Se o coqueiro é o símbolo de Taquaritinga, a história do município fica lá no alto, ao lado dos cocos, e longe do alcance das mãos de quem tenta apanhá-los sem sucesso.
Saio voando em busca do ouro perdido: o comentado livro de assinaturas de combatentes taquaritinguenses que participaram da Revolução de 32.
As fotos antigas no Museu Municipal denunciam que a ruas de paralelepípedo do então Ribeirãozinho, posteriormente São Sebastião dos Coquerais, foram todas encobertas pelo asfalto e, juntamente, ocultou a história tão rica de seu povo.
Se o coqueiro é o símbolo de Taquaritinga, o mamoeiro no jardim do fórum é o símbolo do Poder Judiciário da cidade. Os cachos chamaram atenção com aqueles inúmeros mamões que me fazia perguntar como um único pé poderia dar tantos frutos e ao mesmo tempo sustentá-los. Lá dentro, a imagem era a mesma: processos e mais processos sustentados por uma taquara, composta por dois juízes e um número de funcionários insuficientes para tanto trabalho. Se um escrevente claustrofóbico passou algum dia por ali, deve ter pedido exoneração.