quarta-feira, 12 de dezembro de 2007Doutor José Eduardo Ferraz Monaco
Doutor Monaco se foi, repentinamente, como um suspiro, assim como aconteceu com os meus avós maternos, numa piscada aqui e outra do lado de lá.
Tenho lembranças do Doutor Monaco desde criança, mas ele, por sua vez, já me conhecia antes disso. Viu-me nascer, chorar, engatinhar, e então crescer um tanto até um belo dia, ao chegar para o trabalho, ter o prazer de se deparar com desenhos espalhados pela sua sala, cuidadosamente colocados na véspera, contra o seu Palmeiras e, é claro, como não poderia deixar de ser, avisos de "é proibido fumar", tudo elaborado no alto dos meus 9 ou 10 anos de idade.