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Lauda Legal

Resenhas de livros jurídicos.

Roberta Resende
quinta-feira, 19 de março de 2009

Direito Ambiental

Direito Ambiental Editora: Campus-Elsevier - Campus JurídicoAutoras: Márcia Dieguez Leuzinger e Sandra CureauPáginas: 172 É bonita a definição de Direito Ambiental que abre o livro: "sistema de normas e princípios que regem as relações dos seres humanos com os elementos que compõem o ambiente natural". Logo mais, poucas páginas adiante, somos lembrados de que essa relação é, antes de tudo, de dependência, despertando em nós, leitores, consciência da necessidade imperiosa de buscar o uso racional (sustentável) dos recursos naturais. A partir de esmero metodológico notável, como a delimitação do uso atribuído no texto a expressões polissêmicas como meio ambiente, recursos naturais, biodiversidade e desenvolvimento sustentável, as autoras discorrem sobre os princípios que sustentam o sistema; analisam a repartição das competências legislativas em matéria ambiental no direito brasileiro; comentam detalhadamente os diversos instrumentos legais destinados à proteção do meio ambiente em nosso ordenamento. Assim, esmiúçam a Lei 6.938/198, "importante passo no sentido da consolidação de uma proteção normativa do ambiente natural de forma mais abrangente", reflexo direto da Conferência de Estocolmo; destacam a importância da instituição da ação civil pública ambiental pela Lei 7.347/1985; analisam a Lei 9.433/1997, sobre o gerenciamentos dos recursos hídricos; a Lei 9.985/2000, que criou o Sistema Nacional de Unidades de Conservação; o Código Florestal, e por fim, algumas importantes Resoluções do Conama. Dedicam algumas páginas à proteção do meio ambiente cultural, de acordo com a concepção do artigo 216 da Constituição Federal brasileira: "bens de natureza material e imaterial, (...) portadores de referência à identidade, à ação, à memória (...)", momento em que discorrem sobre os institutos do tombamento, da desapropriação por utilidade pública, da preempção. Fecham o livro com capítulos acerca da responsabilidade civil por danos ao meio ambiente. Muito além de todo o didatismo da exposição, e do fato da obra cobrir pontos obrigatórios da matéria de maneira eficiente, o livro planta boa semente na cabeça do leitor: é constante no texto, sob algumas variações, a afirmação de que "O relacionamento entre uma dada comunidade e seu meio é, assim, ditado pela cultura". De onde se conclui que o ecodesenvolvimento é questão que passa pela educação, pela informação. Que resta-nos, mais do que poupar recursos naturais, legar às gerações futuras um novo modo de se relacionar com o ambiente que habitamos. __________________  Ganhadora : Mariana Silva Galo Santos, advogada em Santana de Parnaíba/SP __________________ Adquira já o seu : __________________
segunda-feira, 16 de março de 2009

"Manual de Competências da Justiça do Trabalho"

Manual de Competências da Justiça do Trabalho Editora: Campus-Elsevier - Campus JurídicoAutora: Andréa Presas RochaPáginas: 176 "Manual de Competências da Justiça do Trabalho" (176p.), obra de autoria da Juíza do Trabalho do TRT da 5ª região, Andréa Presas Rocha, objetiva analisar as modificações com direta influência na competência da Justiça Laboral e encontrar sugestões para os dilemas apresentados. A Emenda Constitucional nº 45/2004 trouxe significativas mudanças para a competência da Justiça do Trabalho, especialmente no que toca ao seu âmbito material. Migalhas sorteará cinco exemplares do título, uma cortesia da autora."O Advento da Emenda Constitucional nº 45/2004 emprestou à questão referente à competência material da Justiça do Trabalho, que sempre ensejou alguma divergência de interpretação, maior relevância no âmbito do Poder Judiciário, tendo em conta sua sensível ampliação, o que tem acarretado acirrados debates sobre o alcance e os limites desta competência. A Emenda Constitucional nº 45/2004 provocou profunda alteração na competência da Justiça do Trabalho, pois esta, que até então cuidava essencialmente das questões referentes à relação de emprego, assim entendida como a prestação de serviço por pessoa física mediante subordinação, salvo as expressas exceções legais, passou a prestar a jurisdição aos conflitos decorrentes da relação de trabalho, que é um gênero mais abrangente, englobando inclusive a relação de emprego. Diante deste alargamento no espectro de ações sob o crivo da Justiça do Trabalho, ainda hoje temos divergências importantes ao estabelecer os limites desta ampliação, sendo essencial o debate competente a respeito, para garantir segurança ao jurisdicionado. O livro "Manual de Competências da Justiça do Trabalho" de Andréa Presas Rocha, é um trabalho de excelente qualidade e que muito contribui para aclarar as idéias a respeito do tema. Trata-se de livro completo e atual, sobre questões de grande importância e que necessitam equação rápida para garantir a possibilidade real de prestação jurisdicional." Pedro Paulo Teixeira Manus, Ministro do TST __________________ Para concorrer : Alex Soares de Barbuda, advogado, de Teófilo Otoni/MG  Camila Gomes de Almeida Pupo, assessora jurídica do MPT, em Indaiatuba/SPInimá Braga Sancho, advogado, da Federação das Indústrias do Estado do Ceará, em Fortaleza  Fabiana de Oliveira Martins Palmieri, advogada, da Ribeiro Fonseca Laticínios S/A, de Santos Dumont/MG Jussanã Dantas, estagiário, do TJ/BA, em Salvador __________________ Adquira já o seu : __________________
V Congresso Direito Tributário Linguaguem e Método:as grandes disputas entre jurisprudência e dogmática na experiência brasileira atual Editora: NoesesPresidente do Congresso: Paulo de Barros CarvalhoPáginas: 969 Estamos diante de obra que já conhecemos - referente a outras edições do Congresso IBET, claro. Já tivemos oportunidade de destacar aqui a utilidade, para a sociedade, de institutos como esse, que reúnem profissionais e estudiosos de destaque de uma determinada área do saber em torno do objetivo de discutir, argumentar, pensar o Direito, sob a ótica da Ciência, mas com inegável aproveitamento prático para os cidadãos. Trata-se, portanto, de mais uma coletânea de excelentes artigos de Direito Tributário, apresentados e discutidos no V Congresso IBET, realizado em dezembro último, regidos pela idéia de celebrar os 20 anos de nossa Constituição Federal, "incisivamente marcada pela presença ostensiva de preceitos tributários", no dizer do presidente, professor Paulo de Barros Carvalho. Nos últimos anos, o tema "Reforma Tributária" tem-se feito presente em todas as discussões acerca de melhorias para o país. Sejam economistas, juristas, ou quaisquer outros profissionais preocupados em racionalizar receitas e gastos das entidades da Federação, todos entendem que o caminho passa pela emenda do sistema tributário brasileiro. Desta forma, nada mais pertinente do que, ao cuidar do Direito Tributário, olhar também para a Carta Magna e sua minudente disposição do tema. Assim, na vasta gama de palestras proferidas - mais de três dezenas - destaca-se, a despeito de toda a diversidade temática, discussões como a relação da Economia ("a ciência da escolha", segundo Cristiano Carvalho, um dos palestrantes) com o Direito, que contrapõe o conceito de eficiência ao princípio da equidade, confronta a lei posta com a lei que deveria existir. Mas o painel do sistema tributário brasileiro é vasto, e os trabalhos tratam, também, do questionamento acerca da validade da contribuição para fomento da radiodifusão, recém-instituída; da prova no processo tributário; da contribuição para o Incra; da apropriação indébita tributária no IPI e no ICMS; da guerra fiscal; do novo paradigma estabelecido com a nota fiscal eletrônica e de muitos outros temas. Importa, para o IBET, pensar o Direito com rigor metodológico e seriedade. Congregados, em um só volume, 36 artigos que se desincumbiram da tarefa. __________________ Ganhadora : Graziela Nardi Cavichio, advogada tributária, de São Paulo/SP __________________ Adquira já o seu : __________________
quinta-feira, 5 de março de 2009

Família e Jurisdição II

Família e Jurisdição II Editora: Del ReyCoordenadores: Eliene Ferreira Bastos e Antônio Fernandes da LuzPáginas: 348"O direito de família no Brasil mudou drasticamente a partir da Constituição de 1988, mas não se deve apenas a normatização constitucional a evolução verificada. O empenho dos operadores do Direito, advogados, juízes, promotores e professores, em aprofundar a tendência de estabelecer um sistema jurídico que corresponda à realidade social, que dignifique as pessoas acima de todos os preconceitos, é o que tem levado o Direito de família no Brasil a estar à altura de um verdadeiro estado democrático de direito. Essa corrente de modernidade tem animado a doutrina e a jurisprudência dos tribunais, inclusive nas questões mais delicadas sobre filiação, homoafetividade e guarda de filho. Não são poucos nem pequenos os percalços a vencer. Os adeptos do conservantismo começam por desqualificar os adversários e terminam com manifestações claras de intransigência, como recentemente se viu na sentença que definiu a Lei Maria da Penha como "um conjunto de regras diabólicas". Nesse tempo de profundas modificações no ambiente social e familiar, com reflexos no Direito de família e na interpretação que se possa extrair das regras e princípios, todas as vertentes do pensamento devem ser vistas, examinadas e avaliadas. Certamente haverá exageros de parte a parte, mas o confronto de idéias permitirá, com a sedimentação dos pensamentos e paulatina consolidação de soluções judiciais, o encontro de um sistema jurídico melhor do que o anterior, e certamente melhor do que aquele que teríamos hoje não fosse o estudo dos jovens e entusiastas juristas dedicados ao exame do Direito de família, como os que contribuem com seus trabalhos para a publicação dessa obra coletiva." Ruy Rosado de Aguiar Júnior, ex promotor de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul. __________________ Ganhador : Carlos Frederico Maroja de Medeiros, Juiz do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, em Brasília. __________________ Adquira já o seu :     __________________
"Direito Urbanístico e Função Socioambiental da Propriedade Imóvel Urbana" Editora: FórumAutor: Georges Louis Hage HumbertPáginas: 157 Desde sua epígrafe, extraída da Política, de Aristóteles, a obra em tela diz a que veio: "Vemos que toda cidade é uma espécie de comunidade, e toda comunidade se forma com vistas a algum bem". Assim posto, o enunciado servirá de guia para o texto, e mais ainda, de elo com o passado, com a tradição, lembrando que se contemporâneos são muitos dos problemas urbanos, eterna é a busca do bem-estar pelo homem. Embora as cidades datem de 3.500 anos antes de Cristo, afirma o autor que o fenômeno urbano tal como conhecemos hoje tem sua origem ligada à Revolução Industrial, e foi imensamente incrementado a partir da segunda metade do Século XX. Já na década de setenta, continua, as metrópoles passam a concentrar grande parte da população mundial e na atualidade "a densidade demográfica das grandes cidades brasileiras chega a atingir a impressionante marca de 80 % da população do país". Estabelecido o corpus com que trabalha o chamado Direito Urbanístico, com cuidadosas incursões pelas opiniões divergentes (muitos são os doutrinadores que não reconhecem a autonomia de tal ramo do direito), o autor fixa o contraponto que permeará o desenvolvimento de seu texto: em que pese ser galho diretamente ligado à árvore do Direito Público, norteado pelos axiomas da supremacia dos interesses públicos e pela indisponibilidade, por parte da Administração, desses mesmos interesses, a atividade urbanística "depende de incessante intervenção na propriedade". Se desta forma se faz, importa cuidar desse princípio, o do direito de propriedade, e a despeito de toda a névoa ideológica que muitas vezes o encobre, alçá-lo ao patamar em que o colocou a Carta Magna, ao lado do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança (artigo 5º, caput) clique aqui. Com este fio condutor, o autor tece, com rigor metodológico, o seu ponto de vista, que aparta-se da "esmagadora maioria da doutrina", já que não crê que a função social tenha alterado o conteúdo do direito de propriedade, mas apenas imposto certo temperamento ao "(...) antes absoluto interesse individual (...)". Ao final, conjuga a função social com o respeito ao meio ambiente, destacando que os comandos da Lei 10.257/2001 (clique aqui) são consentâneos com a Constituição Federal, que prescreve que é "obrigação do Poder Público e de toda a sociedade a preservação do meio ambiente". __________________ Ganhador : André Vicente Seifert da Silva, advogado do escritório Silva & Sanches Advogados, de Indaial/SC __________________ Adquira já o seu : __________________
"Recuperação Judicial de Empresas e Falência - À luz da Lei n. 11.101/2005"           Editora: Del ReyAutor: Maria Celeste Morais GuimarãesPáginas: 254         "A obra "Recuperação Judicial de Empresas e falência - á luz da Lei n. 11.101/2005" faz uma análise minuciosa do novo instituto introduzido no direito brasileiro - a Recuperação Judicial de Empresas - que substituiu a concordata preventiva do então Decreto-lei n. 7.661/45, comentando, de forma crítica, as importantes inovações da lei e sua repercussão sobre as empresas em crise no Brasil. A nova disciplina legal, erigida na esteira da legislação norte-americana e das normas européias, assenta-se sobre dois pilares: a tentativa de preservar as empresas em crise e a proteção do crédito e da sua circulação. Com base nesse enfoque, a obra compara os novos procedimentos com as regras adotadas pelo Decreto-lei n. 7.661 de 1945 e destaca que o processo de recuperação judicial de empresas é a melhor solução para as empresas em crise, dando a conhecer ao leitor a legislação de outros países nos quais o instituto foi adotado, de forma exitosa, como os Estados Unidos, a frança, Espanha e Portugal. A obra analisa as três formas de recuperação da empresa introduzidas pelo legislador de 2005, quais sejam, a judicial, que abrange todos os credores; a extrajudicial, que prevê acordo entre devedor e uma ou mais classes de credores, e a especial, para microempresas e empresas de pequeno porte. São analisados também os órgãos da recuperação judicial, como a Assembléia de Credores, o Comitê de Credores, o Administrador Judicial, bem como a nova figura do Gestor Judicial, distinguindo-se as suas várias atuações. A obra ressalta, ainda, os requisitos para a elaboração do Plano de Recuperação e sua importância para o sucesso da recuperação da empresa, destacando as decisões judiciais nos processos da Varig, Parmalat, e outros em andamento no País, com orientações e subsídios para a melhor aplicação da nova lei. No caso da falência, destaca-se, com a indicação de decisões judiciais, as alterações introduzidas que aperfeiçoaram o processo, seja quanto às causas de pedir a falência, a atuação do administrador judicial, os efeitos da sentença em relação ao devedor e aos seus bens, a verificação e habitação de créditos que agilizaram o pagamento dos credores. A obra constitui, sem dúvida, um manual seguro para advogados, magistrados, serventuários da justiça, empresários, estudantes de Direito, enfim, para todos aqueles que necessitam compreender e aplicar a nova legislação." O Editor __________________ Ganhador : Leonardo Eberhardt Rosa, assistente administrativo de Osório/RS __________________ Adquira já o seu :
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Direito Processual Penal

"Direito Processual Penal" Editora: Campus-Elsevier - Campus JurídicoAutor: Gustavo Henrique BadaróPáginas: 352 "Este livro trata, em dois tomos, do programa de Direito Processual Penal. O primeiro tomo contém os seguintes capítulos: (1) Princípios e sistemas processuais; (2) Inquérito policial; (3) Ação penal; (4) Ação civil ex delicto; (5) Competência; (6) Sujeitos processuais; (7) Comunicação dos atos processuais; (8) Exceções processuais; (9) Provas; (10) Sentença e coisa julgada.Houve a preocupação de expor a matéria de forma direta e em linguagem acessível. Sempre que necessário, são dados exemplos para facilitar a compreensão da matéria. Embora seja uma obra para fins didáticos, há no livro a preocupação com aspectos práticos, tratando e procurando resolver os problemas atuais, do dia-a-dia forense. Sempre que algum ponto se mostra controvertido, são expostas as diversas correntes, com os respectivos argumentos, bem como a indicação dos autores e dos julgados que sustentam cada uma delas. Na análise jurisprudencial foram privilegiados os julgados mais recentes, expondo-se, assim, a posição que atualmente encontra acolhida nos tribunais.Com isso, o livro procura servir tanto ao estudante que está tendo o primeiro contato com a matéria, como também se mostra adequado para os bacharéis que pretendem se preparar para exames e concursos públicos." - Gustavo Henrique Badaró __________________  Ganhadora : Cláudia Antunes Morais, advogada do escritório Laet Advogados Associados, em Guarulhos/SP __________________ Adquira já o seu : __________________
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Direito das Telecomunicações

"Direito das Telecomunicações" Editora: FórumAutor: Rodrigo Tostes de Alencar MascarenhasPáginas: 250 Os avanços tecnológicos na área das telecomunicações, nos últimos quinze anos, revolucionaram a sociedade. Com as novas tecnologias, fez-se necessário buscar um novo regramento para o setor. Se à época da redação da Constituição Federal de 1988 o cenário pensado para as telecomunicações previa a obrigatoriedade dos serviços serem prestados diretamente pelo Estado ou, mediante concessão, por estatais, a partir da Emenda Constitucional n. 08/1995 os serviços podem ser prestados também pela iniciativa privada, mediante autorização, concessão ou permissão. No livro em exame, além de um pouco de toda essa história, exposição das principais regras do setor, as diretrizes contidas na chamada Lei Geral das Telecomunicações, ou simplesmente LGT, a Lei 9.472/97. É bom contar que o autor trabalhou no departamento jurídico da Embratel, no ano de 2000, pois essa experiência transparece nas linhas de seu trabalho. Muito além da vivência dos primórdios da regulação do setor, amealhou conhecimentos técnicos, e com base nesse domínio vai mover-se com desenvoltura por temas como a concorrência atípica que se desenvolve entre as principais operadoras de telefonia e provedoras de internet, que ao final, dependem ainda de redes comuns. Ou que vai afirmar, já em sua conclusão, que embora jamais tenha sido "entusiasta ideológico" das privatizações, reconhece que o modelo legal adotado no Brasil, ao menos para as telecomunicações, soube acolher a necessidade de conferir segurança jurídica ao usuário e ao mesmo tempo manter-se aberto às inovações constantes, sem a necessidade de sucessivas alterações legislativas. A obra debruça-se com responsabilidade sobre o modelo regulatório desenvolvido no Brasil, detendo-se nas peculiaridades e também nas controvérsias que cercam a Anatel. Assim, em vários momentos do texto o leitor será lembrado de que "O órgão regulador, por mais autônomo que seja, não estabelece a política nacional de telecomunicações, limitando-se a executá-la e a implementá-la (...)", fixando contraponto, sempre, no princípio da legalidade, cláusula pétrea de nosso sistema jurídico. O texto é muito bem-construído: apoia-se em bibliografia jurídica mas mantém pertinente interface com artigos de periódicos nacionais e internacionais, promovendo a necessária articulação do tema com a economia e a política. __________________ Ganhadora : Maria Aparecida Bertolino, advogada, em Londrina/PR __________________ Adquira já o seu : __________________
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Direito Processual Civil

"Direito Processual Civil" Editora: Del ReyAutor: Antônio Pereira Gaio JúniorPáginas: 412 "Como na sábia expressão de Bejamin Cardozo, 'o jurista é como um viajante, deve estar sempre pronto para o dia de amanhã', está a presente obra, certamente, encarnada por este espírito de transformação. Diante de uma sociedade caracterizada por constantes mutações, sejam elas de ordem social, econômica, política ou jurídica, tem a Ciência o papel sublime de ser contemporânea com o seu tempo, não medindo esforços para a necessária quebra de paradigmas, mesmo que custe a nós a dolorida (mas, posteriormente doce!) revisão de conceitos, acompanhada da sensação da 'anos vividos'... Na esteira de Kuhn, uma revolução - de idéias - se opera por constantes evoluções, ainda que, muitas vezes, possam parecer retrocessos, porém a história não nos atrai e, de experiências anteriores, bem ou malsucedidas, cabem lições para as conquistas exitosas em pretensões futuras ! Esta obra, mais do que uma reflexão técnica do Ordenamento Processual Civil Pátrio, procura, no tocante aos institutos que compõem a denominada Trilogia Estrutural do Processo - Jurisdição, Ação e Processo - dar a exata contemporaneidade dogmática e prática com seu tempo, não dissociando-os também do caráter ideológico que os permeia, já que, divorciá-los de seu ambiente pragmático seria como, paradoxalmente, retirar do homem os seus mínimos sentidos - visão, audição, fala, olfato e tato. Assim, é de se reconhecer, nas palavras de Ilhering, a virtude que, de certo, não deve a Ciência Jurídica perder de norte: 'O que está na Lei, mas não na vida, não é Direito, mas sim, um fantasma do Direito, são só palavras'. Façamos o mesmo com o instrumento Processo, rumo à suma plena, convicta e realizável Efetividade!" - Antônio Pereira Gaio Júnior__________________  Ganhador : José Marcos Miziara Filho, advogado da São Paulo Turismo S.A., em São Paulo __________________ Adquira já o seu : __________________
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

O Direito Fundamental à Alimentação

"O Direito Fundamental à Alimentação" Editora : Editora Campus-Elsevier - Campus JurídicoAutora : Mérces da Silva NunesPáginas : 216 A autora desenvolve o trabalho sob as luzes do conceito amplo de saúde, que não se define apenas pelo seu oposto - a ausência de doença - mas envolve as condições necessárias ao bem-estar do homem, status em que esteja apto a desenvolver suas habilidades e potencialidades. Para tanto, inicia o trabalho com um giro pelo que denomina "doutrinas da natureza humana", as diferentes concepções filosóficas a embasarem a singularidade da espécie. Exatamente por ser o homo sapiens o único animal a apresentar necessidades que ultrapassam as satisfações biológicas, o não-atendimento de suas carências pode desencadear transtornos que se espraiam pelas dimensões psíquicas do ser: o medo ou a impossibilidade de realizar suas precisões de alimentação, saúde, educação, lazer, etc, pode transformar uma pessoa "normal" em uma pessoa temerosa, dependente, assustada, que evita correr riscos, e ao extremo, em uma pessoa que não consegue se integrar à coletividade. É sob esse mesmo enfoque que a autora passa a analisar o direito à saúde tal como posto na Constituição Federal de 1988, e relacioná-lo à contemporânea concepção de segurança alimentar. O itinerário a leva, por fim, ao direito fundamental à alimentação, decorrente diretamente do direito à vida, enunciado no artigo 5°, caput, da Constituição Federal, e inserto no artigo 25, da Declaração Universal dos Direitos Humanos: "Toda pessoa tem direito a um padrão de vida capaz de assegurar a si e a sua família, saúde e bem estar, inclusive alimentação (...)". O trabalho vai ater-se, ainda, em aspectos da constituição dos alimentos, destacar a responsabilidade do Estado e das empresas pela sua qualidade e até tecer considerações acerca da indústria alimentícia e da dificuldade de manter uma alimentação saudável nos dias que correm. Destacará, também, os tratados e convenções internacionais que tratam o tema. Em nossos ouvidos, ao final da leitura, reverbera o alerta da autora: "A má nutrição e a fome são problemas de magnitude inestimável e, enquanto subsistirem, serão considerados ofensivos à consciência da humanidade". Merece encômios a arte da capa: ao branco e preto da fotografia, sobrepõe-se o colorido do alimento plantado e colhido por mãos humanas. __________________  Ganhador : José Elton Rodrigues Arruda, Técnico Judiciário do TRE/CE, em Fortaleza __________________ Adquira já o seu : __________________
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

LRF - Doutrina e Jurisprudência

"LRF - Doutrina e Jurisprudência" Editora: Campus-Elsevier - Campus JurídicoAutor: Deusvaldo CarvalhoPáginas: 440 Em linguagem sucinta e objetiva, o livro LRF - Doutrina e Jurisprudência, lançamento do selo Campus-Concursos (Editora Campus-Elsevier - Campus Jurídico), traz um estudo completo da Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar nº 101/2000), incluindo a lei de crimes fiscais e as recentes resoluções do Senado sobre a norma. Assim, o autor discorre sobre orçamento, finanças e contabilidade pública oferecendo uma visão ampla e precisa para concursandos, estudantes e operadores do Direito. Dividido em 17 capítulos - com ênfase nos principais pontos solicitados em concursos - o livro traz ainda fluxogramas, quadros explicativos e mais de 250 questões comentadas e gabaritadas que funcionam como ferramentas para fixação e verificação do conteúdo adquirido na leitura. Pela complexidade e extensão do tema, o autor Deusvaldo Carvalho organizou o assunto em três frentes distintas. Na primeira parte, são tecidos comentários acerca do contexto histórico do surgimento da Lei, seus princípios e disposições. A seguir, os leitores encontram dissecados, capítulo a capítulo, todo o diploma legal e, por fim, são apresentadas as ferramentas de fixação de conteúdo. A relação entre a LRF e a Lei nº 4.320/1964, os instrumentos de planejamento na LRF, execução orçamentária e cumprimento de metas, Gestão Patrimonial, Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RREO) e Relatório de Gestão Fiscal (RGF) são alguns dos pontos em destaque.__________________  Ganhadora : Raquel Martinho Mendes Pessanha, advogada da Coimex Empreendimentos e Participações Ltda, em Vila Velha/ES __________________ Adquira já o seu : __________________
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Fundamentos de História do Direito

"Fundamentos de História do Direito" Editora: Del ReyOrganizador: Antonio Carlos WolkmerPáginas: 440Edição: 4ª edição, revista e atualizada - 2ª tiragem Para que a obra coletiva alcance seus objetivos, há que ser bem planejada. As partes que formarão o todo devem estar em harmonia, concorrer para o desenho do tema proposto. Diante de nossos olhos, caso virtuoso: é polifônico o arranjo, mas o panorama da História do Direito se constrói. É útil saber que os artigos que compõem o livro nasceram "sob a forma de papers", provenientes de apresentações e debates nos seminários da disciplina História das Instituições Jurídicas, do Mestrado em Direito na Universidade Federal de Santa Catarina. São, assim, trabalhos filhos do estudo aprofundado, da reflexão. Logo no início do livro, já no segundo capítulo, o leitor encontra ferramenta que lhe servirá para toda a leitura: a classificação didática de Niklas Luhmann para as fases do desenvolvimento do Direito ao longo da história da humanidade: 1. direito arcaico - sociedades que não conheciam a escrita; 2. direito antigo - sociedades que começavam a se organizar sob a forma de cidades; 3. direito moderno - sociedades pós-Revolução Francesa e Americana. Se as pautas dos primeiros artigos são, por assim dizer, "tradicionais", na medida em que dedicados à análise do Direito nas chamadas civilizações antigas (mesopotâmica, egípcia, hebraica, grega, romana), à proporção que o livro avança na linha do tempo, os estudos cedem espaço ao ensaísmo, à inovação, alinhando-se à idéia central da obra, promover uma "renovação crítica da historiografia do Direito". Nesse diapasão, descortinam-se textos que exploram os aspectos históricos e jurídicos da inquisição; o arcabouço penal à época da descoberta da América (que o autor da dissertação prefere chamar de "invasão"); o direito nas missões jesuítas da América do Sul; pertinente consideração acerca do "bacharelismo" no Brasil; a situação do escravo ante as leis do Brasil Império e, por fim, delineamento de uma linha histórica para o direito processual no Brasil. Coerente com o recorte interdisciplinar aspirado pelo organizador, o enquadramento teórico dos trabalhos não se restringe a juspensadores, tampouco a historiadores do Direito. No discurso, ao lado de clássicos como Fustel de Colanges, Max Weber, Foucault, Cappelletti, Adorno, aparecem Frei Bartolomé de Las Casas, Gilberto Freire, Darcy Ribeiro, Leonardo Boff. Múltiplas vozes, sem dissonância.__________________  Ganhadora : Dilziane Cunha, gerente trabalhista do BicBanco, em São Paulo/SP __________________ Adquira já o seu : __________________
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

"Contribuições Especiais e sua Destinação"

"Contribuições Especiais e sua Destinação" Editora: Noeses Autor: Fernando F. Castellani Páginas: 250"Tanto o Grupo de Estudos quanto as várias unidades do IBET, distribuídas pelo Brasil, têm produzido uma elite de pensadores dedicados ao Direito Tributário. São especialistas que levam esse objeto cultural a sério, não simplesmente recolhendo notícias e informações sobre a experiência jurídica, mas, sobretudo, meditando a respeito delas, num trabalho até certo ponto descomprometido de crítica e de sistematização. Subjacentes aos textos que aparecem como resultado dessa atividade intelectual repousam sugestões epistemológicas bem definidas, categorias lógicas manejadas com destreza e formas discursivas organizadas com precisão e sentido prático de existência. São os efeitos de um empreendimento acadêmico que sempre pretendeu funcionar de tal sorte que mantivesse o plano da pragmática da comunicação jurídica em estrita consonância com as construções teóricas da Ciência do Direito.(...)Percebo que a obra de Fernando Castellani é, além do mais, oportuna, quer dizer, vem hora certa para enriquecer o estudo dessas iniciativas do Poder Público que, bem concatenadas e ajustadas aos desígnios constitucionais, abastecem os cofres públicos, sem ofender direitos e garantias do cidadão brasileiro.Tenho expectativas favoráveis com referência ao trabalho, de modo que posso recomendar sua leitura aos interessados diretos, isto é, aqueles que lidam profissionalmente com a instituição, mas, também, a todos que apreciam textos de Direto Tributário, para conhecer a configuração jurídica das contribuições especiais." - Paulo de Barros Carvalho__________________ Ganhador : Fredy Albuquerque, advogado do Jorge Pires Advogados Associados S/C, em Fortaleza/CE __________________ Adquira já o seu : __________________
terça-feira, 27 de janeiro de 2009

"O homem que roubou Portugal"

"O homem que roubou Portugal" Editora: Jorge Zahar EditorAutor: Murray Teigh BloomPáginas: 336 Trata-se de reportagem escrita por jornalista norte-americano, na década de 1960, em que relata a fabulosa história do golpe aplicado pelo português Alves Reis, que em fins de 1924 e início de 1925, a partir da contrafação de documentos e assinaturas de diretores do Banco de Portugal, contratou a impressão de milhares de cédulas de 500 escudos com a prestigiada Waterlow & Sons, a mais antiga firma de impressão de papel-moeda da Grã-Bretanha. Fabricadas pela própria empresa responsável pela impressão das cédulas oficiais, as notas encomendadas por Alves Reis e seus comparsas (um holandês de identidades múltiplas, um alemão que havia sido espião na Primeira Guerra e dois outros portugueses desejosos de fortuna rápida) não seriam falsas. Ostentariam, isso sim, numeração duplicada - diante da incapacidade de desvendar como o Banco de Portugal elaborava a sequência de letras e números, o falsário valeu-se da escusa de que às notas duplicadas seria aposto o carimbo "Angola", já que o montante seria fabricado com o pretenso fim de incrementar aquela frágil economia colonial. Com tais personagens e enredo - identidades secretas, amantes famosas, viagens internacionais, derramamento de dinheiro fabricado à vontade dos protagonistas - a leitura se faz como se fosse ficção: ao leitor impõe-se lembrar, a todo momento, que está diante de relato jornalístico, rigorosamente construído a partir de entrevistas e consultas a jornais e documentos da época. E por falar em gênero narrativo, se boa parte do livro se desenrola como se tratasse de romance policial, o último capítulo torna-se história de tribunal. Nessas páginas encontram-se o registro tanto do julgamento de Alves Reis em Portugal como também dos três julgamentos que ocorreram perante os tribunais ingleses, que tiveram por objeto a ação reparatória proposta pelo Banco de Portugal em face da Waterlow & Sons. É interessante notar que a má imagem que Portugal usufruía perante os outros países da Europa concorreu para que o caso se desse (a pouca seriedade do país justificaria a ausência de critérios rigorosos na confecção do seu dinheiro). No reverso da moeda, a derrocada que se abateu sobre a firma impressora inglesa após a descoberta da fraude. São duas imagens de danos causados pela quebra da confiança, base de todos os negócios jurídicos. __________________ Adquira já o seu : __________________
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

"Direito Processual Desportivo"

"Direito Processual Desportivo" Editora: Del ReyAutora: Scheyla Althoff DecatPáginas: 144 p. A presente obra da professora Scheyla Alyhoff Decat tem por objetivo o estudo do Direito Processual Desportivo em todas as suas nuances, sendo uma das variações do Direito Processual, abordando a sua conceituação e objetivo, as suas fontes, as formas de interpretação dos dispositivos da legislação desportiva, a sua eficácia no tempo e no espaço, seus princípios básicos e sua relação com o Direito Constitucional. São analisados os limites da jurisdição e competência na Justiça Desportiva, o conceito da Justiça Desportiva e sua instituição pela Constituição Federal de 1988, a sua natureza jurídica, a organização, estrutura e composição de seus órgãos regulados pela Lei Geral Sobre Desporto (Lei 9615/98), além dos tipos de procedimentos adotados pelo Código Brasileiro de Justiça Desportiva, com nova redação dada pela Resolução nº11 de 29 de março de 2006.Prefácio :"É com imensa honra e orgulho que aceitei o convite para fazer o prefácio do livro da lavra da amiga, ex-aluna e, hoje, professora da Universidade Candido Mendes - Instituto A Vez do Mestre, Scheyla Althoff Decat. O orgulho a que me refiro se deve não só ao fato de prefaciar obra de uma querida amiga e jurista notável, mas também em razão da importância da obra prefaciada. Para minha satisfação, neste seu trabalho, que teve sua origem na monografia de sua Especialização em Direito Processual Civil, a qual tive a honra de orientar, a Professora Scheyla Althoff Decat escreveu um curso completo de Direito Processual Desportivo, ramo do direito carente de obras doutrinárias, mas que vem crescendo em importância e interesse no dia-a-dia forense. O livro ora editado é fruto da vivência de Scheyla Decatn ao longo dos anos, tanto como Auditora e Presidente do Tribunal Desportivo da Federação Aquática do Estado do Rio de Janeiro, quanto como professora da Universidade Candido Mendes - Instituto A Vez do Mestre no curso de Pós-graduação em Responsabilidade Civil, na disciplina Responsabilidade Civil no Direito Desportivo. Todas as matérias que envolvem o estudo da Teoria Geral do Processo, desde o conceito de direito processual, natureza, as fontes e a parte histórica; bem como do Processo Desportivo, da legislação desportiva, previsão constitucional, a organização da justiça desportiva, dos procedimentos internos do tribunal, incidentes processuais e recursos, foram detidamente examinadas e escritas com elegância, profundidade e, sobretudo, com clareza. Mas não é só. O livro contém também a sua visão sobre o ordenamento jurídico-desportivo previsto no Código Brasileiro de Justiça Desportiva, os quais demonstram o cuidado e o zelo da Professora Scheyla Althoff Decat em fazer uma obra completa que pudesse servir não só a seus alunos, mas também a advogados, professores, profissionais da área desportiva, enfim, todos aqueles que operam com o direito desportivo. A leitura do livro permite que o leitor saia com conhecimento bastante preciso do que seja o Direito Processual Desportivo e pronto para o exercício da prática nesta área. Tenho a certeza de que esta obra inovadora da Professora Scheyla terá imenso sucesso e receptividade na comunidade jurídica, não só no ramo do Direito Desportivo, mas também para todos aqueles que cultivam a ciência processual. De minha parte quero expressar, mais uma vez, a minha alegria, o meu orgulho e satisfação por esta bela obra produzida pela Professora Scheyla Althoff Decat." - Jean Alves Pereira Almeida__________________ Ganhador : Marcello Maia Soares, servidor público federal do TCU, em Vila Velha/ES __________________ Adquira já o seu : __________________
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

"Teoria do ato administrativo"

"Teoria do ato administrativo" Editora: FórumAutor: Antônio Carlos Cintra do AmaralPáginas: 122 p. Escrito no ano de 1977 para a obtenção do grau de Mestre em Direito pela PUC-SP, o presente trabalho recebeu, em 2008, releitura e pequenos acréscimos da lavra do próprio autor. Dessarte, é obra que ostenta a virtude de reunir duas pontas de uma história: é ainda a monografia científica, rigorosamente preparada, com tratamento ao mesmo tempo acadêmico e inovador para o tema (porque já o estudioso da época foi capaz de apor contornos próprios ao objeto) enriquecida, agora, 31 anos decorridos, pelo olhar experiente que amealhou o hoje respeitado autor do também consagrado texto. O estilo discursivo é seco, simples, claro. Para que o leitor prove do que estamos falando, parece oportuno transcrever o conceito que formula para o ato administrativo: "(...) entendo que ato administrativo é a norma jurídica concreta criada pelo Estado no exercício da função administrativa, que produz efeitos, diretamente, na esfera jurídica dos particulares". "Os atos administrativos são produzidos no exercício da função administrativa, típica do Poder Executivo, mas que também é exercida pelos demais Poderes." Na construção de seu modelo teórico, o autor toma de Kelsen algumas proposições, como a concepção de que o fundamento de validade de uma norma está em outra norma hierarquicamente superior, mas esse apoio doutrinário, o leitor perceberá, valerá muito mais como método para tratamento do tema do que postura filosófica. Assim, do positivista de Viena se afasta quando reconhece que a noção de validade (legitimidade) está fora do âmbito do conhecimento jurídico, que a identidade dos conceitos de validade e vigência não se sustenta. Ao definir os seus próprios postulados, um dos embates em que se coloca o autor é terminológico. Vai dizer que o ato administrativo pode ser definido como vontade declarada, mas é melhor que não se diga declaração de vontade, e na mesma linha, vai advogar a não-utilização de conceito amplamente difundido: "Dizer-se, nesse caso, que a declaração foi perfeita (...) levaria a admitir-se que um ato administrativo inválido pode resultar de uma declaração estatal perfeita, o que geraria, no mínimo, confusão. Daí preferir descartar-me da noção de perfeição, ficando com a de recognoscibilidade social." É com tal vigor que o texto passará, ainda, pelas modalidades de extinção, anulação e controle do ato administrativo, açambarcando, de forma competente, conceitos basilares para o Direito Administrativo. __________________ Ganhador : Rogério Alessandro Chaves, analista jurídico do Jornal Diário da Região - São José do Rio Preto/SP __________________ Adquira já o seu : __________________
"Direito Ambiental - Coleção Elementos do Direito" Editora: Premier Máxima Editora S/AAutor: Wander GarciaPáginas: 142 A obra tem a finalidade de auxiliar os examinados nos exames da Ordem dos Advogados do Brasil, podendo ser utilizada como base de estudo para a primeira fase em todo o Brasil. Para isso conta com uma linguagem clara e de fácil assimilação. Trata de conceitos básicos na matéria ambiental até temas como a política nacional do meio ambiente e as diversas formas de responsabilidade ambiental. Destina-se, também, aos acadêmicos de direito, pois lhes assegura um manuseio sem complexidade, esclarecendo as dúvidas mais freqüentes em sala de aula. Além disso, poderá também ser utilizado na vida profissional dos advogados, proporcionando consulta rápida com fácil resolução dos problemas práticos do cotidiano. Sobre a coleção : A Coleção Elementos do Direito tem como objetivo oferecer ao estudante ou profissional a mais completa pesquisa doutrinaria em cada um dos vários ramos do Direito. Apresentando esquemas de forma sintética e objetiva e, ainda, a jurisprudência mais recente de nossos tribunais, esta coleção firma- se como um instrumento útil para estudantes e profissionais e, principalmente, para os candidatos ao exame de Ordem dos Advogados do Brasil, ministério público, magistratura, entre outros concursos, além de permitir uma visão sintetizada dos principais institutos jurídicos.__________________ Ganhador : Ricardo Pereira, estagiário da Essencis Soluções Ambientais S.A., em São Paulo/SP __________________ Adquira já o seu : __________________
quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

"Contrato como promessa"

"Contrato como promessa" Editora: Campus-Elsevier - Campus JurídicoAutor: Charles FriedTrad.: Sérgio DuartePáginas: 202 p.Charles Fried é professor de Direito em Harvard desde 1961. Conhecido como um dos mais proeminentes "pensadores conservadores" dos EUA, ocupou o cargo de Solicitor General (algo equivalente a um subprocurador da República) no governo de Ronald Reagan. Republicano histórico, apoiou a campanha do senador McCain até o momento da escolha de Sarah Palin como vice, quando declarou que, por discordar da escolha em um momento grave da economia norte-americana, votaria em Obama. Por essas e outras, analistas políticos daquele país preferem chamá-lo, mais do que de conservador, de "um liberal clássico". Referimos essas coisas a fim de clarear a proposta do livro: exposição teórico-prática (a argumentação é construída a partir de julgados das Cortes norte-americanas) acerca da "estrutura subjacente" ao Direito Contratual. No prefácio a essa edição brasileira da obra, o professor Ronaldo Porto Macedo Jr. afirma que Fried lastreia sua argumentação "nos fundamentos da obrigação de respeitar uma promessa em razão do ato de prometer realizado e não em função das conseqüências que podem advir da quebra da promessa." É esse o cerne da questão: embebido das lições de Kant condensadas no imperativo categórico, a interpretação que o autor confere a toda a doutrina do Direito Contratual é do âmbito da moral. Em apertada síntese e excessiva simplificação, pode-se dizer que o autor propugna por uma leitura pura do direito contratual, descontaminada do viés da responsabilidade civil. Para Fried, se a obrigação contratual baseia-se na promessa (como crê), se as obrigações promissórias são compromissos livremente assumidos, "A parte que assume a obrigação tem de calcular sua compensação do lado de dentro, e não de fora da situação contratual". Assim é porque "A força moral que existe por trás do contrato como promessa é a autonomia: as partes estão vinculadas pelo contrato porque decidiram fazê-lo."; "(...) se levarmos a sério a autonomia como princípio para o ordenamento dos assuntos humanos, as pessoas têm de suportar as conseqüências de suas escolhas (...) Se prometeu, será julgado pelo regime da promessa". O autor não esconde que são muitos os opositores que encontra na doutrina, e responde com rigor metodológico a cada um, o que enriquece sobremaneira o trabalho. Para definir a obra, nada mais pertinente do que as palavras escolhidas - partindo de Kant, mais uma vez - para o fecho da obra: são esses "os termos segundo os quais homens e mulheres livres podem manter-se separados ou combinar-se uns com os outros. Essas são, na verdade, as leis da liberdade." __________________  Ganhadora : Willyana Gumerato Falcomer Macedo, advogada do escritório Leal & Falcomer Advogados Associados, em Uberlândia/MG __________________ Adquira já o seu : __________________
segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

"Prática Jurídica"

"Prática Jurídica" Editora: Del ReyAutor: Rénan Kfuri LopesPáginas: 1748 "Incumbiu-me o amigo e publicista de nomeada Dr. Rénan Kfuri Lopes de proceder a apresentação de mais uma das suas significativas obras jurídicas; desta feita versando sobre os aspectos práticos objetivos das petições produzidas de fato em processos judiciais, nos quais digladiam os advogados na defesa dos mais variados interesses, sempre atados à necessidade de se resguardar, pelo convencimento nelas intrínseco, a prevalência das razões que albergam o fim maior colimado pelo Direito: a justiça.A tarefa de prefaciar essa obra é uma daquelas missões em que a empreitada se agiganta diante da pequenez do empreiteiro, singelo advogado, cuja carreira mais se viu sucedida pelo bafejo da sorte do que pelo efetivo mérito. Assim, arqueado, não obstante, ainda que vaidosamente honrado com o mister, que se credita aos valores da amizade sempre confirmada, cumpre-me dar à luz a notável obra "PRÁTICA JURÍDICA", que em boa hora sai do prelo para dignificar as letras jurídicas nacionais.Advogado, Professor, Palestrante, especialista em Direito Processual Civil e em Direito de Empresas, dentre tantas outras qualificações que a sua humildade não permite ostentar, o autor desta feita trouxe a público o resultado de um estudo sistemático e criterioso que fez sobre as qualidades práticas das petições judiciais esgrimidas no dia-a-dia do foro; cuidando de realçar seus valores essenciais como notáveis instrumentos de persecução do direito ideal, bem como as suas qualidades de ferramentas adequadas à elevação dos debates que propõem, graças ao rico conteúdo das razões que as sustentam.A dinâmica dos tempos atuais exige que os arrazoados forenses primem pela objetividade, que se ressalva na linearidade e na concisão dos seus conteúdos, substantivados por argumentação judiciosa, arrimada em conceitos lógicos e em boas e atualizadas doutrinas e jurisprudências. Foi-se a época dos textos prolixos, cansativos e enfadonhos. O excesso de demandas, com o conseqüente abarrotamento dos juízos, singelos e coletivos, exige que as petições sejam apresentadas de forma a facilitar o estudo das matérias nelas vertidas, possibilitando que a prestação jurisdicional seja pronta e eficaz, como exige a sociedade.O trabalho trazido à baila pelo Dr. Rénan Kfuri Lopes sobreleva uma valiosa coletânea de peças processuais de esmerado valor jurídico, que vão além da mera sugestão prática, para comportar relevantes lições de afinada qualidade profissional, fazendo jus ao merecido renome do autor." - Antônio Francisco Patente__________________  Ganhador : Ricardo Cazon dos Santos, advogado do Banco Bradesco, em Taboão da Serra/SP __________________ Adquira já o seu : __________________
quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

"Memórias de um Juiz Federal"

"Memórias de um Juiz Federal" Editora: Del ReyAutor: Adhemar Ferreira MacielPáginas: 279 p. Trata-se, como o título anuncia, de relato memorialístico da carreira do Ministro aposentado do STJ, desde sua posse como juiz federal em Goiânia, nos idos de 1976. Em que pese ser o autor mineiro, foi na terra dos Goyazes que se iniciou na função de juiz. Em simpática introdução, o autor alega que "muita coisa ficou para trás ou está confusa, turva", que sua memória "puxa um fio aqui, outro acolá, sem ligar o mínimo para a cronologia", que a obra versa "apenas reminiscência e associação de lembranças". Sim, muitas vezes as recordações foram inscritas em forma de notas, referências breves a acontecimentos que marcaram o autor, a nomes que deseja ver destacados, a iniciativas que entende devam ser valorizadas. No entanto, ainda que ligeiros, os registros desenham, com nitidez, dentre outros traços importantes, a solidariedade entre os juízes iniciantes, sempre prontos a orientar colegas, a ensinar o que já aprenderam na dura prática de início de carreira - lições que, em grande parte, colocam-se além dos livros doutrinários; o amor à terra natal (que delícia acompanhá-lo pelas ladeiras de Ouro Preto, pelos tesouros de Sabará, ouvi-lo falar dos Inconfidentes!); e sobretudo, a profunda consciência de servidor que o autor sempre estampou, de exercer função pública, definida e limitada pela lei.Livros como esse merecem ser louvados, as histórias privadas que se unem para formar a grande História precisam ser escritas. Gilberto Freire, no clássico Casa Grande e Senzala, aduz que foi penosa e precária a reconstituição do cotidiano no Brasil colônia, pois em razão do baixo nível de letramento que ostentavam seus moradores (ao contrário dos povos dos países protestantes, que tinham que ser alfabetizadas para ler a Bíblia), eram pouquíssimos ou quase inexistentes os diários e outros registros escritos! A essa inestimável contribuição histórica poder-se-ia acrescentar, no caso de juízes, a imperiosa necessidade de se dar publicidade a narrativas "reais", comuns, honestas. Do contrário, só os casos atípicos, patológicos, as exceções que vendem jornais e rendem audiência televisiva formarão a opinião pública. __________________  Ganhadora : Juliana Xavier de Bem, advogada do Sebrae, de Porto Alegre/RS __________________ Adquira já o seu : __________________
segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

"Direito Civil - Atualidades III"

"Direito Civil - Atualidades III" Editora: Del ReyCoordenadores: César Fiuza, Maria de Fátima Freire de Sá e Bruno Torquato de Oliveira NavesPáginas: 672 p. "Depois do sucesso de venda dos volumes I e II da coleção "Direito Civil: Atualidades", o primeiro, fruto de um seminário internacional que teve assento na PUC Minas e o segundo, pensando a partir de textos do corpo docente e discente do Programa de Graduação e Pós-graduação em Direito da PUC Minas, temos a satisfação de apresentar ao leitor o volume III, cuja temática é : "Princípios Jurídicos no Direito Privado".Certo é que procuramos conduzir os nossos trabalhos com coerência e seqüência de temas. Desde o volume I revolvemos problemáticas que são determinantes na realização do Direito Civil. Assim, no primeiro volume da coleção apresentamos a preocupação de trazer à discussão aspectos da constitucionalização do Direito Civil e os diversos microssistemas jurídicos, surgidos em razão de novos contornos do estudo do Direito Privado.No segundo volume, o enfoque eleito foi a necessidade de se (re)discutir a autonomia privada, não sob a ótica liberal ou social, mas com enfoque na co-dependência entre autonomia pública e autonomia privada, vetores do Estado de Direito Democrático.Agora, em seqüência, nada mais oportuno que voltar nossa atenção à aplicação principiológica no Direito Civil, em suas diversas possibilidades argumentativas. Na presente obra, o que procuramos apresentar ao leitor é uma hermenêutica voltada para a construção da norma a partir do caso, o que significa dizer que o Direito é visto como um sistema aberto de princípios, prima facie aplicáveis, afastada, assim, a visão naturalizante de aplicação subsidiária dos mesmos.Os princípios aqui trabalhados perpassam uma série de manifestações do Direito Civil a partir de uma abordagem que sobreleva sua importância, a começar pela realização da pessoa como sujeito livre, autoconsciente de si e, portanto, capaz de se autodeterminar, até a exteriorização dessa pessoa em uma esfera de relacionalidade, na qual partilha de experiências com outros, seja nas suas manifestações familiares, seja nas suas posturas de proprietários ou contratantes, seja na efetivação das pessoas jurídicas com as quais co-existem.Uma vez mais, nosso esforço em demonstrar, por meio de cada princípio trabalhado, que axiologia e deontologia não se confundem e que é possível, sim, levar o Direito a sério e obter, no plano de aplicação da norma, aquela adequada à questão." - César Fiuza, Maria de Fátima Freire de Sá e Bruno Torquato de Oliveira Naves________________ Ganhador : Mario Helton Jorge, magistrado em Curitiba/PR ________________ Adquira já o seu : ______________
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

"O Direito Civil na Legalidade Constitucional"

"O Direito Civil na Legalidade Constitucional" Editora: RenovarOrganizadora: Maria Cristina de CiccoPáginas: 1216 O livro foi originalmente publicado em 1991. A versão que a Editora Renovar coloca, agora, no mercado, é cuidadosa tradução feita a partir da terceira edição italiana, publicada em 2006, fruto de acréscimos e atualizações das reflexões iniciadas 15 anos antes. A tradutora (a professora, advogada e grande estudiosa do Direito Civil Maria Cristina De Cicco) destaca, na apresentação que faz à obra, que a opção editorial de traduzir o mestre italiano em 2008 não foi casual e sim propósito de comemorar, ao mesmo tempo, os 5 anos de vigência do novo Código Civil e os 20 da Constituição Federal. Sim, pois a obra versa, exatamente, proposta de releitura do Direito Civil à luz das constituições, dos princípios fundamentais, dos valores escolhidos como essenciais pelos Estados nacionais.Preocupado com a educação do jurista, que se bem-feita pode, segundo suas palavras, "suprir a imperfeição do ordenamento", o autor dedica boa parte do livro a detalhar o que precisa ser melhorado no ensino jurídico, os métodos que deveriam ser privilegiados - a ênfase à argumentação, à pesquisa, à posse da linguagem, em suma, à formação, em contraposição à informação. Tudo isso para que o intérprete esteja apto a desenvolver novo olhar para o direito, para que trabalhe com os institutos do Direito Civil de maneira a promover-lhe uma "despatrimonialização", isto é, a reconhecer-lhe outro centro que não os direitos patrimoniais. "A centralidade do valor da pessoa impõe reler as relações econômicas (...) em uma chave moderna, onde a tutela da saúde, o meio ambiente, a paisagem são indispensáveis para o desenvolvimento da pessoa." Que o Direito Civil seja aplicado à luz da supremacia das normas constitucionais, iluminado pelos princípios fundantes do sistema, mormente o da equidade e o da razoabilidade, alimentado pelas cláusulas gerais, pois que a legalidade "não é somente o respeito da lei mas (...) é exigência de reconstrução dos nexos entre múltiplas fontes operantes no mesmo território, fontes legitimadas pela Constituição e que encontram composição na sua unidade axiológica."Em que pese a sua extensão, a obra é de fácil e agradável leitura. E ao fazê-lo, o leitor vai encontrar, nas lições do mestre italiano, a fonte e a inspiração de muito do que se tem feito e escrito por aqui em matéria de Direito Civil. É, sem dúvida, convite de que não se declina. ________________ Ganhador : Bruno Maia Souto, advogado da Unipar Comercial e Distribuidora S/A, em Santo André/SP ________________ Adquira já o seu : ______________
"Direito Administrativo - Teoria e Questões com Gabarito" Editora: Campus-Elsevier - Campus JurídicoAutor: Gustavo Felkl BarchetPáginas: 856 "Este livro tem sua origem na minha atividade em sala de aula como professor de Direito Administrativo voltado à preparação para concursos públicos. Inevitavelmente, um adequado desempenho da atividade exige que o professor disponha de um material pessoal que reúna os tópicos a serem abordados em sala de aula. Este material, além dos tópicos básicos da disciplina, deve conter a jurisprudência complementar e os aportes doutrinários necessários à elucidação dos seus diversos tópicos, mormente numa disciplina como Direito Administrativo, em que não há uma legislação condensada, o que exige um considerável esforço hermenêutico na sistematização de seus princípios e regras. [...] Iniciamos, como não poderia deixar de ser, com um capítulo introdutório, que condensa diversos conceitos e perspectivas gerais, basilares, indispensáveis para a análise sistemática do Direito Administrativo. A noção de interesse público e suas diferentes modalidades, a definição da função administrativa e da estrutura organizacional existente para seu desempenho, a diferenciação entre atividades-fim e atividades-meio da Administração, são alguns tópicos neste ponto apresentados. A seguir, como decorrência lógica da primeira unidade, temos um capítulo destinado com exclusividade ao trato dos princípios regentes da função administrativa. Atualmente, com o paradigma pós-positivista a ganhar espaço na doutrina e na jurisprudência pátria, e em vista da relevância com que os princípios são tratados por esta renovadora corrente jurídica, impõe-se, a partir de uma perspectiva unitária, uma clara compreensão dos princípios administrativos, as diretrizes e os valores nucleares que orientam, direcionam, vinculam o exercício da função administrativa, em todos seus desmembramentos. A seguir, no terceiro capítulo, passamos ao estudo da estrutura organizacional da Administração Pública, tratando de diversos temas de caráter também fundamental em nossa disciplina. Descentralização, descontração, os órgãos e as entidades administrativas, as inovações trazidas no bojo da reforma administrativa, a exemplo das agências reguladoras e do contrato de gestão, são alguns dos temas abordados nessa oportunidade. O quarto capítulo versa sobre as entidades paraestatais, categoria inserida diretamente no contexto da reforma administrativa, como conseqüência do afastamento do Estado da atuação direta em diversas áreas de interesse coletivo, uma das diretrizes da reforma. Para tanto, caber-lhe-á fortalecer a iniciativa privada sem fins lucrativos que atua na área, como veremos nesse tópico. Em prosseguimento, no quinto e sexto capítulo, adentramos em duas matérias de especial dificuldade em nossa disciplina: os poderes administrativos (Capítulo 5) e os atos administrativos (Capítulo 6). Essa dificuldade decorre de a circunstância de tais matérias ser essencialmente doutrinária, em virtude da escassez de legislação e jurisprudência a respeito. Isso, logicamente, torna a matéria muito mais aberta, sendo indispensável conhecermos diferentes posições de nossos doutrinadores nesse contexto. No sétimo capítulo, passamos a um tema que, de certo modo, compreende os dois anteriores o processo administrativo. Como veremos oportunamente, todos os poderes administrativos são exercidos e todos os atos administrativos são produzidos na intimidade ou como resultado de certo procedimento. Aqui, daremos especial atenção para a Lei n. 9.784, de 1999, que regula o processo administrativo na esfera federal. Apesar de formalmente ser uma lei de caráter federal, a relevância, a abrangência e a razoabilidade de suas disposições tem levado parcela considerável de nossa doutrina, e mesmo de nossa jurisprudência, a conferir-lhe um status de lei nacional, contendo normas gerais de processo administrativo. Na seqüência, adentramos na análise do regime constitucional dos agentes públicos. Aqui, após a apresentação das diferentes categorias de agentes públicos, são analisadas as principais disposições constitucionais da matéria, dentre as elencadas nos arts. 37 a 41, do Estatuto Fundamental, dando-se especial destaque para as diversas decisões do Supremo Tribunal Federal que lhe sejam pertinentes. Regime remuneratório, acumulação de cargos, empregos e funções públicas, estabilidade e regime previdenciário próprio são alguns dos temas aqui desenvolvidos. Chegamos, então, aos Capítulos 9 e 10, em que nos voltamos, na ordem, para o estudo dos contratos administrativos e das licitações. Além das indispensáveis complementações doutrinárias e jurisprudências, aqui nosso objeto essencial é a análise das principais disposições da Lei n. 8.666, de 1993, nossa lei de normas gerais sobre a matéria, bem como da Lei n. 10.520, de 2002, que regula a modalidade de licitação denominada pregão. Finalizados esses capítulos, emerge o estudo da responsabilidade extracontratual do Estado. A evolução histórica das diversas teorias de responsabilidade extracontratual, com destaque para aquelas atualmente aplicáveis no ordenamento pátrio, é, neste ponto, nosso tema de estudo. Trataremos, também, da ação indenizatória e da ação regressiva, bem como de algumas hipóteses especiais de responsabilidade objetiva (por atos legislativos, por danos nucleares etc). Ao final, discutiremos as responsabilidades civil, penal e administrativa dos agentes públicos. Os serviços públicos são o assunto do Capítulo 12. Matéria de interesse especial, porque aplicável diretamente a nosso cotidiano, apresenta dois diplomas legislativos principais: a Lei n. 8.987, de 1995, nossa lei de normas gerais sobre concessão e permissão de serviços públicos; e a Lei n. 11.079, de 2004, que criou e definiu as normas gerais de parceria público-privada. Ambas serão nesse capitulo analisadas. O Capítulo 13 é dedicado ao controle da Administração Pública. Após a rápida apresentação de algumas classificações de controle, discutiremos as diversas modalidades de controle administrativo, quando então, além dos controles hierárquico e finalístico, analisaremos, como modalidades de controle interno, o controle hierárquico impróprio e o controle financeiro-orçamentário, este previsto no art. 74 da Constituição. A seguir, passamos a estudar as principais modalidades de controle externo. Trataremos do controle externo financeiro-orçamentário, exercido pelo Poder Legislativo, com o auxílio dos Tribunais e Conselhos de Contas, nos termos dos arts. 70 e 71 da Constituição, e do controle jurisdicional, apresentado a Lei n. 8.429, de 1992, que versa sobre improbidade administrativa, e dois instrumentos processuais utilizados no controle da Administração, o mandado de segurança e a ação popular. Atingindo a parte final do livro, temos os Capítulos 14 e 15. O primeiro tem por objeto a análise dos bens públicos, com suas diversas modalidades e as principais características de seu regime jurídico. O segundo tem por conteúdo a intervenção do Estado na propriedade privada. Desapropriação, servidão administrativa, tombamento serão alguns institutos neste ponto analisados. E chegamos ao último capítulo teórico do livro, em que apresentamos as principais disposições da Lei n. 8.112, de 1990, que define o regime jurídico dos servidores públicos federais, abarcando o pessoal da Administração direta da União, suas autarquias e fundações públicas. Ao final de cada um desses capítulos, trazemos um conjunto considerável de questões, divididas por tema e por banca de concurso, com gabarito. Todas são comentadas, com o que pudemos ir além do material teórico, tratando, em algumas das questões, de pontos até então não abordados. [...] " - Gustavo Felkl Barchet________________ Ganhadora : Carla de Lima Martins, da Usina Açúcar Guarani S/A, em Sao Jose do Rio Preto/SP ________________
"Terceiro Setor e Estado: Legitimidade e Regulação - Por um novo marco jurídico" Editora: FórumAutora: Maria Tereza Fonseca DiasPáginas: 535 Valendo-se de ferramenta didática extremamente bem-desenhada, qual seja, um quadro esquemático em que são postos, na linha do tempo, em seqüência, o Estado Liberal burguês, o Estado do Bem-Estar Social, e por fim o contemporâneo Estado Democrático de Direito, a autora lança suas explicações, considerações e conclusões acerca das relações entre as entidades que compõem o chamado "terceiro setor" e o modelo de Estado contemplado pelo ordenamento jurídico brasileiro.Em diversos momentos do texto o leitor é lembrado de que a ruptura entre os três modelos paradigmáticos de Estado não se deu de maneira abrupta, e sim sob a forma de "(re)arranjo das relações" entre o público e o privado, e que "a legislação brasileira assimila, em diversos de seus postulados, regras atreladas a cada um desses paradigmas". Destaca que o desenho adquirido pelo Estado em nossos dias não contempla a confiança em sua capacidade de garantir o essencial, traço que associado à idéia de eficiência resultante da contaminação com o mercado, produz o que vai chamar de "terceirização" dos serviços públicos por parte de algumas associações da sociedade civil. O perigo, alerta, é que "a realização de certas atividades de interesse público por entidades do terceiro setor tem sido reiteradamente financiada ou subsidiada pelo Estado, por intermédio de uma série de instrumentos legais previstos", financiamentos que são concedidos sem que haja um controle do montante dos recursos repassados, avaliação dos resultados obtidos, discussão das prioridades atendidas. Na apresentação que faz da obra, a autora dirige-se ao leitor explicando que "algumas perplexidades" deram origem ao trabalho desenvolvido. Na expressão, verdadeira chave para o texto. Não há melhor definição para as questões suscitadas. Vivemos tempos de "Medida Provisória do perdão", tempos em que o Estado não garante saúde, lazer, cultura e educação - a despeito dos altos impostos - tempos em que "ter uma ONG", "trabalhar em uma Oscip" está na moda, é sinônimo de glamour, produz o álibi da "virtude pura".Tempos, bem sabe a autora, bem sabe a casa editorial, de debruçar-se sobre o Direito Público, de buscar entender e aprimorar seus caminhos.________________ Ganhador : Guilherme Borba Vianna, Advogado do escritório  Popp&Nalin Advogados Associados, em Curitiba/PR ________________ Adquira já o seu : ______________
"Revista Internacional de Direito Tributário - Volume 8" Editora: Editora Del ReyAutores: Associação Brasileira de Direito Tributário - ABRADT e Misabel Abreu Machado DerziPáginas: 504 "O oitavo volume da Revista Internacional de Direito Tributário, como ocorre com os números pares deste periódico, apresenta a íntegra das palestras apresentadas no XI Congresso da Associação Brasileira de Direito Tributário, realizado em agosto de 2007, e cujo tema central foi "capacidade contributiva". A revista chega com certo atraso às mãos do leitor devido sobretudo à mudança do formato daquele evento, que passou a conter mesas simultâneas, abrigando uma quantidade significativamente maior de palestrantes - fato que acabou por impor maiores dificuldades ao processo de edição do material. No mais, como também já é de praxe, a revista traz uma seção dedicada à tese vencedora do Prêmio Sacha Calmon, bem como uma seção de artigos, com as contribuições de nossos colaboradores nacionais e internacionais.Esperamos que o resultado final atenda às expectativas de todos." - Misabel Abreu Machado Derzi e Fernando Alves GomesTemário :Parte I XI Congresso da Associação Brasileira de Direito Tributário Parte II Tese Vencedora do Concurso de Teses do XI Congresso da ABRADT - Prêmio Sacha Calmon A atual progressividade do imposto de renda da pessoa física e o desrespeito à capacidade contributiva - Gidelle Cilene Niemann Parte III Artigos / Doutrina A inconstitucionalidade do imposto alemão sobre transmissão causa mortis - Ralph Stock / Juliana Lachini The three goals of taxation - Reuven S. Avi-Yonah A qualificação no Direito Internacional Tributário - Sergio André Rocha ________________ Ganhador : Getulio Borges da Silva, consultor jurídico da Caixa Econômica Federal, em Brasília/DF      ________________ Adquira já o seu : ______________
quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

"Direitos Humanos Sistematizados"

"Direitos Humanos Sistematizados" Editora: Campus-Elsevier - Campus JurídicoAutor:Jair Teixeira dos ReisPáginas: 152 Tem-se dito que nunca se publicou tanto, que as facilidades advindas da diagramação eletrônica, da editoração digital, simplificaram em grandes proporções a preparação e impressão de um livro. De fato, nos dias que correm publica-se muito, e no Brasil, em especial, livros de Direito. A multiplicidade de formatos e propostas das publicações na área jurídica, no entanto, trabalha a favor dos estudantes: diferentes técnicas expositivas são exploradas, diversos perfis de alunos são contemplados, textos para diferentes momentos de estudo são elaborados. Em comento, mais um caso dessa criatividade benéfica. Chega às mãos dos concursandos título que integra a chamada Série Questões, em que temas do Direito são explorados a partir de perguntas extraídas de diferentes concursos públicos. Ao resolver o problema proposto, o autor explica e fundamenta a resposta, cita doutrinadores, remete a publicações e até ao posicionamento dos tribunais superiores sobre a matéria, expondo, recapitulando e fixando pontos do estudo. No livro em tela, o tema trabalhado são os Direitos Humanos, desde os primeiros documentos redigidos com o propósito de garanti-los até os recentes tratados internacionais, passando, obviamente, pelo surgimento dos chamados direitos de primeira, segunda e terceira geração. As questões foram agrupadas sob seis grandes temas: 1) evolução histórica; 2) conceitos, características e gerações; 3) sistema internacional e sistemas regionais; 4) tratados e convenções internacionais; 5) o Ministério Público e a defesa dos Direitos Humanos; 6) Constituição Federal e a dignidade da pessoa humana. Como é de se esperar, em uma coletânea composta por aproximadamente 60 questões, alguns assuntos se repetem, ainda que sob viés diferenciado. Nesse aspecto reside um dos pontos fortes da obra: tópicos vão sendo vistos e revistos, repisados, até que se tornam familiares para o leitor, que passa a transitar com segurança em meio às intrincadas nuanças preparadas para eliminar candidatos. ________________ Ganhador : Marco Antonio Mazzoni, Julgador Adm. Tributário do Tribunal Adm. Tributário do Estado, em Recife/PE ________________ Adquira já o seu : ______________
segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

"Manual de Direito das Famílias e das Sucessões"

"Manual de Direito das Famílias e das Sucessões" Editora: Del Rey - Mandamentos Coordenadores: Ana Carolina Brochado Teixeira e Gustavo Pereira Leite Ribeiro Páginas: 888 "Esta obra, por diversas razões, mostra-se singular no contexto do direito civil contemporâneo, quer pelo conjunto de autores reunidos, quer pela temática enfrentada, quer pela perspectiva metodológica que os instiga. De fato, faz-se alvissareiro partir das Minas Gerais, pelas mãos dos jovens e talentosos professores Ana Carolina Brochado Teixeira e Gustavo Pereira Leite Ribeiro, a organização de trabalhos escritos por diversas gerações de estudiosos que indicam, em seu conjunto, a palpitante renovação dos autores nacionais, que exercem a docência com significativa liderança científica em todas as regiões do Brasil. Percebe-se mesmo a formulação de uma cultura jurídica que se afirma, de modo irreversível, no panorama no direito de família e das sucessões. Por outro lado, os temas aqui tratados revelam-se de atualidade impressionante, oferecendo aos leitores o exame analítico de muitas das questões que, ainda ausentes na manualística, agitam os tribunais e a doutrina, relativamente às relações patrimoniais e existenciais reguladas pela Constituição da República, pelo Código Civil e por diversas e recentes leis especiais. Finalmente, do ponto de vista metodológico, a obra propõe reflexão problematizante em torno de questões de forte apelo prático e casuístico, com base no exame dos princípios constitucionais que remodelam o direito de família e das sucessões. Esse enfrentamento dos problemas contemporâneos à luz da legalidade constitucional é benfazeja e permite a compreensão exata do impacto dos princípios da igualdade e da solidariedade na realidade das famílias e das sucessões, definindo-se, a partir daí, nova dogmática que estrema as situações patrimoniais e as existenciais. Estão de parabéns, portanto, os coordenadores, os co-autores e a Editora Mandamentos, que oferecem aos profissionais do direito, estudantes e estudiosos ferramenta utilíssima para se compreender a reconstrução contemporânea dos direitos de família e das sucessões." - Prof. Gustavo Tepedino ________________ Ganhadora :   Ludmylla dos Santos Farina, advogada da Aracruz Celulose S/A, em Vitória/ES ________________ Adquira já o seu : ______________
"Contribuições - Regime Jurídico, Destinação e Controle" Editora: Noeses Autor: Paulo Ayres Barreto Páginas: 229 Preocupado com o que nomeia "descompasso" em torno do tema contribuições em nosso ordenamento (que, alerta o autor, em análise não-exaustiva aparece em 18 usos distintos!) não só na doutrina, mas também nos tribunais, o trabalho em tela propõe-se a "identificar os limites constitucionalmente previstos para essa espécie do gênero tributo". Para o alcance de seu objetivo, a aproximação do objeto a ser investigado leva em conta algumas das advertências kelsenianas, qual seja, a preocupação com um rigor lingüístico que permita reduzir as possibilidades teóricas no momento da interpretação. Importa depurar a linguagem, "apartar tudo o que a esse sistema não pertence". "Estamos convencidos de que, em nosso sistema jurídico, cunhado minudentemente pelo legislador constituinte de 88, o labor exegético no sentido de reduzir fortemente a vaguidade ou imprecisão de conceitos constitucionais haverá de ser intenso." A árdua lavoura a que se refere o autor deverá partir sempre do texto da Constituição de 1988 e chegar até a ocorrência do mesmo conceito na legislação ordinária, a fim de mapear e destacar eventual desvio conceitual ocorrido no percurso. A Constituição Federal de 1998 é rígida, e optou por descrever, em minúcias, o sistema tributário. Todas as espécies foram ali delineadas, e em nenhum momento, e sob nenhuma hipótese, seus contornos poderão ou deverão ser alterados. Propostas e desenvolvidas algumas análises, o autor conclui que de acordo com os limites criados pela Constituição Federal, à definição da espécie tributária contribuição não bastam os critérios de definição da regra-matriz de incidência típica de imposto ou taxa. Terão de ser identificados, também, os motivos que ensejaram sua criação e/ou aumento, bem como a relação de compatibilidade entre esses mesmos motivos e as prescrições constitucionais. Longe de circunscrever-se a terreno teórico, especulativo, o problema possui conotação eminentemente prática, concreta. Se as bordas do conceito de contribuição permanecem esfumaçadas, indefinidas, ora aquém, ora além, certo é que ocorrerá exação onde o texto constitucional não previu, e a segurança jurídica estará comprometida. Muito mais do que exercício hermenêutico, trata-se, portanto, de escudo contra o arbítrio.________________ Ganhadora : Janaina dos Santos de Abreu Freitas, advogada do Banco Panamericano, em São Paulo/SP ________________ Adquira já o seu : ______________
segunda-feira, 24 de novembro de 2008

"Registro de Imóveis - Comentários à Lei 6.015/73"

"Registro de Imóveis - Comentários à Lei 6.015/73" Editora: Del Rey Autor: Sebastião Rodrigues da Costa Páginas: 358 "A vivência quanto ao tema do Registro de Imóveis é gratificante, na medida em que para ali convergem institutos de todos os ramos do direito, todos a buscar proteção da propriedade, por meio da segurança e da publicidade do registro.Ao promover as presentes Anotações Diárias não me preocupou a novidade, mas, sim, a prática do dia-a-dia, em que um pequeno problema se agiganta porque conceitos menores passam, algumas vezes, desapercebidos.Por isso a linguagem é simples, do dia-a-dia, exatamente para que a compreensão do que seja o Registro de Imóveis transmita efetivamente uma idéia de sua real dimensão e presença na vida diária.Esse o objetivo." - Sebastião Rodrigues da CostaSumário : Título I - Das Disposições Gerais Capítulo I - Das Atribuições Arts. 1º e 2º Capítulo II - Da Escrituração Arts. 3º ao 7º Capítulo III - Da Ordem de Serviço Arts. 8º ao 15 Capítulo IV - Da Publicidade Arts. 16 ao 21 Capítulo V - Da Conservação Arts. 22 ao 27 Capítulo VI - Da Responsabilidade Art. 28 Título V - Do Registro de Imóveis Capítulo I - Das Atribuições Arts. 167 ao 171 Capítulo II - Da Escrituração Arts. 172 ao 181 Capítulo III - Do Processo de Registro Arts. 182 ao 216 Capítulo IV - Das Pessoas Arts. 217 ao 220 Capítulo V - Dos Títulos Arts. 221 ao 226 Capítulo VI - Da Matrícula Arts. 227 ao 235 Capítulo VII - Do Registro Arts. 236 ao 245 Capítulo VIII - Da Averbação e do Cancelamento Arts. 246 ao 259 Capítulo IX - Do Bem de Família Arts. 260 ao 265Capítulo X - Da Remição do Imóvel Hipotecado Arts. 266 ao 276Capítulo XI - Do Registro Torrens Arts. 277 ao 288 Título VI - Das Disposições Finais e Transitórias Arts. 289 ao 299 Anexos Referências Bibliográficas Índice ________________ Ganhador : Ricardo Silva, do jurídico do Citibank, em São Paulo/SP ________________ Adquira já o seu : ______________
"Repertório de Jurisprudência de Direito e Processo do Trabalho - 2ª edição" Editora: Premier MáximaAutor: André Luiz Paes de AlmeidaPáginas: 765 Trata-se, o Direito do Trabalho, de disciplina essencialmente relacionada à dinâmica da vida econômica. É ramo do direito em que forças extrajurídicas produzem efeitos práticos em velocidade aguda e em larga proporção. Assim, dos tribunais trabalhistas o mundo dos fatos exige uma postura de balizamento constante dos fatores sociais, um sopesamento assíduo da equação contratual. Importa analisar o que a economia e o avanço tecnológico impõem às relações trabalhistas, o que a sociedade demanda em termos de regulação. Deste quadro deriva o peso auferido pelos entendimentos dos tribunais em matéria trabalhista, sejam eles expressados nas súmulas, em orientações jurisprudenciais ou por meio dos precedentes normativos. É certo que não são vinculantes - que tal força só emana das Súmulas do STF - mas indicam o norte da lei, o propósito a presidir a interpretação. Nesse contexto, de grande utilidade o livro que ora chega às prateleiras, em sua segunda edição. Reunião de julgados e outras decisões pertinentes ao direito laboral, cobre uma diversidade de assuntos que vai do direito material (dano moral na esfera trabalhista, disputas intersindicais, consectários da rescisão do contrato de trabalho em todas as suas nuances, etc) a questões processuais e suas particularidades na Justiça do Trabalho (ação civil pública, ação plúrima, conflito de competência, trânsito em julgado, tutela antecipada, etc.). Que não pairem dúvidas acerca da conveniência de coletânea de julgados em papel, em tempos de internet, em que as decisões e diretrizes estão disponíveis nos sites dos tribunais, passíveis de serem acessadas a partir de nossos escritórios. Tanto para o profissional - que na azáfama do dia-a-dia se embate contra o correr das horas, à cata de decisões ou entendimentos jurisprudenciais luminares para o bem da vida de seu cliente - como para o concursando, ganhará destaque a pré-ordenação, a seleção fundamentada por um rigor metodológico, sistemático. Vê-se que repertório, para o dicionário Aurélio, é "1. matéria metodicamente disposta"; e para o Houaiss, "1. disposição de assuntos em ordem que facilita encontrá-los". Por esse desvelo a presidir as escolhas valerá a antologia. ________________ Ganhador : Wagner Nogueira da Silva, Advogado da Propay Brasil Ltda ________________ Adquira já o seu : ______________