Segundo o recenseamento de 1950, a população do município era de 8.555 habitantes, sendo 4.412 homens e 4.143 mulheres, dos quais 5.468 pertenciam à zona rural.
Atividades econômicas
A atividade fundamental à economia na década de 50 era a lavoura de cana-de-açúcar, produto consumido em grande parte pelas fábricas de aguardente locais, sendo o restante vendido às usinas de açúcar de Pirassununga.
Comércio e bancos
O comércio local era representado por 82 estabelecimento varejistas e 2 atacadistas, dos quais a maioria de dedicava ao ramo dos secos e molhados, tecidos e armarinhos, louça e ferragens e bebidas.
Para operações bancárias e de crédito, a população se servia das agências dos Bancos Artur Scatena S. A. e Moreira Salles S. A. e da Caixa Econômica Estadual, que em 31/12/1955 mantinha 3.125 cadernetas em circulação e depósitos no valor de Cr$ 432.691,40.
Assistência médico-sanitária
A assistência médico-sanitária era a cargo da Santa Casa de Misericórdia, aparelhados em raio X e outros melhoramentos, possuindo 28 leitos, sendo 16 para contribuintes e 12 para indigentes. Quatro farmácias, três médicos, cinco dentistas e um farmacêutico completavam esse setor assistencial.
Alfabetização
De acordo com o Censo de 1950, das 7.192 pessoas existentes, com 5 anos ou mais, 3.482, ou 48%, sabiam ler e escrever.
Ensino
Em referência ao ensino, Santa Cruz das Palmeiras contava com um grupo escolar “Dr. Carlos Guimarães” e 15 escolas rurais primárias. O ensino secundário estava a cargo do Ginásio Estadual e, o particular, representado por uma escola de datilografia.
Outros aspectos culturais
A divulgação e propaganda de assuntos de interesse da comunidade ficavam a cargo de um serviço de autofalantes, sendo esse o único recurso local de que podiam lançar mão os habitantes.