Na década de 50, Gravatá era muito procurada por pessoas doentes, principalmente portadores de tuberculose pulmonar vindas de diversas localidades de Pernambuco, atraídas pelo clima local. Entretanto, a cidade não dispunha de adaptações para estação de repouso ou cura.
População
Segundo dados do Censo de 1950, Gravatá possuia 47.859 habitantes, sendo 23.170 homens e 24.589 mulheres. A densidade demográfica era de 69 hab./km2, com 13,4% da população residindo no quadro urbano.
Atividades econômicas
Em 1950, das pessoas com idade de 10 anos para mais, 37,6% ocupavam-se com o ramo da agricultura, pecuária e silvicultura e 7,5% na indústria, no comércio e na prestação de serviços.
A agricultura era a base da economia do município. Café, algodão, fumo, mandioca, feijão, milho e agave eram as principais culturas agrícolas.
Comércio e bancos
A cidade contava com 19 estabelecimentos atacadistas e 97 varejistas. Na década de 50, havia um estabelecimento bancário e duas operativas de crédito em funcionamento.
Alfabetização
Segundo o Censo de 1950, do total de moradores de Gravatá com idade de 5 anos para mais, 20,7% sabiam ler e escrever, o que correspondia a 27,5% para o Estado de Pernambuco.
Em 1956, havia 71 unidades escolares de ensino primário fundamental comum com 2.693 alunos matriculados, 23 do ensino supletivo, dois do ensino secundário e dois de outros.