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Boletim Empresas de outubro produzido pela Alfabetização Solidária

Confira na íntegra o Boletim Empresas de outubro, produzido pela Alfabetização Solidária, que tem como carro-chefe a "Campanha Adote um Aluno", apoiada por Migalhas.

3/11/2008


Alfabetização Solidária

Boletim Empresas de outubro

Confira na íntegra o Boletim Empresas de outubro, produzido pela Alfabetização Solidária, que tem como carro-chefe a "Campanha Adote um Aluno", apoiada por Migalhas.

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Mais uma vez, ação da rede Ibis supera expectativas

A rede Ibis vem se firmando como um grande parceiro da Alfabetização Solidária, não somente com as contribuições que realiza para a diminuição do analfabetismo entre jovens e adultos no Brasil, mas também como um modelo case de sucesso de ações de Marketing Relacionado a Causas. Isso porque o Café da Manhã Solidário, realizado há seis anos pela rede hoteleira em parceria com a AlfaSol, foi novamente um sucesso e superou todas as expectativas.

A iniciativa, realizada no último dia 12/10, consistiu em reverter parte da renda arrecadada com o café da manhã oferecido pelo hotel para a Campanha Adote um Aluno. Todas as 47 unidades hoteleiras da Rede Ibis, localizadas em 38 cidades brasileiras, envolveram-se na ação. O valor repassado foi muito superior à bem-sucedida ação desenvolvida no ano passado: superou em 51% em relação ao valor arrecadado em 2007, fato que comprova o crescimento e o comprometimento da parceria da rede Ibis com a AlfaSol. Apenas neste ano, a arrecadação corresponde ao valor da adoção de 446 novos alunos do Programa Grandes Centros Urbanos (PGCU).

É o sexto ano consecutivo que a rede Ibis desenvolve uma ação em parceria com a Alfabetização Solidária. As iniciativas integram o Plano de Responsabilidade Social desenvolvido pela rede hoteleira, que buscam mobilizar tanto o público interno como o externo na redução dos índices nacionais de analfabetismo, forte fator de exclusão econômica e social no País.

Dos 5,3 milhões de jovens e adultos brasileiros atendidos pela Alfabetização Solidária até o final de 2006, cerca de 242 mil são alunos nas grandes metrópoles, adotados por pessoas físicas, os chamados "Cidadãos Solidários". Para adotar um aluno é simples: basta ligar para 0800 727 1721 ou acessar o link clicando aqui . O custo da adoção de um aluno é de R$ 21,00 por mês, durante oito meses.

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Escelsa realiza oficina técnica com organizações parceiras

A Escelsa realizou em outubro, no Espírito Santo, uma oficina técnica, da qual participaram representantes da empresa e das organizações da sociedade civil com as quais mantém parceria. A Alfabetização Solidária foi uma das organizações presentes ao evento.

O evento foi aberto pelo gerente do Instituto EDP Energias do Brasil, responsável pelas ações de responsabilidade social do grupo, Paulo dos Santos Ramicelli, que explicou os objetivos e interesses da instituição, apresentando as três áreas de atuação definidas: educação, desenvolvimento local e assistência social. Em seguida, cada organização parceira fez uma exposição do trabalho que desenvolve, destacando principalmente seus objetivos e missão. O intuito das apresentações foi de socializar as ações de responsabilidade civil desenvolvidas pela Escelsa e promover uma maior integração entre as organizações parcerias e o público interno da empresa.

Parceria que se amplia

Desde 2007, a Escelsa é parceira da AlfaSol no atendimento de municípios no Estado de Espírito Santo em cursos de alfabetização. Para o gerente do Instituto EDP, a parceria com a AlfaSol busca atingir um dos principais elementos instituídos no Grupo EDP Energias do Brasil: a responsabilidade social corporativa. "Programas como este têm como propósito a melhoria da qualidade de vida da população atendida pelo Grupo, utilizando um modelo eficiente e inovador de ensino", conta.

De acordo com Paulo, o ensino e a alfabetização no Brasil ainda são fatores de exclusão para as classes mais vulneráveis e precisam de melhorias sustentáveis que consigam acompanhar o desenvolvimento econômico e social do país. "Sendo assim, a partir de parcerias sérias como a da Escelsa com a AlfaSol, proporcionamos cada vez mais a melhoria da sociedade com o foco na educação", conta, acrescentando que, além do acesso à educação, a parceria promove o desenvolvimento local das regiões que atende; já que o aprendizado dos alunos, realizado de maneira mais dinâmica, aperfeiçoa também a formação e atuação dos professores.

Este ano, a parceria com a AlfaSol foi ampliada para a englobar também o TeleSol, o mais recente programa da organização. Isso porque, segundo Paulo, apesar de o Brasil ter conseguido uma melhoria em relação ao número de pessoas alfabetizadas, como os próprios números da PNAD 2007 demonstraram, ainda existem muitos desafios a enfrentar. "O acesso ao ensino no País ainda é muito limitado para grande parte das pessoas que moram em regiões periféricas das cidades. E este é um dos principais fatores que nos motivam a apoiar projetos como o TeleSol, pois ele beneficia jovens e adultos que desejam retomar os estudos, mas que possuem barreiras como a falta de professores qualificados", acredita.

Devido a parceria Escelsa e AlfaSol, o programa TeleSol já está acontecendo em Alegre, no Espírito Santo. A técnica do Comunitas, responsável pelo monitoramento dos projetos sociais da Escelsa, Maria José Quintana, participou dos cursos de formação do TeleSol, que precedeu o início das aulas no município capixaba, e fez uma avaliação extremamente positiva. "Tivemos uma boa receptividade junto aos participantes da capacitação no TeleSol, entre os quais estão professores da rede pública de ensino, além de outros membros da administração pública do município", conta. Ela aproveita para destacar a qualidade do material didático do programa, que utiliza a metodologia Tecendo o Saber, criada pela Fundação Roberto Marinho (FRM), que, de acordo com ela, é extremamente bem elaborado.

O TeleSol leva às salas de aula um aparelho de televisão e outro de DVD para a reprodução das teleaulas, composta por 75 vídeos, além de 12 livros, oito para o aluno e quatro para o professor. Nos vídeos, são narradas histórias que refletem a realidade vivenciada pelos alunos atendidos, como a migração para os grandes centros urbanos, as dificuldades de arrumar um posto de trabalho, entre outros temas.

Além do material didático do TeleSol, Maria José afirmou que a formadora da AlfaSol realizou um ótimo trabalho, "por estar ciente do contexto e do público atendido na comunidade, a formadora trabalhou todo o conteúdo de forma lúdica."

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Instituto Unibanco inaugura Centro de Estudos Tomas Zinner

O Instituto Unibanco, parceiro da Alfabetização Solidária, acaba de reinaugurar seu Centro de Estudos, que recebeu o nome do conselheiro do Instituto e da AlfaSol, Tomas Zinner. Localizado próximo à Rodovia Raposo Tavares e ao Centro Administrativo Unibanco (CAU), em São Paulo, o espaço tem a missão de promover a melhoria do ensino médio, por meio do incremento do rendimento dos alunos e da redução da evasão escolar.

A proposta do Instituto Unibanco é fazer com que o Centro de Estudos Tomas Zinner atue como um espaço de experimentação de princípios e tecnologias educacionais que, depois de validadas, sejam replicadas em outros pontos do País, colaborando para o aperfeiçoamento de políticas públicas voltadas aos jovens.

De acordo com dados do Centro de Estudos, dos 3,6 milhões de alunos matriculados, apenas a metade conclui o Ensino Médio, o que compromete a inserção desses jovens no mercado de trabalho e seu ingresso nas universidades.

Para ajudar a reverter esse quadro, o Centro de Estudos envolverá os estudantes de 21 escolas próximas do espaço, que compõem a chamada Rede de Educação, para participarem de projetos-pilotos, como o Jovem Cientista, voltado para desenvolver habilidades nas áreas de Física, Bioquímica, Matemática e Língua Portuguesa, e o Jovens Aprendizes, que promove a formação profissional de jovens do Ensino Médio e sua colocação no mercado de trabalho. O trabalho será complementado também por meio de excursões culturais, como visitas ao Museu da Língua Portuguesa, ao Centro de Educação Ambiental Villa-Lobos, à Estação Ciência e ao Instituto Moreira Salles.

Estrutura

O Centro de Estudos Tomas Zinner conta em sua estrutura com salas de aula inteligentes equipadas com computadores, material de laboratório de ciências e artes com lousa interativa, biblioteca comunitária com acervo de aproximadamente 40 mil títulos à disposição de usuários cadastrados, gibiteca, auditório para encontros, sessões de cinema, apresentações de teatro, espaço para leitura e sala de informática.

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FUMCAD: nova possibilidade de parceria com a AlfaSol

Para atender às necessidades específicas de grupos sociais e manter o foco na diversidade, a Alfabetização Solidária criou, em parceria com o Instituto World Childhood Foundation Brasil e instituições de ensino superior, um projeto que oferece curso de alfabetização contextualizado para a prevenção da violência sexual e doméstica e para o combate ao abuso e exploração sexual e do trabalho infantil. Intitulado "Prevenção à violência sexual e doméstica, combate ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes e do trabalho infantil por meio da inserção no processo educacional contextualizado de jovens e adultos no município de São Paulo", o projeto é destinado a jovens e adultos não alfabetizados ou com baixa escolaridade nas regiões com alto risco de vulnerabilidade social em São Paulo. Sua implementação foi aprovada pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) para ser financiado por meio do Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de São Paulo (FUMCAD).

O projeto é viabilizado por meio da parceria com empresas e pessoas físicas. Uma vez determinado o interesse em se contribuir, é preciso que as doações sejam efetivadas junto ao FUMCAD, indicando, no momento da doação, o projeto ao qual se destina. É importante destacar que as doações feitas ao Fundo são passíveis de incentivo fiscal, em até 1% do imposto devido para empresas que operam com base no lucro real e em dedução direta de até 6% do imposto de renda para pessoas físicas.

A diretora de desenvolvimento institucional da AlfaSol, Claudia Amalfi Marques, complementa a informação, especificando que, por meio deste mecanismo, existe a possibilidade de as empresas ampliarem a parceria com a AlfaSol, uma vez que algumas delas contam com uma linha de financiamento voltada para investimentos no FUMCAD ou mesmo entre aquelas nas quais haja a possibilidade de aportar recursos para o novo projeto. "Entendemos que, além de ampliarmos as formas de efetivação da parceria com a AlfaSol, estamos indo ao encontro das expectativas que alguns parceiros já manifestaram de também atuar na cidade de São Paulo, ao mesmo tempo em que permanecemos alinhados com nossa missão e não deixar de atentar à realidade dos grandes centros urbanos", informa.

Os interessados em obter informações mais detalhadas sobre a proposta, tanto técnica quanto orçamentária, podem entrar em contato com a equipe da Alfabetização Solidária, que está à disposição junto à Diretoria de Desenvolvimento Institucional, com Claudia Amalfi Marques (claudiaam@alfasol.org.br / (11) 3372-4311) e Isabela Helena De Marchi (isabeladm@alfasol.org.br / (11) 3372-4330).

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Fundação Itaú Social faz análise de projetos sociais privados

A Fundação Itaú Social, instituição parceira da AlfaSol, e o Instituto Fonte apresentaram em outubro os resultados da pesquisa sobre "Avaliação de investimentos sociais no setor privado", realizada pela TNS InterScience junto a 200 empresas para o Projeto de Fortalecimento da Avaliação de Programas Sociais, que é realizado pelo Instituto. "Os resultados foram muito interessantes por permitirem conhecer melhor o pensamento das empresas e a análise que elas fazem das avaliações apresentadas dos projetos do Terceiro Setor nos quais investem", afirma o consultor da AlfaSol presente ao evento, Frederico de Castro Barletta.

A pesquisa, baseada em respostas espontâneas, revelou que a área de avaliação de resultados é ainda embrionária: 90% das avaliações são feitas por equipe interna das empresas, que muitas vezes formatam, executam e avaliam os projetos. Geralmente, o objetivo destas avaliações é a procura por recomendações práticas e que sejam aplicáveis.

Para 28% das empresas pesquisadas, o maior desafio é a construção e seleção de indicadores claros e mensuráveis, sendo que a avaliação é lembrada por 14% das entrevistadas como um desafio permanente ao desenvolvimento do projeto. O grau de envolvimento do público do projeto é apontado por 35% das empresas como um dos critérios utilizados para identificar a qualidade da avaliação, enquanto que 26% abordaram a qualidade do relatório e a riqueza de informações. Apenas 6% disseram não existir critérios válidos.

No mesmo evento, a diretora de Estudos Sociais do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), Anna Maria Peliano, apresentou também os resultados de outra pesquisa feita pelo Instituto junto a um grupo de grandes empresas sobre investimento social privado. Segundo a pesquisa do IPEA, existe um movimento muito grande entre as grandes empresas para criar fundações e, principalmente, institutos para cuidarem da área de responsabilidade social.

A pesquisa apontou ainda que 75% das empresas afirmam realizar avaliação de resultados dos projetos e 81% delas disseram que exigem prestação de contas e auditoria, dados que permitem à diretora do IPEA obter algumas conclusões. "Há uma dificuldade muito grande para as empresas distinguirem entre monitoramento e avaliação, e, além disso, elas não verificam todos os projetos ao mesmo tempo, uma vez que há alguns critérios adotados internamente para selecionar quais os projetos serão avaliados", afirma. A maior motivação das empresas em avaliar os projetos é no intuito de internalizar os conhecimentos produzidos, assim como propiciar a disseminação das experiências e firmar parcerias.

Segundo Anna, a avaliação tem sido utilizada para orientar decisões, como a manutenção ou interrupção de apoio a projetos (42% das entrevistadas), orientar as estratégias e o volume dos investimentos sociais das empresas (32%), verificar o alcance das metas (18%), apoiar o desenvolvimento do próprio projeto (6%) e comunicar resultados positivos (5%). A pesquisa do IPEA revelou também que a maioria das avaliações é feita por meio de análise documental (68%), entrevistas (55%), questionários (49%) e grupos foco (48%).

Entre as empresas que não realizam avaliações dos projetos sociais que apóiam, 28% afirmaram que não o fazem por confiarem nas organizações e 21% afirmaram que faltam recursos financeiros e humanos. A pesquisa também apontou que 17% das empresas avaliam algumas ações, enquanto 2% não acham que é necessária a realização desse procedimento.

O foco das ações sociais também foi outro dado interessante identificado pelo IPEA. De acordo com a pesquisa, a maior parte das empresas têm grande flexibilidade na hora de definir a escolha de seus investimentos, que estão ligados às causas e não aos projetos, sendo educação (74%), cultura (55%) e meio ambiente (53%) os nichos de maior foco de atuação.

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Projeto da Fundação Bradesco fica entre os 10 melhores do Prêmio Victor Civita

A Fundação Victor Civita, parceira da AlfaSol, realiza, desde 2007, o Prêmio Victor Civita Educador Nota 10. Trata-se de uma importante premiação da educação brasileira, que visa identificar, valorizar e divulgar experiências educativas de qualidade, planejadas e executadas por professores em escolas de ensino regular.

Na edição 2008, a premiação contou com quase cinco mil inscritos de todo o Brasil, entre os quais estão 89 projetos elaborados por educadores das escolas da Fundação Bradesco, outra instituição parceira da AlfaSol. Três projetos da Fundação Bradesco ficaram entre os 50 finalistas: Carla Santos Vieira, escola de Natal/RN, Edilaine de Cassia Bergamin, escola de Campinas/SP, e Inês Prates Galindo, escola de Marília/SP, cujo trabalho ficou entre os dez melhores do concurso - o projeto da Profª Inês, intitulado "Cata-pilha", foi desenvolvido junto com os alunos do 1º ano do Ensino Fundamental e teve o objetivo de conscientizar os alunos sobre o prejuízo causado ao meio ambiente pelo descarte inadequado de pilhas.

Os educadores responsáveis pelos projetos que ficaram entre os 10 melhores receberão o prêmio de R$ 10 mil e concorrerão ao título de Educador do Ano.

A AlfaSol parabeniza a Fundação Victor Civita pela iniciativa e a Fundação Bradesco por conquistar mais esse reconhecimento.

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Instituto EDP Energias do Brasil lança Prêmio Energias na Arte

O Instituto EDP Energias do Brasil, mantido pelo grupo EDP Energias do Brasil, e o Instituto Tomie Ohtake estão lançando o Prêmio Energias na Arte, que tem, entre outros objetivos, o de estimular a produção contemporânea pelo público universitário. Carro-chefe do Instituto EDP Energias do Brasil no segmento de artes plásticas, o projeto desenvolvido no Brasil está ancorado em uma experiência já realizada pelo grupo em Lisboa. "A Fundação EDP, em Lisboa, já realiza com sucesso evento semelhante há oito anos e queremos replicar essa iniciativa no Brasil, país que possui jovens com grande potencial, mas ainda inexplorado", afirma o presidente do Instituto EDP Energias do Brasil, António Pita de Abreu.

A primeira edição do prêmio aconteceu em 2004, então direcionado para jovens talentos. Nesta nova edição, que conta com a parceria do Instituto Tomie Ohtake, o Instituto EDP pretende ampliar e aperfeiçoar o projeto, fazendo emergir um trabalho de matriz mais experimental e inédito.

A premiação inclui uma bolsa de um mês na concorrida Gasworks Gallery, em Londres, e também o acompanhamento da produção dos premiados por críticos durante um ano. O anúncio dos vencedores está previsto para o mês de maio do ano que vem, durante a inauguração da exposição dos 30 trabalhos finalistas, que acontecerá na sede Instituto Tomie Ohtake. As inscrições podem ser feitas até 16 de janeiro de 2009 e os interessados podem obter mais informações pelo site www.institutotomieohtake.org.br.

Sobre o Instituto - O EDP Energias do Brasil é uma instituição sem fins lucrativos, responsável pelo desenvolvimento e coordenação das ações ambientais e sócio-culturais da EDP Energias do Brasil, holding que consolida ativos de energia elétrica nas áreas de geração, comercialização e distribuição. Tanto a Enerpeixe, quanto a Bandeirante, Escelsa e Enersul são parceiras da Alfabetização Solidária em 2008 na implantação dos programas Nacional de Alfabetização e TeleSol em municípios dos Estados de São Paulo, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul e Tocantins.

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Na ponta do lápis: Envolverde realiza encontro de comunicação e sustentabilidade

O Instituto Envolverde promoveu, entre os dias 16 e 18 de outubro, o Encontro Latino Americano de Comunicação e Sustentabilidade, que reuniu profissionais de comunicação de redações e assessorias ao lado de empresas que investem em sustentabilidade, além de especialistas em água, amazônia e energia, para discutir formas de se abordar a sustentabilidade nas pautas jornalísticas. De acordo com o editor responsável do Envolverde, Adalberto Wodianer Marcondes, o objetivo do encontro foi o de apresentar outros enfoques da sustentabilidade para que a sociedade seja melhor informada.

Entre os participantes, estava o diretor regional da Inter Press Service América Latina (IPS), Joaquín Costanzo. Em sua análise sobre a cobertura da imprensa sobre a sustentabilidade, ele afirmou que a pauta diária dos veículos de comunicação ainda não dedica à sustentabilidade um espaço relevante. "Além de ampliar o espaço, a informação também deve ser contextualizada e atual, utilizando todos os meios alternativos, não só os tradicionais", acredita. Para ele, os veículos preferem apostar naquilo que já sabem que funciona, "por isso, as matérias são muito parecidas".

O gerente de responsabilidade social e de comunicação institucional da Petrobras, Luis Fernando Maia Nery, fez uma análise da forma como as empresas comunicam suas ações sociais. Para ele, a comunicação é estratégica para as empresas, uma vez que contribui para o estabelecimento de relações humanizadas. "No entanto, a Comunicação não pode ser mera repassadora de estratégias: ela tem que participar da construção de todo o processo que, ao final, irá comunicar. Com isso, constrói-se credibilidade e reputação. E não somente a imagem", alerta.

O incremento do investimento social também foi abordado no evento. A consultora em sustentabilidade ambiental, Flávia Moraes, afirmou que as empresas estão mais atentas às questões de cidadania e interlocução com a comunidade. "As páginas de economia atribuem valor às empresas que possuem programas de sustentabilidade", diz.

Para ela, a premissa atual exige que a empresa ofereça bens e serviços relevantes, porém sustentáveis, interaja com a comunidade, amplie o mercado por meio da inserção de pessoas e desenvolva nos seus funcionários um comportamento ético, cidadão, indutor de sustentabilidade. "É preciso também que a diversidade seja valorizada e que o tratamento ético se estenda a todos os stakeholders da empresa", conta. E dá um conselho: se a sustentabilidade não for incluída no planejamento da empresa como objetivo, ela não caminhará.

Para o diretor da revista Business do Bem, Rogério Ruschel, a sustentabilidade é um excelente negócio, pois quanto mais as empresas adotam valores socioambientais, mais lucratividade elas terão devido aos riscos menores, melhor governança e mais transparência, conquistando a preferência do investidor.

Segundo ele, geralmente as empresas não contabilizam os custos gerados pela perda de insumos e matérias-primas ou os altos custos das apólices de seguros. "Com a sustentabilidade, colhem aumento de produtividade, aumentam a margem de lucro e reduzem o tempo de retorno do capital investido, além de agregar valor à imagem", afirma.

Também presente ao evento, a superintendente de sustentabilidade e comunicação interna institucional do Itaú, Sonia Favaretto, destacou que ainda há muitos conceitos não homogêneos. Para ela, por exemplo, a sustentabilidade não é um tema: é uma nova realidade do mundo. Assim, segundo Sonia, não basta que as empresas façam sustentabilidade apenas pelo marketing. "A reputação vem de um reconhecimento de fato do comportamento, interno e externo, das ações da empresa", conclui.

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Fundação Vale lança novo projeto social

A Fundação Vale acaba de inaugurar a primeira unidade de seu mais novo empreendimento social: a Estação Conhecimento - Núcleo de Desenvolvimento Humano e Econômico - unidade Tucumã. Localizada no Pará, região onde a Vale desenvolve o projeto de níquel da Mina de Onça Puma, a Estação Conhecimento é constituída como uma organização do Terceiro Setor criada e gerida em conjunto com o poder público e a sociedade civil, com o intuito de articular redes sociais para o desenvolvimento local e contribuindo para o desenvolvimento humano e econômico das áreas onde a companhia atua. O presidente da Vale, Roger Agnelli, esteve presente na inauguração e destacou a importância dessa articulação - mantida entre a sociedade, o poder público e a empresa - para fortalecer a rede social.

A unidade inaugurada ocupa uma área de 30 mil metros quadrados e oferecerá atividades e cursos para cerca de mil alunos, na faixa de 7 a 19 anos, que serão atendidos com programas nas áreas de esportes, cultura e educação profissional, atendendo suas potencialidades físicas, emocionais e intelectuais. Dentro do programa Brasil Vale Ouro, que tem por objetivo preparar atletas olímpicos, a Estação Conhecimento oferecerá aulas de natação, judô, atletismo e futebol.

A educação profissional, outro programa da Estação Conhecimento, tem como princípio atender as demandas das comunidades locais. No caso de Tucumã, serão oferecidos cursos nas áreas de saúde (técnico de enfermagem), hotelaria (recepcionista e camareira), informática, construção civil (pedreiro, eletricista, auxiliar de carpintaria e pintor) e serviços (atendimento ao público e garçom). A capacidade inicial é de até mil alunos na área de qualificação profissional e de 80 alunos para o curso técnico de enfermagem.

Esta é a primeira das 31 unidades que a Vale pretende construir até 2010, nos Estados do Pará, Maranhão, Minas Gerais e Espírito Santo, beneficiando 31 mil crianças e adolescentes - cada unidade está estruturada para o atendimento de mil crianças e adolescentes.

O Projeto - A criação da Estação Conhecimento busca integrar os investimentos sociais dos diferentes empreendimentos da Vale, dentro da perspectiva do desenvolvimento territorial, e intensificar o relacionamento com as comunidades por meio de ações concretas locais.

E é resultado do diagnóstico socioeconômico do sudeste do Pará, realizado pela Fundação Vale, em 2006 - um estudo elaborado por uma equipe multidisciplinar composta por 40 profissionais entre arquitetos, sociólogos, historiadores, assistentes sociais, médicos, economistas, educadores, engenheiros e geógrafos, entre outros. Este trabalho ainda foi compartilhado com prefeituras, câmaras municipais, entidades empresariais, ONGs e com o governo estadual do Pará, com o intuito de apresentar o conhecimento adquirido, validá-lo e adotá-lo como importante insumo no diálogo sobre o desenvolvimento integrado da região.

Segundo informações da Vale, a Estação foi concebida em forma de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) porque, assim, terá maior facilidade para contribuir com o desenvolvimento humano e econômico das áreas onde a companhia atua, sempre sustentado no diagnóstico integrado do território e no Plano de Gestão Integrada (PGI) dos investimentos sociais da empresa, realizado em 2006.

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