dr. Pintassilgo

Ibitinga

2006

Antiga capela do Sr. Bom Jesus de Ibitinga, no município de Araraquara. Sendo elevada a freguesia, com o mesmo nome, em 1885, ficou pertencendo à comarca de Araraquara.

Elevada a vila, em 1890, continuou a pertencer à comarca de Araraquara; passou a pertencer à comarca de Boa Vista das Pedras, em virtude da lei nº80, de 25 de agosto de 1892, cuja sede foi fixada em Ibitinga, pelo decreto nº107-A, de 22 de setembro de 1892.

A comarca de Boa Vista das Pedras tomou o nome de Ibitinga, pela lei nº 319, de 4 de junho de 1895. Esta lei foi revogada pela lei nº 588, de 1º de setembro de 1898, que mudou a sede da comarca de Boa Vista das Pedras, de Ibitinga para Boa Vista das Pedras.

Pela lei nº 822, de 5 de agosto de 1902, a comarca de Boa Vista das Pedras tomou outra vez o nome de Ibitinga, com sede em Ibitinga. A lei nº 1.234, de 22 de dezembro de 1910, mudou o nome e a sede da comarca de Ibitinga para Itápolis, em virtude da interpretação que foi dada à mesma lei.

A comarca de Ibitinga, sendo restabelecida pela lei nº 1.887, de 8 de dezembro de 1922, foi instalada em 5 de março de 1923, compreendendo apenas o território desse município.

A lei nº 2.085, de 18 de dezembro de 1925, incorporou o município de Tabatinga e o decreto nº 9.775, de 30 de novembro de 1938, o de Novo Horizonte.

Foi desmembrado o município de Tabatinga, pelo decreto 9.775, de 30 de novembro de 1938 e incorporada, pelo mesmo, o de Borborema.


Ibitinga ficou pertencendo à comarca de:

Araraquara – 1885

Boa Vista das Pedras (Itápolis) – 1892

Ibitinga – 1895

Boa Vista das Pedras, depois Itápolis – 1898

Ibitinga – 1902

Itápolis – 1910

Ibitinga - 1922


A comarca de Ibitinga consta atualmente dos seguintes municípios:

Tabatinga e Iacanga

Advogados de destaque na década de 50 :

  • Dr. William Kortas
  • Dr. Carlos Camargo Abib

Paulo Ghiraldelli Jr., neto do dr. Carlos, define o avô.

“Na família materna, meu avô, Carlos Camargo Abib, foi rábula, mas antes de tudo um formador de advogados. Seu escritório, na pequena Ibitinga, no interior de São Paulo, funcionou como biblioteca (que ele transformou em biblioteca pública), local de trabalho e, sobretudo, como uma verdadeira escola de advocacia para os mais jovens. A estes, ele acolhia e ensinava aquilo que aprendera na prática como advogado tanto na cidade pequena quanto no Palácio dos Bandeirantes, quando lá serviu a convite do governador Adhemar de Barros3 e ganhou certa notoriedade. Minha avó materna, Maria Arruda Abib, era filha de “coronel” (líder político) de Nova Europa, cidadezinha entre Araraquara e Ibitinga”.

  • Dr. Waldomiro Racy

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