Advogada com especialização em direito de família e processo penal, Membro da Comissão de Familia e Sucessões da OAB Santo Amaro, Membro da Comissão de Adoção da OAB Santo Amaro, Professora da ESA.
As mudanças no CC, como o uso de "Direito das Famílias" e a remoção de "matrimônio", refletindo a evolução das relações e a intervenção mínima do Estado.
Maus-tratos sutis a mulheres, mesmo que não físicos, desvalorizam e afetam a convivência com os filhos. Muitas vezes, as mulheres aceitam essa situação por imposição judicial ou acordos de divórcio.
O Brasil tem mais de 1 milhão de casamentos e quase 400 mil divórcios anuais. Casamentos e divórcios movimentam 45% do mercado imobiliário. Mudam também as necessidades habitacionais: solteiros buscam imóveis pequenos e completos, enquanto mães solteiras preferem casas maiores.
Ana Hickmann não solicitou medidas protetivas de urgência após uma agressão por vários motivos possíveis, como medo de afetar seu filho, dúvidas sobre a eficácia da medida, receio de afastamento e preocupações profissionais. A violência física muitas vezes vem após outras formas de abuso, e questões sociais e emocionais podem influenciar na busca por proteção.
O objetivo da lei é garantir segurança à mulher vítima de violência e aos seus dependentes, proporcionando autonomia e proteção, além de promover suporte social para medidas protetivas.
Estudos tem demonstrado que, no auge da violência o ideal é afastar também a prole deste homem violento, até que os ânimos se acalmem, seja feito tratamento e encaminhamento terapêutico para depois ficar restabelecida a visita, especialmente nos casos em que há medida protetiva em vigor.
Trazendo minha experiência pessoal posso dizer que meus filhos, ou melhor, NOSSOS, estão mais maduros, mais unidos entre eles e dentre tantos senões mais COMPREENSIVOS entre eles e conosco.
Não seria isto uma forma de violência psicológica submeter o filho a isto? Não seria o mesmo que dizer: quero ficar com meu pai e não com minha mãe. Ou, ao contrário.