Parte da história do TJ/RS foi destruída em 1949, quando o prédio do Tribunal foi incendiado
Histórico
No Rio Grande do Sul, a história do Judiciário tem início no dia 3 de fevereiro de 1874. Nesse dia, às 11h, foi instalado o Tribunal da Relação de Porto Alegre, com jurisdição sobre as Províncias de São Pedro do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. A Corte, composta por sete Desembargadores, teve como primeiro Presidente o Desembargador João Baptista Gonçalves Campos. Esse foi o berço do atual Tribunal de Justiça do Estado.
Em 1891, 1º de outubro, tendo sido instalado o Supremo Tribunal de Santa Catarina, cessou a jurisdição do Tribunal da Relação de Porto Alegre sobre o território do vizinho Estado.
Dez dias depois da sua extinção, precisamente em 27 de fevereiro, através de decreto, o mesmo General Domingos reativou a Corte, que, em junho de 1892, voltou a sofrer alterações, mas somente em 1893, 13 de janeiro, foi instalado o Tribunal Superior do Rio Grande do Sul, conforme determinava a Constituição. A instalação ocorreu no edifício da hoje denominada Praça Marechal Deodoro, mudando-se da Duque de Caxias, onde estivera instalada a Relação. Em 19 de novembro de 1949, o prédio do Tribunal foi destruído por um incêndio criminoso. O sinistro teve conseqüências que atualmente ainda se fazem sentir, pois que foram reduzidos a cinzas os arquivos e a preciosa biblioteca, em cujas estantes se alinhavam raridades de renomados juristas.
Com a vitória, em 24 de outubro de 1930, da Revolução desencadeada a 3 do mesmo mês, tendo Getúlio Vargas como chefe, foi instituído o Governo Provisório, e dissolvidos todos os órgãos legislativos do País. O Poder Judiciário Federal e dos Estados continuou a ser exercido de conformidade com as leis em vigor, ressalvadas algumas restrições, dentre elas a da exclusão da apreciação pelo Judiciário dos decretos e atos do Governo Provisório e dos interventores federais.
Promulgada em 16 de julho de 1934, a nova Constituição Federal dispôs que competia aos Estados, com observância dos princípios nela estabelecidos, legislar sobre sua divisão e organização judiciárias. Quanto à Magistratura, a investidura nos primeiros graus efetuar-se-ia mediante concurso organizado pela Corte de Apelação, denominação que veio a ser atribuída ao então Superior Tribunal do Estado. Foi nessa Constituição que se veio a estabelecer que, na composição dos Tribunais Superiores, seriam reservados lugares correspondentes a um quinto do número total para que fossem preenchidos por advogados e por membros do Ministério Público. Foi, também, a Carta de 34 que dispôs ser, ao Juiz, vedada atividade político-partidária.
Pela Constituição, outorgada em 10 de novembro de 1937, a Corte Suprema voltou a ter a denominação de Supremo Tribunal Federal, e os Tribunais dos Estados passaram a denominar-se não mais Cortes de Apelação, mas Tribunais de Apelação. Com a queda do Estado Novo, e promulgada a nova Constituição Federal em 18 de setembro de 1946, o Tribunal de Apelação passou a ter a denominação que permanece até hoje, Tribunal de Justiça. A principal inovação introduzida por essa Constituição, no que dizia respeito à Justiça dos Estados, foi a faculdade da criação de Tribunais de Alçada.
O Tribunal passou a funcionar, após o incêndio de 1949, em dependências do Palácio Municipal. Em 1956, houve a mudança
Promulgada a Constituição do Estado do Rio Grande do Sul, em 1989, configurou-se com ela, entre outros pontos, a autonomia do Tribunal de Justiça em prover os cargos de Juiz de Carreira da Magistratura Estadual, sob sua jurisdição, o que até então era prerrogativa do Poder Executivo.
Em 15 de setembro de 1997, por sua maioria, o Órgão Especial do Tribunal Pleno decidiu favoravelmente à unificação do Tribunal de Justiça e Tribunal de Alçada. No mesmo ano, em 23 de dezembro, o Diário Oficial do Estado publicou a Emenda Constitucional nº 22, que unificou as duas Cortes. As grandes mudanças tiveram continuidade com a instalação, em 28 de janeiro de 1998, da 4ª Câmara Criminal no Palácio da Justiça - Prédio II, na Avenida Borges de Medeiros, esquina com Aureliano de Figueiredo Pinto. Este foi o primeiro passo para a passagem de todas as sessões jurisdicionais para o novo prédio do Poder Judiciário. Em 22 de novembro de 1999, o Pleno do Tribunal realizou a última sessão de julgamento na Sala de Sessões no Palácio da Justiça - Prédio I, marcando a passagem de todos os órgãos jurisdicionais ao novo prédio, na av. Borges de Medeiros.
Quanto à unificação, de fato, das duas Cortes de 2º grau, ocorreu em sessão solene realizada no Teatro do Sesi, em 25 maio de 1998, quando 60 magistrados, todos procedentes do Tribunal de Alçada, foram empossados Desembargadores do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul.
Composição
O TJ/RS possui 8.246 funcionários. Abaixo você confere a mesa diretora e a relação dos desembargadores do Tribunal.
Membros :
Des. José Eugênio Tedesco
Des. Aristides Pedroso de Albuquerque Neto
Des. Vasco Della Giustina
Des. Danúbio Edon Franco
Des. Luiz Ari Azambuja Ramos
Des. João Carlos Branco Cardoso
Des. Leo Lima
Des. Marcelo Bandeira Pereira
Des. Marco Aurélio dos Santos Caminha
Des. Gaspar Marques Batista
Des. Arno Werlang
Des. Vicente Barroco de Vasconcellos
Des. Marco Antônio Ribeiro de Oliveira
Des. Newton Brasil de Leão
Des. Sylvio Baptista Neto
Des. Rui Portanova
Des. Jorge Luís Dall'Agnol
Des. Jaime Piterman
Des. Aramis Nassif
Des. Francisco José Moesch
Des. Luís Gonzaga da Silva Moura
Des. Ivan Leomar Bruxel
Des. Amilton Bueno de Carvalho
Des. José Antônio Hirt Preiss
Des. José Francisco Pellegrini
Des. Nelson Antonio Monteiro Pacheco
Desa. Maria Isabel de Azevedo Souza
Des. Cláudio Augusto Rosa Lopes Nunes
Desa. Elba Aparecida Nicolli Bastos
Des. Otávio Augusto de Freitas Barcellos
Des. Constantino Lisbôa de Azevedo
Des. Irineu Mariani
Des. Manuel José Martinez Lucas
Des. Sérgio Fernando de Vasconcellos Chaves
Des. Rubem Duarte
Desa. Elaine Harzheim Macedo
Des. Voltaire de Lima Moraes
Desa. Genacéia da Silva Alberton
Des. Aymoré Roque Pottes de Mello
Des. Ricardo Raupp Ruschel
Des. José Antônio Cidade Pitrez
Des. Marco Aurélio Heinz
Des. José Aquino Flôres de Camargo
Des. Claudir Fidélis Faccenda
Des. Guinther Spode
Des. Marcel Esquivel Hoppe
Des. Carlos Rafael dos Santos Júnior
Desa. Paulo Antônio Kretzmann
Desa. Rejane Maria Dias de Castro Bins
Des. Jorge Alberto Schreiner Pestana
Desa. Mara Larsen Chechi
Desa. Liselena Schifino Robles Ribeiro
Des. Bayard Ney de Freitas Barcellos
Desa. Lais Rogéria Alves Barbosa
Des. Marco Aurélio de Oliveira Canosa
Des. Genaro José Baroni Borges
Desa. Ana Maria Nedel Scalzilli
Des. José Ataídes Siqueira Trindade
Des. Orlando Heemann Júnior
Des. Paulo de Tarso Vieira Sanseverino
Des. Roque Joaquim Volkweiss
Des. Carlos Roberto Lofego Caníbal
Desa. Matilde Chabar Maia
Des. Sejalmo Sebastião de Paula Nery
Des. Alexandre Mussoi Moreira
Des. Luís Augusto Coelho Braga
Des. André Luiz Planella Villarinho
Des. Alzir Felippe Schmitz
Desa. Naele Ochoa Piazzeta
Des. Carlos Cini Marchionatti
Des. Luiz Felipe Silveira Difini
Des. Cláudio Baldino Maciel
Desa. Lúcia de Castro Boller
Des. Breno Pereira da Costa Vasconcellos
Des. Carlos Eduardo Zietlow Duro
Des. Ergio Roque Menine
Des. Nereu José Giacomolli
Des. Mario Rocha Lopes Filho
Des. Rogério Gesta Leal
Des. Angelo Maraninchi Giannakos
Des. Antônio Corrêa Palmeiro da Fontoura
Des. João Batista Marques Tovo
Des. Pedro Celso Dal Prá
Des. Pedro Luiz Rodrigues Bossle
Des. Artur Arnildo Ludwig
Des. Carlos Alberto Etcheverry
Desa. Fabianne Breton Baisch
Desa. Isabel de Borba Lucas
Desa. Angela Terezinha de Oliveira Brito
Des. Umberto Guaspari Sudbrack
Desa. Iris Helena Medeiros Nogueira
Des. Dorval Braulio Marques
Desa. Marilene Bonzanini Bernardi
Des. Antônio Maria Rodrigues de Freitas Iserhard
Des. Dálvio Leite Dias Teixeira
Des. Paulo Roberto Lessa Franz
Des. Odone Sanguiné
Des. Paulo Roberto Félix
Desa. Judith dos Santos Mottecy
Des. Glênio José Wasserstein Hekman
Des. Tasso Caubi Soares Delabary
Des. Paulo Sergio Scarparo
Des. Jorge Luiz Lopes do Canto
Des. Nelson José Gonzaga
Des. Gelson Rolim Stocker
Desa. Agathe Elsa Schmidt da Silva
Desa. Nara Leonor Castro Garcia
Des. Luiz Renato Alves da Silva
Desa. Bernadete Coutinho Friedrich
Desa. Mylene Maria Michel
Des. Liége Puricelli Pires
Des. Jorge Maraschin dos Santos
Des. Romeu Marques Ribeiro Filho
Des. Sandra Brisolara Medeiros
Des. Denise Oliveira Cezar
Des. Ricardo Moreira Lins Pastl
Des. Luiz Roberto Imperatore de Assis Brasil
Des. José Luiz Reis de Azambuja
Desa. Katia Elenise Oliveira da Silva
Des. Eduardo Delgado
Des. Fernando Flores Cabral Júnior
Des. Almir Porto da Rocha Filho
Desa. Vanderlei Teresinha Tremeia Kubiak
Des. Túlio de Oliveira Martins
Desa. Walda Maria Melo Pierro
Desa. Ana Lúcia Carvalho Pinto Vieira Rebout
Desa. Maria José Schmitt Sant'Anna
Des. Marco Antonio Angelo
Des. Mário Crespo Brum
Des. Ney Wiedemann Neto
Desa. Lúcia de Fátima Cerveira
Des. Marcelo Cezar Müller
Desa. Isabel Dias Almeida
Des. Altair de Lemos Júnior
Des. Leonel Pires Ohlweiler
Des. Eduardo Uhlein
Atual presidente
TJ/RS
Palácio da Justiça
Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul
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Palácio da Justiça : prç. Marechal Deodoro, 55 – Centro – CEP 90010-908 - Porto Alegre/RS - (51) 3210-7000
Tribunal de Justiça : av. Borges de Medeiros, 1565 - Praia de Belas – CEP 90110-906 - Porto Alegre/RS - (51) 3210-6000
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Mapa dos Tribunais - Rio Grande do Sul*
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* Dados fornecidos pelo TJ/RS em setembro de 2009. Os resultados (relação processos/juízes, relação processos/des., orçamento/processos) são estimados.
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