempos coloniais quando se fazia a exploração do ouro no Alto Ribeira e as canoas detinham-se num porto fluvial, onde um agente de metrópole registava a mercadoria transportada, visando cobrar o dízimo devido à Coroa portuguesa.

Daí o nome de Porto do Registro e mais tarde Registro, simplesmente.

O distrito de paz de Registro foi criado no município de Iguape, pelo Decreto n° 6.665, de 17 de setembro de 1934. Foi elevado a município na Comarca de Iguape pelo Decreto-Lei n° 14.334, de 30 de novembro de 1994 e instalado a 1° de janeiro de 1945. Este município foi constituído com dois distritos de paz: Registro, Sete Barras e é comarca desde 1953.

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  • Origem do nome

Porto fluvial, no tempo de Brasil – Colônia, conhecido como Porto Registro, para posteriormente ser por simplificação chamado somente Registro.
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  • Personagens

Adail José de Paula

Adail José de Paula nasceu em 1930 em Registro (SP). Jornalista, cartunista, começou a publicar em 1948 nos semanários humorísticos O Governador e A Marmita, de São Paulo. No Rio de Janeiro, iniciou suas atividades no Diário de Notícias em 1957. Colaborou em vários jornais e revistas, tais como O Cruzeiro, Cartum JS (suplemento humorístico do Jornal dos Sports), Correio da Manhã, Pasquim e O Dia. Atualmente colabora no Jornal Espírita.

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  • Locais históricos

Casarão do Porto



O Casarão do Porto, conhecido como KKKK, pelas letras gravadas em cada fachada dos armazéns que compõem, foi construído entre 1913 e 1918 pela Kaigai Kogyo Kabushiki Kaisha, empresa responsável pela colonização japonesa do Vale do Ribeira, para ser a sede da empresa e o depósito dos produtos agrícolas da colônia.

Era constituído pela sede, o "engenho" (máquina de beneficiamento de arroz) e armazéns donde se depositava a produção das colônias de Registro e Sete Barras. Parte essencial do engenho era a chaminé, hoje chamada "torre das andorinhas" e responsável por um dos mais belos espetáculos da cidade, ao amanhecer e ao entardecer, com a saída e entrada de milhares de pássaros em revoada.

Com
a entrada do Brasil na II Guerra Mundial, o KKKK entrou em processo de liquidação, e o imóvel veio a ser penhorado em garantia de dívida trabalhista para com Eiro Hirota. Durante o processo, em fraude à execução, o prédio foi vendido irregularmente a três compradores. Mas o prédio acabou pertencendo a Nicéa Hirota da Silva, na qualidade de única herdeira e sucessora de Eiro Hirota, já falecido. Em 1987 o prédio do KKKK foi tombado pelo Condhepaat e em 1990 foi adquirido pela Prefeitura de Registro. Em 2001 passou por total restauração, onde funciona a partir de 21/01/2002 o Centro de Treinamento de Professores do Estado de São Paulo; o Museu Histórico da Colônia Japonesa. Possui ainda um anfiteatro com capacidade para 250 pessoas.

Estação de ferro de Registro



Com a construção do prolongamento do ramal de Juquiá, basicamente para atender as mineradoras do vale do Ribeira, em 1981 foi inaugurada a estação de Registro, pequena e "padrão Fepasa": feia e com a função de apenas atender às manobras de trens carqueiros que vêm principalmente de Cajati. Jamais atendeu a passageiros, cujos trens paravam em Juquiá e de lá retornavam. Está hoje abandonada pois já há pelo menos um ano não circulam mais trens cargueiros pela linha.


Histórico da Linha: O ramal foi construído pelos ingleses da Southern São Paulo Railway, entre 1913 e 1915, partindo de Santos e atingindo Juquiá. Em novembro de 1927, o Governo do Estado comprou a linha e a entregou à Sorocabana, já estatal, no mês seguinte. O trecho entre Santos e Samaritá foi incorporado à Mairinque-Santos, que estava em início de construção no trecho da serra do Mar, e o restante foi transformado no ramal de Juquiá. A partir daí, novas estações foram construídas, e em 1981, o ramal foi prolongado pela Fepasa, já dona da linha desde 1971, até Cajati, para atender as fábricas de feritlizantes da região. O transporte de passageiros entre Santos e Juquiá foi suspenso em 1997, depois de 84 anos. A linha seguiu ativa para trens de carga que passavam quase diariamente, transportando enxofre do porto para Cajati, até o início de 2003, quando barreiras caíram sobre a linha na região do Ribeira. O transporte foi suspenso e a concessionária Ferroban desativou a linha, que o mato cobriu rapidamente.

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  • Curiosidades

Praça Beira Rio



Com vista panorâmica do Rio Ribeira. Anexa ao KKKK com ampla área de lazer. No centro da praça o Monumento Guaracuí uma tulipa de aço com 40 toneladas e 9 metros de altura.

Praça do Monumento Japonês



Em homenagem às vítimas que faleceram no do Rio Ribeira. Próximo ao KKKK.

Praça Nakatsugawa

Construída com arquitetura japonesa, em homenagem a cidade-irmã Nakatsugawa, no Japão. Fica no centro da cidade.

Associação Cultural Nipo-Brasileira de Registro



A sede da Associação Cultural Nipo Brasileira (Bunkyo) é construída em estilo oriental. O local serve para reuniões, além de oferecer atividades como yoga, tai chi chuan, massagem terapêutica e cursos de origami, ikebana, haiku, shodô e da língua japonesa.

Templo Budista



Localizado a 2 km do centro da cidade, na Vila Budista, sua arquitetura estilo japonesa, chama atenção dos visitantes.

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