Os desbravadores foram os responsáveis pela primeira povoação nesta região de Itapetininga. Tratava-se de um antigo pouso dos bandeirantes, tropeiros ou negociantes de animais, nas proximidades do rio Itapetininga, nos séculos XVII e XVIII.
O primeiro núcleo de tropeiros da região surgiu em 1724, quando se descobriu que o pasto no local era abundante e a terra fértil para o plantio. A estes fatores somou-se a distância da vila de Sorocaba (doze léguas) que correspondia a uma jornada de tropa solta.
Por volta de 1760, um grupo de portugueses, chefiado por Domingos José Vieira, deixou o primeiro núcleo (hoje o bairro do Porto) e formou outro, em um local alto e circundado por dois ribeirões.
Em 1763, o capitão-general D. Luís Antônio de Sousa Botelho Mourão, por portaria de 17 de abril de 1763 incumbiu Simão Barbosa Franco de fundar a administrar o novo povoado, cabendo a ele a escolha do núcleo principal.
Nessa época houve uma disputa entre os dois núcleos que queriam ser elevados à condição de vila.
Historiadores contam que uma mula roana, marchadeira, foi ofertada como presente a Simão Barbosa, garantindo assim a vitória de Domingos José Vieira.
A vila de Nossa Senhora dos Prazeres de Itapetininga (também o nome da padroeira da cidade) foi oficialmente criada no dia 5 de novembro de 1770, quando foi celebrada uma missa solene pelo vigário da nova paróquia, padre Inácio de Araújo Ferreira. É nessa data que convencionou-se a comemorar o aniversário da cidade.
Além de Simão Barbosa Franco e Domingos José Vieira, o ituano Salvador de Oliveira Leme, o "Sarutya", se inclui entre os fundadores históricos da cidade, já que foi o segundo capitão-mor de Itapetininga (o primeiro foi Domingos José Vieira).
A emancipação da vila de Itapetininga aconteceu em 1852 através da Lei nº 11 de 17 de julho daquele ano. A lei concedia autonomia judiciária, criando a comarca de Itapetininga. A vila, porém, só tornou-se cidade de fato em 13 de março de 1855.
O município foi criado a 1 de Janeiro de 1771 e no final do mesmo ano foi instalada a primeira paróquia, a Igreja da Matriz. A partir de então, Itapetininga começou a atrair comerciantes de todos os lugares do país. Não demorou muito para que imigrantes japoneses, libaneses, italianos e alemães viessem para a cidade.
Itapetininga, nome de origem indígena (tupi-guarani), tem sido alvo de várias traduções, como registram estudiosos de nosso vocábulo, concluindo-se que o significado é pedra enxuta ou lageado seco, assim fundamentado historicamente. A tradução mais correta, porém, na opinião dos filologistas que pesquisaram o vocábulo, é laje seca ou enxuta, sendo Itape uma contração de Itapebe (pedra chata, rasa ou plana) e tininga (seco, seca ou enxuta).
A história oral também traz um depoimento sobre o nome Itapetininga: um dos mais antigos comerciantes da cidade, Francisco Weiss (já falecido), que era proprietário da Casa Weiss, informou, outrora, em conversa informal que "de acordo com a opinião do historiador Dr. Luiz Macedo, o nome de nossa cidade deveria ser Tapetininga, que significa caminho seco. Dizia isso baseado em documentos de 1700, segundo os quais o governador da época determinou a abertura de um caminho novo para o Sul, que permanecesse sempre seco, em substituição ao antigo, que era constantemente encharcado".
Para Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, "ita" é uma palavra tupi-guarani que significa pedra.
A cidade recebe os epítetos de "Terra das Escolas", "Atenas do Sul", "Terra da Cultura" e "Terra da Hospitalidade". Esses elogiosos apelidos são provenientes da educação de qualidade, da localização privilegiada no sul do estado, da cultura transmitida por seu povo e a hospitalidade garantida aos seus visitantes.
Venâncio de Oliveira Ayres – Nasceu em Itapetininga, filho de Salvador de Oliveira Ayres e de dona Ana Vieira Ayres, ambos descendentes dos fundadores da cidade. Depois de formado em advocacia, durante alguns anos exerceu, com excelente desempenho, a carreira. Eleito deputado provincial, salientou-se entre seus colegas, pronunciando admiráveis discursos, sobretudo aqueles que cuidavam do progresso. Filiado ao movimento republicano, tudo fez pela defesa da democracia, lutando sempre pelos ideais marcantes e propulsores do civismo. Quando mudou-se para o Rio Grande do Sul, levou consigo os ideais republicanos, ansioso por ver seu país livre do jugo português que, absolutamente, não aceitava. Fundou a Federação, do qual era redator e, por intermédio desse órgão comunicador, lançou suas ideais, influenciando seus leitores. Foi um verdadeiro patriota, e, sobre ele, refere-se Hiram Ayres Monteiro, em sua obra Venâncio Ayres, o Cavaleiro do Ideal: "Nascido em Itapetininga-SP, aos doze de novembro de 1841, passando pela Faculdade do Recife (1805), onde conheceu Castro Alves. Formou-se advogado em 1868, pela Faculdade de Direito de São Paulo. Desde pequeno se preocupou com as injustiças sociais, opondo-se veementemente contra os potentados da época. Dedicou sua existência à causa pública, revelando-se incansável defensor dos desvalidos. Abolicionista, promoveu judicialmente a libertação de muitos escravos. Assumindo a causa republicana, ainda jovem defendeu-a corajosamente como deputado na Assembléia Provincial Paulista (1870/71). Representou Itapetininga na grande Convenção Republicana de Itu, em dezoito de abril de 1873. Com Moreira da Silva, fundou o primeiro jornal de Itapetininga, O Município. Em 1874, emigrou para o Sul. Com Pinheiro Machado, Júlio de Castilhos, Assis Brasil e outros, desperta o sentimento republicano gaúcho, fundando o Partido Republicano Riograndense, Primeiro redator-chefe da folha republicana, A Federação, fez editar seu primeiro número em janeiro de 1884. Suas teses foram sustentadas por seus discípulos, Júlio de Castilhos, o Patriarca da República, Pinheiro Machado e Ramiro Barcellos. Sua doutrina foi a base do Castilhismo e do Pinheirismo. O Partido Republicano Riograndense foi o único da União a manter-se fiel às bases doutrinárias de inspiração venanciana, desde os primeiros Congressos, até a queda da República Velha, em 1930. Venâncio Ayres faleceu em Santo Ângelo-RS, em dezesseis de outubro de 1885".
“Estrella de primeira grandeza no scenario itapetiningano, o sr. dr. Venancio Ayres deixou ao fallecer, profunda lacuna que jamais será preenchida. Nasceu elle neste município, a 22 de Dezembro de 1841, do feliz consórcio do sr. Salvador de Oliveira Ayres e da exma. sra. d. Anna Vieira Ayres, ambos descendentes em linha recta dos fundadores de Itapetininga. Logo no verdor dos annos demonstrou grande pendor pelas letras pelo que seguiu para a Capital, ali fazendo os preparatorios e matriculando-se na Faculdade de Direito onde obteve o titulo de bacharel em Sciencias Juridicas e Sociaes em 1868. Voltou para o torrão natal, abrindo banca de advocacia, desde logo muito procurada, tornando-se o advogado mais notavel da região. Moço intelligentissimo, dotado de magnifica cultura, demonstrava grande interesse pela terra em que nascera, ingressando na política e tornando-se elemento imprescindivel em todas as iniciativas, sendo amigo inseparavel do dr. João Evangelista e do culto sacerdote P. Albuquerque. Com estes fundou várias associações recreativas e, mais tarde, o Partido Republicano, tendo representado Itapetininga, com Salvador Brisolla, na Convenção de Itú. Jornalista de merito, collaborou n'"O Municipio" e no "Partido Municipal". Em 1883 seguiu o sr. dr. Venancio Ayres para o Rio Grande do Sul, fundando a folha "A Federação", em Porto Alegre. A 18 de Outubro de 1885, contando apenas 44 annos de idade, falleceu o grande vulto em Santo Angelo (Rio Grande do Sul). A noticia do seu passamento echoou dolorosamente no seio da sociedade itapetiningana, onde o nome do querido conterrano é lembrado com profunda saudade.” João Netto Caldeira, "Album de Itapetinga", 1934
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Ataliba Leonel - Político, nasceu em Itapetininga em 15/5/1875. Bacharel em direito pela Faculdade de S. Paulo, em 1895, estabeleceu-se em Piraju, onde abriu escritório de advocacia e dedicou-se à política local pela oposição, sendo eleito vereador em 1898, reorganizada a política da zona, coube-lhe a direção, fundando então, o diretório local. Deputado estadual, deputado federal e senador estadual, foi uma das principais figuras da política situacionista do Estado. Sua ação fez-se sentir mais destacadamente a partir da presidência Washington Luís (v) em S. Paulo, até 1930, período em que dói o chefe de maior prestígio do Partido Republicano Paulista. Tomou parte, com real destaque, na coordenação do movimento em prol da autonomia de s. Paulo, do qual resultou a Revolução Constitucionalista (v). Em conseqüência foi preso e remetido para o Rio de Janeiro, onde esteve dito na Sala da Capela e em seguida exilado para Lisboa.
Júlio Prestes de Albuquerque – Nasceu em Itapetininga, em 15/3/1882, filho do Coronel Fernando Prestes de Albuquerque e de Dona Olímpia de Sant’Ana Prestes. Fez os primeiros estudos em Itapetininga e posteriormente em São Paulo, onde diplomou-se pela Faculdade de Direito em 1906. Exerceu a carreira de advogado com grande sucesso. Em 1909, foi eleito deputado estadual e reeleito nas cinco legislaturas seguintes. Em 1924 foi eleito deputado federal e líder da maioria. Em 1927, com o falecimento de Carlos de Campos, foi eleito presidente do Estado. Dirigiu os destinos de São Paulo durante três anos, realizando uma das mais prósperas administrações. Deve-se a Júlio Prestes a incorporação da Estrada de Ferro Sorocabana ao patrimônio do Estado, a construção da Mairinque-Santos, do Palácio da Justiça, da Faculdade de Medicina, do Instituto Biológico, do Parque de Indústria Animal, do Manicômio Judiciário, do Museu Agrícola e Industrial, dos asilos-colônias Cocais, Aimorés e Pirapitingui, bem como do novo Código do Processo Civil e Comercial. Em 1930, foi eleito Presidente da República. Lamentavelmente, a Revolução o impediu de assumir o Governo. Exilado, esteve em diversos países da Europa até que em 1934, com a promulgação da Constituição, pôde retornar à sua Pátria, e à sua Itapetininga. Viveu na cidade dedicando-se exclusivamente à exploração de sua Fazenda das Araras e somente por duas vezes veio à público: para erguer o brado de revolta do Brasil contra as covardes agressões de nossos navios por submarinos do Eixo; e em 1945, ao lado das forças democráticas, na campanha de libertação nacional contra a ditadura. Foi escritor e poeta eminente, autor de magníficos trabalhos forenses, parlamentares e jornalísticos, além de apreciadas poesias, que compôs desde sua mocidade. Faleceu em São Paulo, no dia nove de fevereiro de 1946, tendo sido sepultado em Itapetininga, com grande acompanhamento e com as honras de Chefe de Estado. Deixou três filhos, de seu casamento com Dona Alice Viana Prestes: Marialice, Irene e Fernando Prestes Neto.
Desembargador Bernardes Júnior – Francisco de Paula Bernardes Júnior nasceu em vinte e oito de setembro de 1887, na Inglaterra. Em 1908, bacharelou-se pela Faculdade de Direito de São Paulo e, em 1911 casou-se com Dona Olívia Prestes Bernardes. Em 1909 iniciou sua carreira como Delegado de Polícia de Capão Bonito. Posteriormente, foi promotor em Itaporanga, sendo, então, removido para Tietê. Em Itapetininga, foi professor da Escola Normal, advogado, vereador e presidente da Câmara Municipal. Foi eleito deputado estadual em duas legislaturas e líder na Câmara dos Deputados de São Paulo. Com a Revolução Constitucional de 32, seu nome foi um dos apontados como dos mais autorizados para ocupar o governo estadual. Em 1938 exerceu a presidência do Banco do Estado de São Paulo e, em seguida, desempenhou as altas funções de Desembargador do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado e também a de Corregedor Geral. Aposentado em 1950, dedicou-se às obras filantrópicas, tendo sido membro da Mesa Administrativa da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, que lhe conferiu o título de Irmão Protetor. Faleceu em dois de maio de 1960 e teve, em nossa cidade, a consagração como jurista emérito, na homenagem que lhe foi prestada quando se deu ao Fórum local o nome de Desembargador Bernardes Júnior.
Fernando Prestes de Albuquerque – Nasceu em Espírito Santo da Boa Vista, atualmente município de Angatuba, em vinte e seis de junho de 1855, filho de Tenente Coronel Manoel Prestes de Albuquerque e de Dona Inácia Bernardo Vieira. Seus primeiros estudos foram feitos em Itapetininga. Posteriormente, estudou em Campo Largo da Serra, hoje Araçoiaba da Serra. Regressando à cidade de Itapetininga, que tinha como sua terra natal, dedicou-se quase que exclusivamente à lavoura. Republicano histórico, desprendeu toda o seu vigor em favor da causa democrática, fazendo de Centro de Propaganda o Clube de Itapetininga, fundado por Venâncio Ayres. Quando, em quinze de novembro de 1889, foi proclamada a República, era, na zona Sul de São Paulo, um dos chefes republicanos de maior prestígio. Inteiramente devotado ao regime republicano, foi eleito Deputado Estadual, ocupando a vice-presidência da Câmara; Deputado Federal em três legislaturas, exercendo, com elevado critério e patriotismo, os cargos de chefe da Bancada Paulista e de líder da maioria; Senador Estadual, em três legislaturas, Vice-Presidente de São Paulo, em dois quatriênios e Presidente para preencher o quatriênio do Dr. Campos Sales, governou novamente o Estado, durante o impedimento do Dr. Albuquerque Lins. De seu casamento com Dona Olímpia de Sant’Anna Prestes, teve os filhos: Júlio (Júlio Prestes de Albuquerque, posteriormente eleito Presidente da República) Alceu, Alcides, José, Olímpia, Olívia, Elisa, Dulce e Maria da Penha. Faleceu na madrugada de vinte e cinco de outubro de 1937, em São Paulo, aos oitenta e dois anos. Toda a população itapetiningana orgulha-se desse chefe republicano, pois sua vida foi a expressão inconfundível de brasilidade, de amor à causa pública e à democracia.
Cecília Pimentel Prestes Nogueira – a professora Cecília Pimentel, esposa do jornalista e advogado Edmundo Prestes Nogueira (já falecido) ficou conhecida na sociedade itapetiningana, regional e estadual, pela sua incansável luta em favor dos portadores de deficiências. Sua obra foi destacada, inclusive, pelo jornal O Estado de São Paulo, de repercussão nacional. Foi fundadora da Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais de Itapetininga e, durante toda sua vida, nunca deixou de estar estreitamente ligada à entidade, engajando-se, com carinho, desenvoltura e competência, em prol dos menos favorecidos. Faleceu prematuramente, causando tristeza profunda à população itapetiningnésia Pinheiro Machado – nasceu em cindo de junho de 1904, em Itapetininga. Desde a infância, foi apaixonada pela aviação, o que a levou, em 1921, a iniciar seus estudos de aviação, em São Paulo. Pioneira da aviação feminina e da aviação civil no Brasil, em dezessete de março de 1922 fez seu primeiro vôo solo e, em nove de abril do mesmo ano, recebeu o Brevet Internacional, da Federação Aeronáutica Internacional, pelo Aeroclube do Brasil. Transformou-se, também, na primeira raid-woman brasileira, em função de diversos vôos a Santos e a várias cidades do interior de São Paulo e Minas Gerais. Foi, ainda, a primeira aviadora que, no Brasil, conduziu passageiro em avião, o que ocorreu a partir de vinte e três de abril de 1922. A itapetiningana Anésia foi a primeira aviadora a realizar um vôo interestadual: São Paulo-Rio de Janeiro, em setembro de 1922. Comemorativo ao Centenário da Independência, esse vôo foi considerado notável realização para a época, em conseqüência das precárias condições em que foi efetuado, pois o avião apresentava pouca segurança e houve tempo instável em todo o percurso, que durou quatro dias. Nossa aviadora faleceu em dez de maio de 1999, não sem antes receber homenagem do Congresso Nacional, o que muito a emocionou.
Antonio Gomide - Nasceu em Itapetininga, no interior de São Paulo, em 1895. Mudou-se para a capital paulista em 1910. Três anos depois foi para a Suíça, onde frequentou a Escola de Belas Artes de Genebra. Viajou pela Espanha e Portugal e, em 1919, voltou ao Brasil. No ano seguinte, retornou à Suíça e, em 1921, foi para Paris. Nessa época, os movimentos artísticos que haviam introduzido novas estruturas nas artes visuais, como os Cubismo e Dadaísmo, já tinham tido sua fase heróica. Picasso, Braque e Léger, entretanto, continuavam a desenvolver suas pesquisas. Gomide entrou em contato com esses artistas e, junto a Brecheret e Vicente do Rêgo Monteiro, a artistas latino-americanos e europeus, formou um grupo que ficou conhecido, mais tarde, como Escola de Paris, largamente influenciado pela arte da época. Pintou Paisagem com Barcos e Ponte de Saint Michel, duas obras que mostram claramente suas pesquisas cubistas, com esquemas idealizados, formas sintéticas e fatura com espatuladas geometrizadas. No entanto, os verdes claros, azuis, amarelos e vermelhos diluem a atmosfera cubista. Nesse período, Gomide desenhou estamparias para tecidos e vendeu aquarelas e desenhos nas ruas de Paris. Voltou para São Paulo em 1926. Fez ilustrações para a Revista de Antropofagia. Nessa década, sua obra tem fortes traços da Art Déco, tendo sido um inovador nas artes decorativas em São Paulo. Fez vitrais para igrejas, além de cerâmicas, objetos e tapeçarias. As influências desse período são exemplificadas, neste percurso, por Estudo para Estamparia, números 7 e 15, e pelas aquarelas Pierrô e Colombina e Duas Figuras I. Gomide desenvolveu temas religiosos a partir de 1922, quando foi para Tolouse, no Institut Catholique, trabalhar com Marcel Lenoir. Conheceu a técnica de afresco e expressou-se através desse meio inúmeras vezes. O óleo Cabeça de Cristo e a aquarela Estudo para Santa Ceia refletem essa técnica e a temática renascentista estudada com Lenoir. No ano de 1932, data da Revolução Constitucionalista, fez aquarelas e gravuras com temas militares. Posteriormente, fez gravuras com temas populares e afro-brasileiros, além de vários nus femininos. Participou da fundação do CAM, Clube dos Artistas Modernos. Nos anos 40, foi professor de arte em São Paulo. Em 1951, participou da I Bienal Internacional de São Paulo. No final da vida foi perdendo a visão e passou a utilizar cores mais fortes. Quando não pôde mais pintar, dedicou-se à escultura. Morreu aos 72 anos, em 1967, em Ubatuba, São Paulo."
Edmundo Prestes Nogueira - Nasceu em Itapetininga, onde foi professor universitário na área de Comunicação e advogado brilhante. No ano de 1957 iniciou sua carreira jornalística no O Estado de São Paulo, como repórter credenciado no Gabinete do Prefeito da capital, passando, logo em seguida, para o setor de abastecimento, notícias militares e Esportes. Foi quando, durante dois anos, promoveu o tradicional Esporte Clube Coríntians Paulista. Em 1962, foi transferido para o setor de comunicações e revisão, o que lhe deu oportunidade para ocupar o cargo de Diretor da Sucursal de Santos (1963) e Supervisor Regional em Itapetininga (1965). Nessa função, renovou o quadro de agentes e de correspondentes, implantando, ainda, o sistema de entrega de jornais em toda a região sul do país. Esteve sempre a par dos problemas nacionais, regionais e, sobretudo os locais, pois foi, em vida, defensor incansável das causas nobres de nossa terra e nossa gente. No dia vinte e cinco de março de 1983, no Salão Nobre do Jornal O Estado de São Paulo, durante grande banquete oferecido pela direção da Empresa Jornalística, recebeu o Troféu Pioneiro, como uma homenagem do Estadão ao jornalista que estava completando vinte e cinco anos de serviços prestados. Escreveu o livro Heroísmo Desconhecido, retrato de uma epopéia histórica e heróica – A Revolução de 24 -, que marcou profundamente a nação brasileira. Faleceu tragicamente num acidente, o que comoveu toda a população itapetiningana.
Diógenes Campos Ayres – Nasceu em Itapetiningano, em 10 de janeiro de 1881. Posteriormente, mudou-se para Avaré, onde deu vazão ao seu talento artístico, interpretando em tela os diversos locais aprazíveis e pitorescos da localidade. Despertou, em virtude de seu talento, o interesse do Governo do Estado, sendo incluído como pensionista e liberado para estagiar na Europa. Em Paris, foi aluno dos professores Jean Paul Laurrens e Albert Fleury, de modo que, quando retornou ao Brasil, já havia aperfeiçoado, em muito, seu talento natural. Realizou exposições em São Paulo, no Rio de Janeiro e também no interior do Estado, tendo recebido vários prêmios. Existem por aí espalhadas inúmeras de suas preciosíssimas telas, reproduzindo cenas e paisagens dos arredores de Itapetininga: Sobradinho; Jataieiros, Porto Velho, Sombras de Nuvens e tantos outros, onde o delicado espírito do mágico das cores se exterioriza de maneira extremamente empolgante. Hoje suas telas são muito apreciadas e podem ser encontradas na Pinacoteca do Estado, no Museu Nacional de Belas Artes e em diversas galerias particulares. Faleceu no dia dois de dezembro de 1944, em São Paulo.
Major Fonseca – Nascido em São João da Foz, em Portugal (vinte e três de dezembro de 1855), Antônio Augusto da Fonseca chegou ao Brasil em 1869, tendo morado no Rio de Janeiro, São Paulo e Tatuí. Veio para Itapetininga em 1872 e, inicialmente, trabalhou como empregado do comércio. Posteriormente, foi comerciante. Em 1879, fundou o Externato Providência, iniciando sua brilhante carreira de educador. Foi diretor da Escola Modelo e, mais tarde, da Escola Complementar. Exerceu também a advocacia. Foi vereador, delegado de Polícia, membro da Intendência e presidente da Câmara. Faleceu em vinte e cinco de outubro de 1916.
Waldomiro de Carvalho – Nasceu em Paraisópolis, no sul do Estado de Minas Gerais, em quatro de março de 1897. Veio para Itapetininga em 1917 e aqui instalou a Farmácia São José, formado que era em Ciências Farmacêuticas. Era considerado como médico pelas classes menos favorecidas e à essa minoria dedicava-se intensamente. Com apenas trinta e um anos de idade foi eleito presidente do Clube Venâncio Ayres; posteriormente, já em 1942, voltou a exercer esse cargo, e, a partir de então, sempre esteve junto à essa Diretoria ou a influenciou, cuidando dos interesses sociais de nossa cidade. Colaborou grandemente com a Associação Comercial, objetivando sempre o progresso de Itapetininga. Durante a Revolução Constitucionalista de 32, designado para dirigir os serviços dos setores de Assistência Farmacêutica e de Abastecimento às Tropas da Frente Sul, desempenhou tão bem suas funções que recebeu, da Assembléia Legislativa do Estado, a Medalha da Constituição e, mais tarde, em 1982, a Medalha do Cinqüentenário. Foi membro da Comissão de Construção da Escola de Farmácia, então em funcionamento e também fez parte de seu Conselho Diretor, junto ao Curso Superior. Tomou posse, como prefeito de Itapetininga, em 1948, tendo sido o primeiro prefeito a eleger-se por eleição direta, protegido pela Constituição de 1946. Seu falecimento deu-se a trinta de dezembro de 1968.
Teddy Vieira – Um dos mais expressivos compositores itapetininganos, nascido em 23 de dezembro de 1922, Teddy Vieira de Azevedo, além de incentivar a música cabocla, ainda promoveu o lançamento de muitas duplas sertanejas que fazem sucesso em todo o Brasil. Exerceu a função de Diretor Artístico da Gravadora Colúmbia e posteriormente, da Chantecler. Suas composições o imortalizaram, sendo dele os clássicos: O Menino da Porteira, O Rei do Gado, João de Barro, Peão Cativeiro, Capelinha do Chico Mineiro, Vingança do Caçador, Sangue Gaúcho, entre outras. Embora residisse em Andradas, Minas Gerais, onde era casado com a mineira, dona América Rizzo Azevedo, Teddy Vieira nunca se desligou de Itapetininga, onde continuavam a morar seus parentes. E foi para visitar a estes e amigos, que ele saiu de São Paulo, no dia 16 de dezembro de 1965, com destino a Itapetininga. Ao alcançar o quilômetro 140 da Rodovia Raposo Tavares, já em nosso município, o veículo em que viajava capotou, causando-lhe a morte.
José Ozi – Itapetiningano, 8/3/1926. Advogado, contador e político, José Ozi, foi vereador por três legislaturas, por duas vezes presidente da Câmara e vice-prefeito, prefeito e deputado estadual. Professor, diretor de colégio e de Faculdade, tornou-se também membro da União Brasileira de Escritores. Emérito educador, sempre preocupado com o progresso e desenvolvimento de Itapetininga, foi responsável direto pela criação da primeira faculdade de Itapetininga: a Faculdade de Ciências Contábeis; pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras (Ciências Sociais, História, Letras e Pedagogia) e pela instalação do Campus Universitário da Associação de Ensino de Itapetininga, além do Curso de Administração de Empresas, que, a partir de 1971, passou a funcionar junto à Faculdade de Ciências Contábeis; dos Cursos de Ciências e Matemática e do de Pedagogia. Seu falecimento consternou a todos.
Jango Mendes – João Batista de Macedo Mendes foi advogado dos mais famosos em Itapetininga. Nunca cursou faculdade, embora fosse excelente orador e argumentador, quase perfeito, perante um Júri: atuava como provisionado, no entanto, sua cultura jurídica era reconhecida por todos. Em cinco de novembro de 1969, quando se aposentou, as autoridades judiciárias da época, os colegas e o povo em geral participaram da solenidade de batizar, com seu nome, a sala dos advogados do Fórum, a cidade perdeu seu maior causídico. Faleceu em cinco de novembro de 1970.
Rossini Tavares de Lima - historiador e folclorista, nasceu em Itapetininga (SP) a 25 de abril de 1915. Iniciou seus estudos de piano e de teoria musical com seu pai, Mozart Tavares de Lima. Diplomou-se pelo Conservatório Dramático e Musical de São Paulo. Fundou e dirigiu a revista Folclore, participando também da criação do Centro de Pesquisas Folclóricas Mário de Andrade. Ocupou o cargo de professor de História da Música e de Folclore Nacional no Conservatório Dramático e Musical de São Paulo. Foi colaborador dos seguintes jornais: Jornal da Manhã, Correio Paulistano, Folha da Manhã, Roteiro, Planalto, A Noite, Hoje e das revistas Ilustração, Hoje e Leitura. Foi fundador da Academia Paulista de Música, redator de arte do jornal A Gazeta, comentarista musical da Rádio Gazeta. Foi Fiscal de Ensino Musical do Serviço de Fiscalização Artística da Secretaria de Governo, membro da Comissão de Ensino da Fundação Armando Alvares Penteado e membro do Conselho Nacional de Folclore. Escreveu Manifestações folclóricas em São Paulo (para o livro de Ernâni Silva Bruno: São Paulo - Terra e povo, editado em Porto Alegre em 1967), Notas sobre pesquisas do folclore musical (São Paulo, 1945), Folclore nacional (São Paulo, 1946), Ai, eu entrei na roda (50 rodas infantis) (São Paulo, 1947), Poesias e adivinhas (São Paulo, 1947), ABC de folclore (São Paulo, 1952), Da conceituação do lundu (São Paulo, 1953), Melodia e ritmo no folclore de São Paulo (São Paulo, 1954), Folguedos populares de São Paulo (São Paulo, 1954), O Folclore na obra de escritores paulistas (São Paulo, 1962), O Folclore do litoral norte de São Paulo (Rio de Janeiro, 1968) e Folclore das festas cíclicas (São Paulo, 1971).
Luiz Fogaça Balboni nasceu em Itapetininga no dia 25 de maio de 1945, filho de Luiz Balboni e Francisca Áurea Fogaça Balboni.`Até os 10 anos de idade criou-se na fazenda do seu pai, no município de São Miguel Arcanjo. Começou seus estudos lá mesmo, na fazenda, tendo sido alfabetizado pela professora Yolanda Seabra Matelli, sua prima, que lá lecionava então. Terminou o estudo primário no Grupo Escolar José Gomide de Castro, na cidade de São Miguel Arcanjo em 1955. Como não existia Ginásio na cidade, precisou sair de casa pra continuar os estudos, com quase 11 anos de idade. Foi matriculado então no Colégio Arquidiocesano de São Paulo, após haver feito uns testes para saber se poderia ser aproveitado. Ali fez o 1º e 2º ano do ginásio. Menino criado livre na fazenda, saudável e forte, não se acostumou com o internato do colégio. Daí foi transferido para Itapetininga, onde terminou o ginásio em 1959, concluindo também o curso colegial. Foi morar na casa do avô materno, Vital Fogaça de Almeida, para fazer o cursinho Anglo, que fez em 2 anos, tendo conseguido bolsa no segundo ano. Depois entrou para a Politécnica, que cursou durante dois anos. Por dificuldades financeiras do pai, trancou a matrícula na faculdade e começou a trabalhar. Estava engajado com o movimento estudantil da época e logo em seguida entrou para a luta armada. Veio a falecer no dia 25 de setembro de 1969, aos 24 anos.
Anésia Pinheiro Machado - Anésia, nasceu em Itapetininga, São Paulo no dia 5 de junho de 1902 e faleceu no Rio de Janeiro em 10 de maio de 1999, sendo detentora de uma série de "primeiros recordes" na aviação. Iniciou seus vôos em São Paulo - 1921, voando uma aeronave Caudron G-3, tendo solado em 17 de março de 1922, tornando-se a primeira mulher a voar só, no Brasil. Há 9 de abril de 1922 recebe o Brevet Internacional nº 77, da Federação Aeronáutica Internacional pelo Aeroclube do Brasil, e em 23 de abril de 1923 torna-se a primeira aviadora brasileira a conduzir passageiros. Torna-se também a primeira aviadora brasileira a realizar vôos acrobáticos. Anésia foi também a primeira repórter aeronáutica do Brasil, tendo mantido durante dois anos (1927 - 28) uma seção especializada no suplemento dominical do jornal "O PAÍS". Em julho de 1940, recebeu a licença de piloto privado e, em agosto do mesmo ano, a de piloto comercial. Em 1942 recebeu a licença de piloto instrutor do Aeroclube do Brasil e do Departamento de Aviação Civil. Recebeu inúmeras medalhas e comendas (tanto civis como militares), foi sócia de diversas sociedades aeronáuticas espalhadas pelo mundo e cidadã honorária de várias cidades brasileiras e estrangeiras. Participou de vários congressos de aviação realizados no Brasil e no exterior, sempre como membro oficial da delegação brasileira.
Xavier de Toledo – "O jurista José Xavier de Toledo chegou a Itapetininga em janeiro do ano de 1887, para exercer a função de Juiz de Direito, logo destacando-se pelo dinamismo e oratória. Propagandista apaixonado da abolição da escravatura e da proclamação da República, teve como mérito principal a fundação do Clube Venâncio Ayres. Permaneceu pouco tempo entre nós. Em 1892, após ter sido nomeado Ministro do Tribunal de Justiça, fixou residência em São Paulo. Curiosamente, já vivia na Capital paulista quando se casou, em 1900, com a itapetiningana de adoção, a poetisa e educadora Zalina Rolim. Morreu em 1918, sem deixar descendentes".
Zalina Rolim – Considerada como mentora da divulgação da poesia infantil, Maria Zalina Rolim Xavier de Toledo nasceu em vinte de julho de 1869, em Botucatu. Seu pai exercia a função de Juiz de Direito, de modo que sua família residiu em diversas cidades de São Paulo, muito embora passasse longas temporadas em Itapetininga, onde a família possuía uma fazenda. Assim foi que começou Zalina a colaborar com a imprensa itapetiningana, tendo publicado, em abril de 1893, o poema Na Roça. Em seguida, mudou-se para São Paulo, destacando-se como educadora e poetisa de sucesso, tanto que dois de seus trabalhos foram editados na França: O Coração e Livro das Crianças, o que a posicionou também fora do Brasil. Casou-se, em 1900, com o jurista José Xavier de Toledo, um dos fundadores do Clube Venâncio Ayres, tendo ficado viúva em 1918.
Waldomiro de Carvalho – Nasceu em Paraisópolis, no sul do Estado de Minas Gerais, em quatro de março de 1897. Veio para Itapetininga em 1917 e aqui instalou a Farmácia São José, formado que era em Ciências Farmacêuticas. Era considerado como médico pelas classes menos favorecidas e à essa minoria dedicava-se intensamente. Com apenas trinta e um anos de idade foi eleito presidente do Clube Venâncio Ayres; posteriormente, já em 1942, voltou a exercer esse cargo, e, a partir de então, sempre esteve junto à essa Diretoria ou a influenciou, cuidando dos interesses sociais de nossa cidade. Colaborou grandemente com a Associação Comercial, objetivando sempre o progresso de Itapetininga. Durante a Revolução Constitucionalista de 32, designado para dirigir os serviços dos setores de Assistência Farmacêutica e de Abastecimento às Tropas da Frente Sul, desempenhou tão bem suas funções que recebeu, da Assembléia Legislativa do Estado, a Medalha da Constituição e, mais tarde, em 1982, a Medalha do Cinqüentenário. Foi membro da Comissão de Construção da Escola de Farmácia, então em funcionamento e também fez parte de seu Conselho Diretor, junto ao Curso Superior. Tomou posse, como prefeito de Itapetininga, em 1948, tendo sido o primeiro prefeito a eleger-se por eleição direta, protegido pela Constituição de 1946. Seu falecimento deu-se a trinta de dezembro de 1968.
Diógenes Campos Ayres - Nasceu em Itapetininga, no ano de 1881. Começou a pintar quando residia em Avaré, interior paulista. Em 1909 foi premiado pelo governo do Estado de São Paulo com uma viagem a Paris, onde estudou com Henri Royer, Robert Fleury e Jean Paul Laurens na Academia Julian até 1914, quando voltou para o Brasil. Acadêmico, pintor de paisagens, Campos Ayres teve entre suas principais exposições o Salão Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro, 1918 e o Salão Paulista de Belas Artes, na Escola de Belas Artes, em São Paulo, nos anos de 1934, 1939 a 1941. Faleceu no ano de 1944, na cidade de São Paulo.
Dirceu de Mello - Nascido em Itapetininga, em 2/8/1929, é casado desde 1955, tem cinco filhos e dez netos. Desde 2001, é diretor da Faculdade de Direito. Formado em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito da USP (1952), Dirceu tem doutorado (1974) e livre-docência (1978), pela PUC-SP. Ingressou como docente na Universidade em 1969, onde é titular do Departamento de Direito Penal e Processual Penal desde 2002. Foi chefe do Departamento de Direito Penal e Processual Penal, diretor do Centro de Ciências Jurídicas, Econômicas e Administrativas (CCJEA) e vice-diretor da Faculdade de Direito. Coordena a sub-área de Direito Penal do pós em Direito e foi diretor do curso de estágio profissional da Faculdade de Direito.
Na carreira jurídica, começou como advogado e chegou à presidência do Tribunal de Justiça de São Paulo, de 1998 a 1999. Passou pelo Ministério Público, onde foi desde promotor substituto até procurador de justiça. Em seguida, tornou-se juiz do Tribunal de Alçada Criminal e posteriormente desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo. Em 1999, aposentou-se "para se dedicar com exclusividade ao magistério".
Hélio Ribeiro (24/7/35 - 6/10/00) - Bacharel em Direito pela Universidade Mackenzie; jornalista, publicitário, pintor, escultor, compositor, professor de Comunicações da USP; redator da UPI; detentor do mais extraordinário currículo em comunicações. O radialista conquistou muito sucesso nos anos 60 e 70. Era dono de um estilo marcante de comandar programas jornalísticos, utilizando canções e crônicas. "Ele escrevia as crônicas inspirado pelas notícias. De improviso, fazia textos brilhantes", diz Wagner Blaz, apresentador do programa Jornal do Meio Dia, da Bandeirantes, amigo de Ribeiro desde 75. Ribeiro chamava também a atenção por sua voz de barítono, a qual inspirou o humorista Chico Anísio a criar o seu personagem Roberval Taylor. Ainda nos 60, começou a criar jingles. Em 86, fez uma música com o refrão 'Maluf faz, faz, faz " para a campanha do então candidato a governador. Também modernizou a estética do rádio criando vinhetas em todas as emissoras por que passou. Ribeiro começou sua carreira no início dos anos 60 na Rede Piratininga, onde chegou a diretor e criou vários slogans e programas. Em 1967, foi para a Tupi. Na emissora, lançou o programa Correspondente Musical, que em 72, levaria para a Rádio Bandeirantes com o nome O Poder da Mensagem. Em 77, ajudou a fundar a Rádio Capital. "De uma antena caída, criamos um império de comunicação", lembraria recentemente. Nos anos 80, tornou-se correspondente da Bandeirantes em Nova York, passando a dividir o seu tempo entre Brasil e EUA. Ele morreu em São Paulo com 65 anos.
- Locais históricos
Catedral Nossa Senhora Prazeres
Praça dos Amores
Centro Histórico
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Sobre, o hino da cidade, eis uma consideração do maestro José Coelho de Almeida:
"O hino à Itapetininga como cântico de expressão e exaltação cultural do povo de uma comunidade, foi escrito atendendo-se aos critérios estéticos que norteiam as composições desse gênero.
É de caráter patriótico e representativo de uma comunidade singular.
É solene e enaltece as tradições.
É épico e relembra os feitos dos ancestrais.
É de caráter lírico, nostálgico e cultua os sentimentos mais puros da raça paulista.
É de caráter religioso relembrando a tradição cristã e democrática da nossa formação política. "
Hino de Itapetininga - "Terra das Escolas - Atenas do sul"
Letra: Duílio Gambini / Música:Spartaco Rossi
I
Do que fora a capela de outrora,
marco erguido em manhã de ouro-azul
nossos olhos contemplam agora,
esta jóia que é a Atenas do sul
II
Tua história é um sacrário guardando
a bravura dos teus ancestrais,
com Venâncio e os Prestes vibrando,
na defesa dos teus ideais!
estribilho:
Teu amor à Liberdade
Tua garbosa mocidade
Tudo em ti, Terra querida
é inspiração, é pujança,
é tradição, é esperança,
é um vibrante hino à vida.
III
Dadivosa, gentil, fascinante,
terno pouso da felicidade!
Pulsa em ti o ardor bandeirante
do civismo e da Liberdade
IV
Teu valor, tua grandeza presente,
que teus filhos, lutando forjaram,
é o fruto da opima semente
que Vieira e Leme plantaram!
estribilho:
V
Nobre exemplo de brasilidade,
filha amada de Piratininga,
Berço augusto da Paz, da Igualdade,
Salve heróica Itapetininga
Teu pendão simboliza a vitória,
E assim vais teu futuro rasgando,
Sob as benções de Deus caminhando
Para os cimos mais altos da glória!
estribilho:
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